segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Autoconfissão nas Redes Sociais de Relacionamento da Internet e Ações Trabalhistas
De São Paulo, SP.
Investigadores estão buscando provas nos websites das redes sociais de relacionamento mais populares, como Facebook, MySpace e LinkedIn para ajudar as seguradoras e empresas a se defenderem de ações trabalhistas irregulares impetradas por empregados.
Alguns empregados supostamente inválidos para trabalhar colocam datas e locais de competições esportivas que estão disputando ou da performance de suas bandas de rock, incluindo fotos datadas de suas atividades físicas, dizem os investigadores.
Outros se gabam abertamente de estar enganando seus empregadores com ações por acidentes no trabalho ocorridas na “Segunda-feira de manhã”, quando se machucaram durante o fim de semana bem longe do local de trabalho.
Dados carregados nos sites de relacionamento social com informações pessoais auto-incriminadoras têm aumentado a eficiência das investigações e dos vídeos de segurança, usados por anos para gravar secretamente empregados supostamente inválidos, desempenhando atividades físicas fora do trabalho.
“É a nova filmadora” disse Pierre Khoury sobre os sites de relacionamento. Pierre é um investigador da seguradora Harleysville Group Inc da Pensilvânia- EUA, especializado em investigações trabalhistas. “Agora temos uma nova câmera de vídeo, mas não somos nós que estamos de fato filmando. Eles estão filmando para nós”, completou.
Os sites de relacionamento social estão aumentando a eficiência e reduzindo custos das investigações ao reduzirem o tempo gasto na busca de provas que contradigam os empregados, ao mostrá-los em atividades incompatíveis com suas reclamações trabalhistas por invalidez, disse Howard Schneider, Presidente da Schneider Associates, uma agência de investigação particular com sede em Thousand Oaks, Califórnia - EUA.
Para começar, os investigadores que não tenham uma fotografia ou endereço que o assegurem ter identificado corretamente o empregado que impetrou a ação trabalhista e que foram contratados para seguir, podem achar tais fotos e endereços através do MySpace, Facebook ou outros sites como o Twitter e “classmates.com”, informam os investigadores.
Então, há a lista das atividades físicas.
Em um caso recente envolvendo uma loja de departamentos da região de Los Angeles-EUA, uma vigilância tradicional da casa de um empregado que entrou com uma ação trabalhista contra seu empregador, alegando invalidez devido a problemas de coluna, mostrou-se infrutífera, disse o Sr. Schneider.
Então, os investigadores encontraram o site do reclamante no Facebook e descobriram que ele estava participando de um torneio de boliche e acharam a pista de boliche que ele freqüentava.
“Ficamos surpresos com a quantidade de informação que as pessoas fornecem”. Completou o Sr. Schneider.
Um investigador visitou a pista de boliche e se deparou com uma enorme faixa congratulando o empregado reclamante pelo seu jogo perfeito. Na faixa, havia inclusive a data do jogo, “Posterior a data em que foi impetrada a ação judicial”, disse o Sr. Schneider.
O investigador gravou a faixa em vídeo, como evidência. Depois, filmou o próprio empregado reclamante jogando um torneio de boliche. Para isso, o investigador se misturou entre os familiares e demais espectadores que estavam filmando suas famílias e amigos participando do torneio.
“Foi o caso mais fácil do qual jamais participamos” ponderou Mr. Schneider.
Em outro caso, um empregado que era instrutor de judô e que impetrou uma ação por invalidez total e permanente contra seu empregador, devido a problemas nas costas, colocou na web as datas e locais de suas próximas aulas de judô, disse Frank Pinder, Presidente da Unidade contra Fraude e Investigações Especiais da GlobalOptions Group Inc, uma firma de Orlando, Florida – EUA.
Um participante de rodeios colocou as datas de suas competições, “Temos um vídeo dele em cima de um touro selvagem quando ele deveria estar imóvel na cama”, disse o Sr. Pinder.
Há diversos casos em que o reclamante toca em uma banda de rock durante o tempo livre. Os empregados reclamantes informam as datas de suas apresentações e ainda colocam vídeos de seus shows onde aparecem em close tocando seus instrumentos, acrescentou o Sr. Pinder.
Os investigadores produzem provas para seguradoras, seus respectivos clientes e também, diretamente para empregadores que se auto-seguram, mas raramente sabem o resultado das ações judiciais, disse ele.
A maioria das evidências coletadas é usada para rejeitar as ações trabalhistas ao invés de gerar provas para processar o empregado por fraude, informaram diversas fontes. Não obstante, alguns casos são indicados para esse tipo de processo.
“Um monte de gente coloca coisas que não esperam que as seguradoras vão olhar”, disse o Sr. Pinder. “Sua genealogia, encontros, partidas de boliche, torneios de pesca, clubes de caça.. passatempos, organizações. Então você pode minerar as informações (contra) as ações trabalhistas que eles impetram”.
Como dizia minha avó, mentira tem perna curta. Se alguém quiser começar uma firma de investigações especial desse tipo, eu topo ser sócio. Detesto mentiroso!
