segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Série Neurociência & Previdência


De São Paulo, SP.

A Série Neurociência & Previdência tem o intuito de despertar o interesse de empresas, fundos de pensão e seguradoras, para o potencial das pesquisas que estudam o cérebro e o comportamento humano e lidam com psicologia e neurociência, cujos resultados podem ser aplicados nas áreas que envolvem a tomada de decisões financeiras, como a previdência complementar.

A NKL2 tem se dedicado ao estudo e análise de pesquisas de base - com foco nas áreas de Neuromarketing, Psicologia Social e Economia Comportamental – e procurado usar os resultados como ferramenta para ajudar os clientes a enfrentar os desafios cotidianos colocados pelos planos de previdência privada.

Entendemos que essas áreas devem ser complementares, não substitutas, na solução dos problemas enfrentados na implantação, administração e gestão dos planos de aposentadoria.

Sem agregar novos conhecimentos para enfrentar os desafios recorrentes colocados pelos planos de aposentadoria, os profissionais que os administram terão tarefa semelhante à de Sísifo na foto acima.

Wikipidia: Sísifo, um rei da mitologia grega cujo nome significa “tarefa ou trabalho inútil e sem fim”, era considerado o mestre dos truques e da malícia, o mais astuto de todos os mortais. Foi um dos maiores ofensores dos deuses e por ter enganado Tânatos (o Deus da morte), Hades (o Deus dos mortos) e Ares (o Deus da guerra) foi punido e condenado, por toda a eternidade, a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha e toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível.

Essa nova série de posts, que publicaremos aqui no Blog do Eder, abrangerá assuntos como:

- A força da reciprocidade e o processo de adesão
- A força da comparação e o desenho dos planos de previdência
- Tato, decisões e aumento de contribuições
- Histórias, letras e divulgação eficaz de planos
- Dez palavras, pequenas surpresas, grande diferença!

Caso sua organização não queira ser igual a maioria, se seus gestores não buscam a manutenção do “status quo” diante das incertezas, se você não vive num ambiente hostil a novas idéias e se todos não se sentem paralisados pela hiper-competitivade e baixos orçamentos, dê uma chance para a inovação.

Ligue para a NKL2!

Forte abraço,
Eder. 

Fonte: Artigo escrito por Eder C. da Costa e Silva
Crédito de imagem: www.museodelprado.es

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um futuro em perguntas, não em respostas!


De São Paulo, SP.
Aprender a fazer perguntas que façam sentido é algo valioso, porque em nossa área de atividade são poucas as respostas “certas” ....
Fazer grandes perguntas é uma habilidade incrível, mas paradoxalmente, ter as respostas certas pode não ser tão valioso quanto pensamos. O estrategista de negócios, Seth Godin, escreveu recentemente que:
“Você pode agregar valor de duas maneiras: você pode saber as respostas [ou] você pode oferecer as perguntas. Invariavelmente, fazer as perguntas certas ajuda a construir uma carreira de longo prazo bem sucedida, em grande parte porque ninguém tem as respostas certas o tempo todo”
Faz sentido! Ninguém erra fazendo perguntas, mas invariavelmente erramos dando respostas ... além do que, ao fazer as perguntas certas para os clientes, você os coloca na direção correta.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Somos terrivelmente vulneráveis a quem sabe o funcionamento dos padrões de comportamento humano

De São Paulo, SP.
Você pergunta para as pessoas que estão na sua frente na fila da xerox: Desculpe-me, tenho apenas cinco folhas. Posso passar na sua frente porque estou com um pouco de pressa?

Resultado, 94% das pessoas o deixam passar.
Agora, suponhamos que você pergunte: Desculpe-me, tenho apenas cinco folhas. Posso passar na sua frente?

Resultado: Apenas 60% das pessoas o deixam passar.

Você deve estar pensando que as pessoas cederam a vez no primeiro caso devido ao motivo apresentado (estou com pressa).

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sombras, obsolecência do conhecimento e consultoria em previdência complementar

De São Paulo, SP.

Desde 2004, quando fundei a NKL2, passei a desenvolver pesquisas, estudos e projetos buscando incorporar à área de previdência complementar, incessantemente, assuntos inovadores como NeuromarketingEconomia ComportamentalInvestimentos Responsáveis - chamados por alguns de Investimentos Positivos.

Os avanços científicos estão ocorrendo em uma velocidade que torna difícil para as grandes estruturas corporativas acompanhá-los, assimilá-los e a partir daí, desenvolver imediatamente soluções para resolver os problemas do dia-a-dia apresentados pelos clientes.

Numa amostra dos 40 fatores de mudança que influenciarão a forma como o mundo será moldado nos próximos 40 anos, ie entre hoje e 2050, a "Toffler Associates" - uma firma de assessoria organizacional - citou o alto custo da obsolecência do conhecimento.

O termo em inglês usado na análise da Toffler foi "obsoledge" ("obsolemento", em tradução literal) e suas características apontadas foram as seguintes:

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A preocupação não é mais morrer cedo, mas sim viver demais. Seu plano de previdência reconhece isso?

De São Paulo, SP.

