terça-feira, 28 de setembro de 2010
A força da ignorância – Usando Tom Sawyer para convencer os jovens a poupar para a aposentadoria
De São Paulo, SP.
Se o desespero é a mãe da inovação, então a ignorância deve ser o pai. Nos estágios iniciais de um novo negócio, a proteção contra influências externas pode ser um estímulo poderoso para a criatividade e inovação.
Por quê? Pelo mesmo motivo que as idéias mais criativas e empreendedoras surgem, com frequência, por iniciativa de pessoas mais jovens.
Sabedoria e experiência ajudam uma empresa a crescer e a se manter, mas gerar novas idéias requer uma certa dose de ingenuidade. No contexto do empreendedorismo e geração de idéias, ignorância equivale a mente aberta.
Uma mente vazia é uma mente aberta – vazia de viés, vazia de experiências passadas e vazia de críticas externas. Estar protegido de influências externas permite que dois traços empreendedores vigorem: criatividade e convicção. O primeiro é o mais importante nos estágios das grandes definições iniciais de uma empresa e esse último é vital para mobilizar a equipe para realizar as tarefas, com excelência.
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Série Os Supercentenários – Parte III : Pistas sobre o “segredo” da longevidade dos supercentenários
Série Especial de Reportagens - Projeto QVO VADIS |
O estudo dos supercentenários revela que não existe, aparentemente, nenhum “segredo” da longevidade.
Os supercentenários parecem ser quase tão diversos quanto os indivíduos nas idades mais jovens, a despeito de quase todos serem mulheres, a maioria desfrutar comparativamente de boa saúde até as idades mais avançadas e de nenhum ser grande fumante de cigarros.
A quantidade de supercentenários que não se casou ou que teve poucos filhos parece elevada quando comparada com os padrões de casamento e número de filhos das pessoas que morreram mais jovens.
A teoria evolucionária prevê que deve haver uma troca (trade-off) entre sobrevivência e reprodução. Assim, essa característica dos supercentenários – que precisa ser cuidadosamente verificada e comprovada – pode ser o resultado de genes que reduzem a mortalidade em detrimento da fertilidade.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Só confiamos nos especialistas que concordam conosco – Você acha que devemos poupar para a aposentadoria?
De São Paulo, SP.
Nós pensamos confiar nos especialistas. Porém, um novo estudo publicado no Journal of Risk Research (Jornal das Pesquisas sobre Risco) mostra que nossa opinião é realmente influenciada, não pelo que dizem os especialistas, mas sim por nossas próprias crenças.
Os pesquisadores falaram para alguns voluntários, que participaram do estudo, sobre um cientista renomado que realmente acreditava estarem ocorrendo no mundo as mudanças climáticas.
Os voluntários que antes da pesquisa já acreditavam que o comércio e a indústria podem prejudicar o meio-ambiente, aceitaram o que cientista disse e o viram como um especialista no assunto. Mas, aqueles que ao entrarem no estudo já acreditavam que as atividades econômicas não causam nenhum mal ao meio ambiente, tiveram 70% menos inclinação de ver o cientista como um especialista no assunto e a acreditar no que ele disse.
Então, os pesquisadores inverteram a situação. Eles disseram a diferentes voluntários que o mesmo cientista hipotético, com as mesmas credenciais, era cético em relação às mudanças climáticas.
Dessa vez, os voluntários que não acreditavam nas mudanças climáticas viram o cientista como um especialista, enquanto o outro grupo (dos que crêem nas mudanças climáticas) tiveram 50% menos propensão a ver o cientista como um especialista e a acreditar nele.
Os pesquisadores chegaram a resultados similares ao testar diversos outros assuntos, de lixo nuclear a controle de armas. Conforme declarou um deles: “As pessoas tendem a ouvir com seu próprio viés aquilo que os especialistas dizem, considerando um cientista como um expert (especialista) somente quando a opinião daquele cientista simpatiza com a sua própria opinião”.
Talvez seja essa a razão de poucas pessoas buscarem a ajuda especializada de um consultor atuarial quando vão decidir sobre planos de previdência. Ou seja, como a esmagadora maioria de nós parece acreditar ser necessário poupar para a aposentadoria, qualquer coisa que um leigo diga sobre o assunto, seja um gerente de banco ou um corretor de seguros, passa a ser palavra de especialista, mesmo que esse não seja um atuário....
Forte abraço,
Eder.
Fonte: Adaptado do artigo “We only Trust Experts if They Agree with Us, publicado em Scientific America.com de autoria de Christie Nicholson
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Série Os Supercentenários – Parte II: Longevidade excepcional: Supercentenários, realidade ou ficção?
Série Especial de Reportagens - Projeto QVO VADIS |
Por definição, um Supercentenário é qualquer ser humano que tenha, comprovadamente, vivido 110 anos ou mais.
“Não há evidência de que o limite máximo da vida humana tenha mudado em relação ao que era há centenas de milhares de anos atrás. Continua sendo 115 anos”, escreveu Leonard Hayick, um dos pioneiros da pesquisa moderna sobre o envelhecimento, em seu livro How and Why We Age (1994).
