De São Paulo, SP
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Você não consegue acessar 99% da Internet porque o Google não entra na Deep Web – Então pesquise sobre planos de previdência no 1% que sobra
De São Paulo, SP
A Internet tem ao menos 4,5 bilhões de websites e todos eles foram indexados por mecanismos de busca como o Google, Bing, Seo e outros.
No entanto, essa enorme quantidade de websites não chega nem perto do que de fato existe lá fora. Estima-se que haja uma quantidade de websites 400 a 500 vezes maior do que aquela que enxergamos na superfície da Internet.
Essa parte da Internet na qual você nunca entrou, chama-se Deep Web ou “Profundezas da Internet”, em tradução livre.
Mas o que faz as profundezas da web serem tão ... profundas?
Na realidade, as profundezas da web são tão acessíveis que você passa por lá toda vez que busca por seus e-mails. O que separa a deep web do resto da Internet é que seus sites simplesmente não podem ser alcançados pelos mecanismos de busca.
A famosa frase “vou googar”, simplesmente não se aplica nessa parte do mundo digital. Você precisa saber o URL (o endereço eletrônico na rede, aquilo que vem depois do https://) ou ter permissão de acesso para ver um site da deep web.
A deep web é tão mundana quanto a superfície da Internet – ela apenas esta envolta por uma fina camada de segredo.
Para acessar e-mails, criar perfis nas redes sociais, comprar serviços por assinatura – como o Netflix – ou qualquer outro serviço na Internet “normal”, você precisa preencher um formulário antes.
Na deep web funciona da mesma forma, a diferença é que nela os sites ficam escondidos dos mecanismos de busca. Por isso algumas pessoas a usam para fins nefastos.
Bem vindo a Dark Web ou Internet Obscura (em tradução livre)
A deep web e a dark web não são sinônimos. A dark web é uma fatia da deep web feita apenas de sites criptografados. Nela, reina o anonimato quase que absoluto. Sites criptografados não tem DNS nem endereços de IP, coisas que tornam os websites identificáveis.
Mas a coisa é ainda mais sinistra: para acessar os sites da dark web, os usuários precisam usar softwares de criptografia que mascaram seus endereços de IP, tornando os usuários da dark web também difíceis de identificar.
Não por acaso, muitos sites no submundo da dark web se especializam na venda de produtos e serviços ilegais. O website, hoje extinto, “Silk Rod” (Rota da Seda), por exemplo, era uma loja de drogas online.
Quando seu criador, um cara chamado Ross Ulbricht, foi preso e sentenciado a prisão perpetua em 2013, o “Silk Road” tinha uma lista de 12.000 drogas proibidas no seu catalogo, indo de maconha a heroína.
A darkweb fornece um manto de sombra para esconder terroristas, homens bomba e todo tipo de criminoso que se pode imaginar. Estima-se que o mercado ilícito da dark web tenha um giro superior a US$ 500.000 por dia.
Apenas o ato de alguém acessar a dark web pode fazer soar alertas no FBI e na NSA – National Security Agency dos EUA.
Parece irônico, mas o “Tor”, o software mais popular para se acessar sites da dark web, foi criado originalmente pela U.S. Navy – a Marinha Americana – e continua sendo financiado pelo governo americano até hoje. Tor é o acrônimo para “ The Onion Router”, conforme o próprio logotipo mostra:
Washington não esta secretamente apoiando os “traders” de heroína online. Existe uma série de outros usos menos obscuros para os serviços de criptografia do Tor.
Quando um ativista politico critica um regime autoritário, por exemplo, tipo Coreia do Norte, Cuba e similares, o Tor pode ajudar a proteger sua identidade. O mesmo vale para proteger qualquer denunciante de atos de corrupção ou mal feitos.
Além disso, existem alguns sites da dark web que não são necessariamente ilegais. Existem, por mais estranho que possa parecer, diversos clubes de leitura / clubes de livro.
Mas se você não quer o FBI ou a NSA batendo na sua porta, pesquise com o Google na Internet “normal” mesmo, um bom plano de previdência para você começar a poupar o mais cedo possível, se quiser ter uma aposentadoria tranquila.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Adaptado do artigo “The Deep Web Is the 99% of the Internet You Can't Google”
escrito por Mae Rice
Credito de Imagem: https://www.coxinhanerd.com.br/deep-web-dark-web/
Marcadores:
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Tecnologia
quinta-feira, 9 de maio de 2019
Quatro palavras que podem dobrar a chance de você conseguir o que está pedindo. Meu pedido para você: poupe para a aposentadoria ...
De São Paulo, SP
Nunca é fácil quando você tem que pedir a uma pessoa
para fazer alguma coisa para você.
Mas existe uma maneira para aumentar suas chances de
obter o que quer. Tudo que você tem a fazer é se lembrar dessas quatro
palavrinhas mágicas:
“Não se sinta obrigado”.
É simples, surpreendentemente eficaz e
cientificamente comprovado. Memorize essas palavras, elas podem dobrar seu
poder de persuasão.
Em Inglês, essas palavras são “but you are free”
(BYAF) e a técnica funciona assim: você tem um pedido para fazer para alguém. Então,
depois do pedido você coloca o “não se sinta obrigado” ou “sinta-se à vontade
para recusar”.
Porque isso funciona?
Em 2013, um acadêmico da área de comunicação chamado
Christopher Carpenter, publicou no Journal
of Comunication Studies um artigo sobre a técnica do BYAF.
No artigo, Christopher descreve o primeiro experimento
feito no ano 2000 pelos pesquisadores franceses Nicholas Guéguen e Alexandre
Pascual, em que essa técnica foi aplicada.
Um dos pesquisadores abordou pessoas andando sozinhas
em um shopping center na França. No grupo de controle, o pesquisador fez um pedido
simples e direto para o desconhecido:
- Com licença Senhor(a), teria algumas moedas para
eu poder pegar o ônibus, por favor?
No outro grupo, de teste experimental, o pesquisador
acrescentou ao final:
-
... mas você é livre para
aceitar ou recusar meu pedido.
As pessoas sob condição de teste experimental se
mostram substancialmente mais inclinadas a atender o pedido feito pelo
pesquisador.
Tem mais, aqueles que doaram as moedas no grupo experimental,
doaram duas vezes mais do que as pessoas do grupo de controle.
Christopher explicou que a técnica BYAF funciona
muito bem porque suaviza a percepção do interlocutor de que sua capacidade de
dizer “não” lhe está sendo subtraída.
Em outras palavras, seu pedido é acompanhado da
possibilidade da pessoa se sentir desobrigada a realiza-lo, tira fortemente a
pressão do seu interlocutor.
Apesar da pesquisa original ter sido feita na
França, a troca para outro idioma não tem nenhuma influência no resultado.
As palavras exatas usadas na frase não têm muita
importância. Guéguen e Pascual também testaram a frase: "obviamente você
não precisa se sentir obrigado” e descobriram que elas são tão eficazes quanto
as da frase original.
Ou seja, de acordo com a meta-analise, o fator mais consistentemente
importante que emergiu nos resultados foi a importância de se reconhecer a liberdade
do interlocutor em dizer “não”.
Portanto, aqui vai meu pedido: poupe para a
aposentadoria, mas não se sinta obrigado viu!
Grande
abraço,
Eder
Fonte:
Adaptado do artigo “These 4 Words Can Double Your Chances of Getting What You
Want”, escrito por Joanie Faletto.
Crédito de Imagem: https://cdn.shortpixel.ai/client/q_lossless,ret_img,w_425/https://clubatbocapointe.com/wp-content/uploads/2017/04/Not-Mandatory-280px.png
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