A crise econômica causou ruído nos planos de previdência complementar em muitos países ao redor do mundo, porque impôs grandes perdas no patrimônio acumulado pelos participantes.

Também trouxe de volta ao centro das discussões a forma de renda paga pelos planos de previdência, ao contemplar os participantes elegíveis a um benefício de aposentadoria.

Até mesmo governos como os dos EUA finalmente reconheceram que as rendas que não terminam antes da vida do participante são superiores àquelas desenhadas para ser pagas de inúmeras outras formas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

10 questões da previdência privada a considerar em 2011

De São Paulo, SP.
Apesar de muitos dos pontos a seguir não serem propriamente novidades, esses itens nos chamam a atenção, agora no começo de 2011, para coisas importantes e que precisamos considerar ao nos prepararmos para a aposentadoria.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quem se importa com que os outros pensam? O papel de formadores de opinião na divulgação de planos de previdência.

De São Paulo, SP.

Um estudo recente sugere que fatores sociais podem levar você a experimentar algo, mas não necessáriamente o fazem comprar.

Poucos são os produtos hoje que são lançados sem uma estratégia de divulgação através das midias sociais – uma maneira de criar zum, zum, zum, online sobre qualquer coisa à venda.

Pesquisadores do MIT – Massachusetts Institute of Technology sugerem, em uma pesquisa recente, que essa influência tem suas limitações.

“Não sabemos extamente o que queremos dizer quando nos referimos a influência social”, disse Coco Krumme, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo. Ela sugere que precisamos ter uma idéia mais precisa sobre que tipos de influência social realmente afetam o comportamento das outras pessoas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Crise Econômica muda atitude dos fundos de pensão com relação a Governança

Deu em Monte Carlo, Mônaco.


A crise econômica mundial afetou a maneira pela qual os fundos de pensão tratam da Governança e Gestão de Riscos dos Investimentos, conforme discussões levadas a efeito durante o Seminário IPE European Pension Fund Awards - premiação dos melhores fundos de pensão promovida pela Revista Investment & Pensions Europe, ocorrida recentemente em Mônaco.


Karen Stroobants, Diretora Independente do Levi Strauss Pension Fund, da Bélgica, disse: "A principal mudança é que os conselhos deliberativos dos fundos de pensão estão se dando conta de que as coisas podem dar errado”.


“Sete ou oito anos atrás isso, absolutamente, não acontecia. [A crise econômica] foi uma grande surpresa para os conselhos de muitos fundos de pensão e agora eles estão tentando descobrir quais são os sinais de alerta para evitar que essa situação se repita”, continuou Karen.


Isso resultou em alterações na Governança e na Gestão de Riscos dentre os fundos de pensão, cujos mandatos para os gestores de investimentos passaram a ser muito mais detalhados.


David Suetens, Diretor de Gestão de Riscos no ING Investment Management,comentou: "Os mandatos se tornaram muito mais granulares, em outras palavras, muito mais específicos quanto aos parâmetros de risco.


“Antes da crise, nosso cliente Alemão só discutia os riscos dos investimentos conosco quando eramos contratados e nos era dado um mandato. Agora eles querem interagir com frequência ao longo do ciclo de existência do mandato e não apenas com o gestor da carteira e com o CIO, mas também com os responsáveis pelas funções operacionais, para manter o controle tanto dos riscos operacionais quanto dos riscos dos investimentos”, concluiu David.


Karen acrescenta: "Ainda vejo com frequência contratos de duas ou três páginas com os gestores de investimentos. Mas os fundos de pensão precisam descrever em detalhes o que eles querem que seja feito pelos gestores dos ativos e como querem tratar os riscos naquele contrato e então, dali pra frente, mensurar esses elementos”.


O Pensioenfonds SNS REAAL (um grande fundo de pensão Europeu) mudou seus mandatos, há dois anos, para acomodar mais regras sobre que riscos seus gestores de investimentos podem correr.


Mariëtte Simons, Diretora Superintendente do Pensioenfonds SNS REAAL, com sede na Holanda, falou: "É o fundo de pensão que tem que definir as metas para gestão dos invesimentos e o tipo de informação que requer, porque informação demais não tem utilidade”.


Um ponto em que todos concordam: A Governança e a Gestão dos Riscos precisam ser acompanhadas regularmente após a seleção inicial do gestor dos investimentos.


Karen finalizou: "É necesário mais profissionalismos nos conselhos e melhores controles pelas autoridades. A custódia independente deveria ser compulsória”.


A crise econômica global não afetou os fundos de pensão brasileiros tão duramente, quanto o fez com os fundos americanos e europeus.


Mas a lição que eles estão aprendendo lá fora é tão válida para nossos fundos de pensão como para os deles.


Em especial quanto a necessidade de profissionalismo dos membros dos conselhos e diretorias da maioria dos fundos de pensão brasileiros, principalmente os das multinacionais nos quais a dupla função e o decorrente conflito de interesses segue uma realidade, sem ser importunada.


A certificação de conselheiros ajuda, mas não é suficiente.