Não é surpreendente que alguns demógrafos antigos não acreditassem em idades superiores a 110 ou 115 anos nas condições da época (Paul Vincent, anos 50: "en l'état actuel des choses").
Entretanto, no mesmo momento em que Leonard escrevia seu livro, a francesa Jeanne Calment já havia excedido o limite de 115 anos de idade para a vida humana. Hoje temos evidências razoavelmente boas de que durante a década de 1990 outros indivíduos tenham igualmente atingido e ultrapassado essa idade.
Podemos, pois, rejeitar confiávelmente a afirmação de que 115 anos é o limite absoluto da longevidade humana.
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sábado, 18 de setembro de 2010
Planos de previdência complementar - Porque você não deve escolher um, sem a ajuda de um consultor atuarial independente!
De São Paulo, SP.
Alguns assuntos na vida, como a seleção de um plano de previdência complementar adequado a suas necessidades, parecem simples à primeira vista.
Porém, existem aspectos ocultos inerentes aos planos de aposentadoria que não são óbvios para quem não é especialista.
Porém, existem aspectos ocultos inerentes aos planos de aposentadoria que não são óbvios para quem não é especialista.
As conseqüências, quando aspectos técnicos relevantes são deixados de lado, podem ser desastrosas...
A passagem abaixo ilustra muito bem o que eu quero dizer e teria, supostamente, ocorrido em Outubro de 1995.
Transcrição do diálogo de rádio entre um navio de guerra da Marinha dos EUA e autoridades Canadenses. O episódio, gravado pelo Chefe das Operações Navais, ocorreu na costa de Newfoundland.
Americanos: Favor alterar o seu curso 15 graus - direção Norte - para evitar colisão.
Canadenses: Recomendamos que você desvie o SEU curso 15 graus – direção Sul - para evitar colisão.
Americanos: Aqui é o Capitão de um navio de guerra da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.
Canadenses: Não. Repito novamente, você deve desviar o SEU curso.
Americanos: AQUI É O PORTA AVIÕES ABRAHAM LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA NAVAL DOS EUA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROIERS, TRÊS CRUZADORES E INÚMEROS NAVIOS DE APOIO. ORDENO QUE VOCÊ MUDE O SEU CURSO 15 GRAUS PARA O NORTE, UM-CINCO GRAUS NORTE, OU TOMAREMOS CONTRA MEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO
Canadenses: Aqui é um farol. Você decide.
* * * * *
Abraço forte,
Eder.
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Série Os Supercentenários – Parte I : O surgimento e a proliferação dos seres humanos centenários
Não existem evidências conclusivas de que tenha ocorrido antes do ano de 1600 a.C. qualquer grande alteração de longo prazo nos níveis de mortalidade do homem.
Durante a maior parte da existência humana a expectativa de vida ao nascer oscilou entre 20 e 30 anos, talvez ficando próxima de 24 anos. Na Europa Ocidental a expectativa de vida atingiu 40 anos somente depois do século de 1800 e chegou aos 50 anos apenas após 1900.
Na maioria dos países desenvolvidos a expectativa de vida hoje está acima dos 80 anos. No Brasil, segundo o IBGE, gira em torno de 73 anos.
Uma análise de como varia a chance de uma pessoa sobreviver até os 100 anos, quando a expectativa de vida aumenta de 20 para 80 anos, fornece uma boa perspectiva para explicar o surgimento dos chamados centenários.
Série especial de reportagens - Projeto QVO VADIS |
Durante a maior parte da existência humana a expectativa de vida ao nascer oscilou entre 20 e 30 anos, talvez ficando próxima de 24 anos. Na Europa Ocidental a expectativa de vida atingiu 40 anos somente depois do século de 1800 e chegou aos 50 anos apenas após 1900.
Na maioria dos países desenvolvidos a expectativa de vida hoje está acima dos 80 anos. No Brasil, segundo o IBGE, gira em torno de 73 anos.
Uma análise de como varia a chance de uma pessoa sobreviver até os 100 anos, quando a expectativa de vida aumenta de 20 para 80 anos, fornece uma boa perspectiva para explicar o surgimento dos chamados centenários.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010
Comemoração pelos 2 anos no ar e o 100º post
De São Paulo, SP.
Em comemoração aos nossos dois anos no ar e a publicação do 100º post, preparamos uma série denominada "Os Supercentenários".
A série é formada por quatro capítulos que serão publicados em sequência, o primero deles nos próximos dias.
Esperamos que vocês apreciem essa série e agradecemos por prestigiarem nosso blog com com sua leitura.
Sua opinião sobre o blog é importante para nós, então, deixe seus comentários sempre que puder.
Forte abraço,
Eder.
Em comemoração aos nossos dois anos no ar e a publicação do 100º post, preparamos uma série denominada "Os Supercentenários".
A série é formada por quatro capítulos que serão publicados em sequência, o primero deles nos próximos dias.
Esperamos que vocês apreciem essa série e agradecemos por prestigiarem nosso blog com com sua leitura.
Sua opinião sobre o blog é importante para nós, então, deixe seus comentários sempre que puder.
