De São Paulo, SP.
Um grupo de associações de seguradoras, predominantemente norte-americanas, está pressionando o Brasil a abrir definitivamente o mercado interno de resseguros.
O grupo é formado pela American Council of Life Insurers (ACLI), American Insurance Association (AIA), Association of Bermuda Insurers & Reinsurers (ABIR), General Insurance Association of Japan (GIAJ), Property Casualty Insurers Association of America (PCI), Reinsurance Association of America (RAA), e pelo The Council of Insurance Agents & Brokers.
O grupo acusa o governo Brasileiro de práticas protecionistas no setor de resseguros e critica Resoluções do CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
Mais especificamente, pedem a revogação da Resolução CNSP nº 232/2011 (que proíbe transações dentro do mesmo grupo econômico) e da Resolução CNSP nº 225/2010 (que assegura certa reserva de mercado em detrimento de ordens preferenciais).
Ainda, aplaudem um relatório cujo título é “Brazil: Detailed Assessment of Observance of Insurance Core Principles of the International Association of Insurance Supervisors”, através do qual o FMI – Fundo Monetário Internacional demonstra que a regulamentação brasileira dificulta o acesso de companhias estrangeiras ao mercado nacional, prejudica o crescimento econômico do país e impõe barreiras a uma saudável diversificação de riscos.
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A boa notícia é que o mercado brasileiro deve estar ficando a cada dia, mais apetitoso. A má notícia é que ainda há mesmo um resquício de protecionismo e isso prejudica tu, nós, vós e eles, na medida em que tais barreiras impedem a plena competição e a consequente queda nos preços de tudo quanto é seguro no Brasil.
Ou seja, todos pagamos mais caro por seguro de casa, de carro, passagens aéreas, energia elétrica, passeios turísticos, transporte de carga ...
Forte abraço,
Eder.
Fonte: Adaptado do artigo “Insurance Associations Welcome IMF Report on Brazil Reinsurance Market”, publicado no “Insurance Journal”.
Crédito de Imagem: Seguro em Foco - www.segfoco.com.br