É necessário, conforme tenho defendido incansávelmente, a total independência dos membros dos conselhos, sem a qual os interesses do fundo de pensão, em sí, não estarão assegurados e as melhores práticas de Governança Corporativa, igualmente válidas para os fundos de pensão, continuarão passando longe dos mesmos no Brasil.


Abraço forte,
Eder.


Fonte: Adaptado do artigo “Crisis changed pension funds' attitude toward governance”, escrito por Nina Röhrbein e publicado no I&PE.
Crédito de imagem: http://www.ipe.com/

sábado, 8 de janeiro de 2011

Quem está conseguindo emprego através das mídias sociais? A Geração Y com nível superior e os Profissionais “conectados”!

De São Paulo, SP.

Será que alguém realmente consegue emprego através de contatos e bate papos nas mídias sociais (ex.: Twiteer, Facebook et coetera)?

Sim, consegue! Mas nem todo mundo consegue.

A “Jobvite”, uma empresa norte-americna de recrutamento através dessas ferramentas, acaba de publicar uma pesquisa cujo título é “The Jobvite Survey: Job Seeker Nation 2010” (em Português, Pesquisa da Jobvite: A Nação em busca de emprego 2010).

O resultado do estudo mostra que os profissionais com salários anuais superiores a US$ 100 mil (algo em torno de R$ 14 mil por mês), junto com os profissinais recebendo entre US$ 25 mil e US$ 49 mil por ano (entre R$ 4 mil e R$ 7 mil por mês) são os mais bem sucessidos na busca de novas colocações por meio das redes de relacionamento da Internet.

Veja os números principais no gráfico abaixo. 




Por quê são esses os profissionais que se saem melhor? Bem, porque os profissionais nas faixas salariais mais elevadas, acima de US$ 100 mil/ano, são aqueles que melhor sabem fazer uso do LinkedIn.

Por outro lado, os profissionais da Geração Y que acabam de sair da faculdade, vão em busca do primeiro emprego de nível superior que geralmente paga entre US$ 29 - 49 mil por ano. E essa é a turma que sabe usar a tecnologia como ninguém!

Já os gerentes de nível médio e os profissionais em meio de carreira são lentos na atualização para uso das novas tecnologias. Estão confortáveis e satisfeitos em seus atuais empregos e talvez não precisem se esforçar...

Por fim, os trabalhadores das faixas salariais mais baixas talvez não tenham acesso as ferramentas tecnológicas nem disponham da capacitação necessária para competir no mundo digital.

Para aqueles que quiserem acessar o relatório completo da pesquisa, segue o link:

http://recruiting.jobvite.com/resources/survey-job-seeker-nation.php


Abraço,
Eder.


Fonte: Adaptado do artigo “Who Got Their Last Job Through Social Networks? College Educated Ys and High-End Professionals”, escrito por Kris Dunn e publicado no “The HR Capitali$t”

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Anti-fragilidade


De São Paulo, SP.

Quanto mais estatísticos você coloca para desenvolver um trabalho mais resultados falsos você obtém, porque quanto mais dados estão disponíveis mais expúria é a relação entre eles.

É difícil se tornar um bilionário ou um trilionário só com base na habilidade, é preciso “sorte”.

Sorte é mais importante do que habilidade porque tem o poder de provocar grandes desvios, desvios muito maiores do que os que podem ser provocados por outras variáveis.

Se você envia pelo correio um pacote contendo algo frágil, você escreve:

“Favor tratar com cuidado”.

Mas o contrário disso, ou seja, se o conteúdo não é frágil, você simplesmente não escreve nada no pacote. Você deveria escrever:

“Não é frágil, não precisa tratar com cuidado excessivo”

Isso é melhor e seria um ganho, em relação a se tratar o pacote sem cuidado nenhum. Da mesma forma, o contrário de ”frágilidade” deveria ser “anti-fragilidade”.

Esses e outros conceitos são abordados na entrevista, com cerca de 13 minutos de duração, conduzida pelo “The Economist” com Nassim Nicholas Taleb, autor do best seller “O Cisne Negro (Black Swan).

Assista ao video em inglês, infelizmente sem legendas em português, através do link abaixo.

Abraço forte,
Eder.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ilusões de ótica, ilusões cognitivas e planos de aposentadoria

De São Paulo, SP.


"De acrodo com uma pseqiusa da Unirvsiadde de Cmarbidge, pulibacda em semetrbo de 2003, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso.

A úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo.

O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Cruisoo, não ahca?"

Nosso cérebro é capaz de nos pregar peças mesmo quando se trata dos sentidos que mais usamos, como a visão.

Assim como ilusões de ótica são comuns e freqüentes, a mente humana também é capaz de nos induzir a ilusões cognitivas, como no exemplo acima.

Se você decidiu escolher sozinho um plano de previdência complementar, não se deixe enganar pelos truques cognitivos comumente usados no mundo do marketing.

O ideal é que você conte com a ajuda de um consultor atuarial independente. Mas você também pode fazer isso sozinho, com o devido cuidado para tomar as decisões mais adequadas para o seu caso.

Forte abraço
Eder.  

Crédito da imagem: Optical Illusions - www.newopticalillusions.com
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Cuidados na Portabilidade

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