Forte abraço,
Eder.
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Fracassos ensinam mais do que sucessos – Poupe para aposentadoria enquanto é tempo!
De São Paulo, SP.
O sucesso é mais doce do que o fracasso, mas parece que o fracasso é de longe um melhor professor e as organizações que falham espetacularmente, com freqüência, são as que mais florescem no longo prazo.
É o que mostra um estudo feito por Vinit Desai, Professor Assistente de Administração na Denver Business School da Universidade do Colorado.
A pesquisa do Prof. Desai, publicada no Academy of Management Journal, se concentrou em empresas que lançam ao espaço satélites, foguetes e ônibus espaciais – uma área onde as falhas são de grande impacto e difíceis de conceber.
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010
10 Passsos inquestionáveis para mudança de comportamento - Uma abordagem biológica para poupar para a aposentadoria
De São Paulo, SP.
Mudar pode ser brutal. Na verdade, pode parecer impossível...
Por quê mudar um comportamento é tão difícil? Porque para modificar um comportamento você, na realidade, tem que mudar seu organismo fisicamente, em nível celular e algumas vezes até num nível molecular.
Hábitos, tradições, comportamentos & cia são, fundamentalmente, apenas ligações físicas formadas por neurônios em seu cérebro.
Entender como isso tudo funciona pode ajudá-lo a administrar, com maior sucesso, as mudanças na sua própria vida.
A comparação mais fácil para se entender como se operam essas mudanças é com um jogo para Iphone chamado FLOverload.
O jogo começa com uma tela cheia de “canos” em diferentes posições. Toda vez que você toca num cano ele sofre uma rotação. A idéia é conectar os segmentos de canos, formando um canal pelo qual a água possa fluir. Se a água sair por um segmento de cano, cujo lado ficou aberto, você perde o jogo (veja o video no final desse post para entender o jogo).
O seu cérebro funciona de forma muito parecida.
Mudar pode ser brutal. Na verdade, pode parecer impossível...
Por quê mudar um comportamento é tão difícil? Porque para modificar um comportamento você, na realidade, tem que mudar seu organismo fisicamente, em nível celular e algumas vezes até num nível molecular.
Hábitos, tradições, comportamentos & cia são, fundamentalmente, apenas ligações físicas formadas por neurônios em seu cérebro.
Entender como isso tudo funciona pode ajudá-lo a administrar, com maior sucesso, as mudanças na sua própria vida.
A comparação mais fácil para se entender como se operam essas mudanças é com um jogo para Iphone chamado FLOverload.
O jogo começa com uma tela cheia de “canos” em diferentes posições. Toda vez que você toca num cano ele sofre uma rotação. A idéia é conectar os segmentos de canos, formando um canal pelo qual a água possa fluir. Se a água sair por um segmento de cano, cujo lado ficou aberto, você perde o jogo (veja o video no final desse post para entender o jogo).
O seu cérebro funciona de forma muito parecida.
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Previdência Complementar
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Os participantes dos planos de previdência estão preparados para o risco, não para a incerteza!
De São Paulo, SP.
Risco ou Incerteza?
Em 1916 Frank Knight era um estudante de doutorado da Universidade de Cornell nos EUA e estava trabalhando na sua dissertação.
Publicada mais tarde com o título de “Risk, Uncertainty & Profit” (Risco, Incerteza e Lucro), a tese de doutarado levou Knight à fama por ter feito o que se reconhece hoje como a distinção entre risco e incerteza.
De acordo com Knight, risco é um evento aleatório cuja probabilidade de ocorrência pode ser conhecida. O risco pode ser mensurado e pressupostamente, gerenciado.
Knight definiu incerteza como um evento aleatório com probabilidade de ocorrência desconhecida. Como esses “riscos desconhecidos” não podem ser medidos, eles certamente não podem ser gerenciados.
Nota: Evento aleatório é qualquer coisa deixada de fora depois que nós pensamos em tudo o que pode ocorrer.
O trabalho de Knight lançou as fundações para a maneira pela qual se lida com riscos hoje no setor financeiro e de seguros.
Risco ou Incerteza?
Em 1916 Frank Knight era um estudante de doutorado da Universidade de Cornell nos EUA e estava trabalhando na sua dissertação.
Publicada mais tarde com o título de “Risk, Uncertainty & Profit” (Risco, Incerteza e Lucro), a tese de doutarado levou Knight à fama por ter feito o que se reconhece hoje como a distinção entre risco e incerteza.
De acordo com Knight, risco é um evento aleatório cuja probabilidade de ocorrência pode ser conhecida. O risco pode ser mensurado e pressupostamente, gerenciado.
Knight definiu incerteza como um evento aleatório com probabilidade de ocorrência desconhecida. Como esses “riscos desconhecidos” não podem ser medidos, eles certamente não podem ser gerenciados.
Nota: Evento aleatório é qualquer coisa deixada de fora depois que nós pensamos em tudo o que pode ocorrer.
O trabalho de Knight lançou as fundações para a maneira pela qual se lida com riscos hoje no setor financeiro e de seguros.
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