São Paulo, SP.
Ao projetar as taxas de mortalidade, os atuários partem dos níveis atuais de mortalidade – ou seja, os percentuais de pessoas que morrem nas várias idades – e fazem estimativas sobre como esses percentuais deverão se alterar no futuro, levando em conta fatores como o desenvolvimento de novos tratamentos médicos e mudanças na incidência de obesidade e tabagismo na população.
A disseminação da prescrição de estatinas para redução do colesterol nos anos 90, para citar um exemplo, foi um dos grandes responsáveis pela melhoria da longevidade naquele período. Melhorias similares na longevidade podem ser esperadas caso a medicina descubra uma cura para o câncer, para a doença de Parkinson ou para o Alzheimer.
De acordo com análises dos meus colegas americanos da Society of Actuaries (SOA) - uma espécie de órgão de classe de atuários americanos - as taxas de mortalidade nos EUA para pessoas com mais de 50 anos tem melhorado, em média, 1% a cada ano desde 1950.