quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Melhor Governança e Gestão de Riscos: Presidente Independente
De São Paulo, SP.
A AIG - American International Group Inc. alterou seu estatuto recentemente para tornar independente o Presidente do seu Conselho de Administração. Trata-se de um passo importante que muitas empresas de capital aberto deveriam dar para melhorar sua governança e gestão de riscos.
Durante os mais de 40 anos como uma empresa de capital aberto, o Presidente do Conselho e Presidente Executivo da AIG foram a mesma pessoa. Isso mudou em 2005, quando Maurice R. Greenberg se aposentou após 37 anos no cargo.
Por alguns meses, em meados de 2008, a presidência do conselho de administração foi ocupada novamente pelo Presidente Executivo, quando Robert Willumstad sucedeu Martin J. Sullivan.
Robert Willumstad deixou a AIG em setembro do ano passado quando a companhia estava em queda e foi salva pelo Departamento do Tesouro do governo Americano.
Há boas razões para as empresas terem um controle mais independente de seus Conselhos de Administração, pois ao procederem assim criam um melhor equilíbrio entre os acionistas e a alta direção da empresa.
As organizações que acompanham a estrutura de governança das empresas, como “The Corporate Library”, costumam classificar a composição dos conselhos das empresas de capital aberto. Aquelas com maior nota são, invariavelmente, as que possuem a maioria dos membros independentes em seus conselhos de administração e que separam os papéis de presidente do conselho do de presidente executivo.
Eu tenho defendido a adoção dessa prática também nos Conselhos Deliberativos dos Fundos de Pensão aqui no Brasil. Hoje existe um conflito de interesses nesses Conselhos porque há membros defendendo os interesses das empresas patrocinadoras, dos participantes ativos e dos assistidos.
Conselheiros independentes trariam um melhor equilíbrio para os fundos de pensão e serviriam como árbitros entre a eterna queda de braço travada por empresa e participantes. Os membros independentes dariam voz na defesa do interesse do próprio fundo de pensão.
Pensem nisso!
Forte abraço,
Eder
Fonte: Business Insurance – Regis Cossia (Risk Literacy)
A AIG - American International Group Inc. alterou seu estatuto recentemente para tornar independente o Presidente do seu Conselho de Administração. Trata-se de um passo importante que muitas empresas de capital aberto deveriam dar para melhorar sua governança e gestão de riscos.
Durante os mais de 40 anos como uma empresa de capital aberto, o Presidente do Conselho e Presidente Executivo da AIG foram a mesma pessoa. Isso mudou em 2005, quando Maurice R. Greenberg se aposentou após 37 anos no cargo.
Por alguns meses, em meados de 2008, a presidência do conselho de administração foi ocupada novamente pelo Presidente Executivo, quando Robert Willumstad sucedeu Martin J. Sullivan.
Robert Willumstad deixou a AIG em setembro do ano passado quando a companhia estava em queda e foi salva pelo Departamento do Tesouro do governo Americano.
Há boas razões para as empresas terem um controle mais independente de seus Conselhos de Administração, pois ao procederem assim criam um melhor equilíbrio entre os acionistas e a alta direção da empresa.
As organizações que acompanham a estrutura de governança das empresas, como “The Corporate Library”, costumam classificar a composição dos conselhos das empresas de capital aberto. Aquelas com maior nota são, invariavelmente, as que possuem a maioria dos membros independentes em seus conselhos de administração e que separam os papéis de presidente do conselho do de presidente executivo.
Eu tenho defendido a adoção dessa prática também nos Conselhos Deliberativos dos Fundos de Pensão aqui no Brasil. Hoje existe um conflito de interesses nesses Conselhos porque há membros defendendo os interesses das empresas patrocinadoras, dos participantes ativos e dos assistidos.
Conselheiros independentes trariam um melhor equilíbrio para os fundos de pensão e serviriam como árbitros entre a eterna queda de braço travada por empresa e participantes. Os membros independentes dariam voz na defesa do interesse do próprio fundo de pensão.
Pensem nisso!
Forte abraço,
Eder
Fonte: Business Insurance – Regis Cossia (Risk Literacy)
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