Fonte primária: Business Insurance - Roberto Ceniceros
Investigadores estão buscando provas nos websites das redes sociais de relacionamento mais populares, como Facebook, MySpace e LinkedIn para ajudar as seguradoras e empresas a se defenderem de ações trabalhistas irregulares impetradas por empregados.
Alguns empregados supostamente inválidos para trabalhar colocam datas e locais de competições esportivas que estão disputando ou da performance de suas bandas de rock, incluindo fotos datadas de suas atividades físicas, dizem os investigadores.
Outros se gabam abertamente de estar enganando seus empregadores com ações por acidentes no trabalho ocorridas na “Segunda-feira de manhã”, quando se machucaram durante o fim de semana bem longe do local de trabalho.
Dados carregados nos sites de relacionamento social com informações pessoais auto-incriminadoras têm aumentado a eficiência das investigações e dos vídeos de segurança, usados por anos para gravar secretamente empregados supostamente inválidos, desempenhando atividades físicas fora do trabalho.
“É a nova filmadora” disse Pierre Khoury sobre os sites de relacionamento. Pierre é um investigador da seguradora Harleysville Group Inc da Pensilvânia- EUA, especializado em investigações trabalhistas. “Agora temos uma nova câmera de vídeo, mas não somos nós que estamos de fato filmando. Eles estão filmando para nós”, completou.
Os sites de relacionamento social estão aumentando a eficiência e reduzindo custos das investigações ao reduzirem o tempo gasto na busca de provas que contradigam os empregados, ao mostrá-los em atividades incompatíveis com suas reclamações trabalhistas por invalidez, disse Howard Schneider, Presidente da Schneider Associates, uma agência de investigação particular com sede em Thousand Oaks, Califórnia - EUA.
Para começar, os investigadores que não tenham uma fotografia ou endereço que o assegurem ter identificado corretamente o empregado que impetrou a ação trabalhista e que foram contratados para seguir, podem achar tais fotos e endereços através do MySpace, Facebook ou outros sites como o Twitter e “classmates.com”, informam os investigadores.
Então, há a lista das atividades físicas.
Em um caso recente envolvendo uma loja de departamentos da região de Los Angeles-EUA, uma vigilância tradicional da casa de um empregado que entrou com uma ação trabalhista contra seu empregador, alegando invalidez devido a problemas de coluna, mostrou-se infrutífera, disse o Sr. Schneider.
Então, os investigadores encontraram o site do reclamante no Facebook e descobriram que ele estava participando de um torneio de boliche e acharam a pista de boliche que ele freqüentava.
“Ficamos surpresos com a quantidade de informação que as pessoas fornecem”. Completou o Sr. Schneider.
Um investigador visitou a pista de boliche e se deparou com uma enorme faixa congratulando o empregado reclamante pelo seu jogo perfeito. Na faixa, havia inclusive a data do jogo, “Posterior a data em que foi impetrada a ação judicial”, disse o Sr. Schneider.
O investigador gravou a faixa em vídeo, como evidência. Depois, filmou o próprio empregado reclamante jogando um torneio de boliche. Para isso, o investigador se misturou entre os familiares e demais espectadores que estavam filmando suas famílias e amigos participando do torneio.
“Foi o caso mais fácil do qual jamais participamos” ponderou Mr. Schneider.
Em outro caso, um empregado que era instrutor de judô e que impetrou uma ação por invalidez total e permanente contra seu empregador, devido a problemas nas costas, colocou na web as datas e locais de suas próximas aulas de judô, disse Frank Pinder, Presidente da Unidade contra Fraude e Investigações Especiais da GlobalOptions Group Inc, uma firma de Orlando, Florida – EUA.
Um participante de rodeios colocou as datas de suas competições, “Temos um vídeo dele em cima de um touro selvagem quando ele deveria estar imóvel na cama”, disse o Sr. Pinder.
Há diversos casos em que o reclamante toca em uma banda de rock durante o tempo livre. Os empregados reclamantes informam as datas de suas apresentações e ainda colocam vídeos de seus shows onde aparecem em close tocando seus instrumentos, acrescentou o Sr. Pinder.
Os investigadores produzem provas para seguradoras, seus respectivos clientes e também, diretamente para empregadores que se auto-seguram, mas raramente sabem o resultado das ações judiciais, disse ele.
A maioria das evidências coletadas é usada para rejeitar as ações trabalhistas ao invés de gerar provas para processar o empregado por fraude, informaram diversas fontes. Não obstante, alguns casos são indicados para esse tipo de processo.
“Um monte de gente coloca coisas que não esperam que as seguradoras vão olhar”, disse o Sr. Pinder. “Sua genealogia, encontros, partidas de boliche, torneios de pesca, clubes de caça.. passatempos, organizações. Então você pode minerar as informações (contra) as ações trabalhistas que eles impetram”.
Como dizia minha avó, mentira tem perna curta. Se alguém quiser começar uma firma de investigações especial desse tipo, eu topo ser sócio. Detesto mentiroso!
Fonte primária: Business Insurance - Roberto Ceniceros
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