domingo, 30 de agosto de 2009
Quais são os Principais Riscos de Negócios em uma Economia Global e Como se Preparar para Enfrentá-los?
De São Paulo, SP
Os riscos mudam rapidamente em uma economia global. As empresas precisam antecipar hoje os risco de amanhã. Mudanças climáticas, terrorismo, segurança energética, pandemias, os Conselhos de Administração precisam entender os riscos emergentes para dirigirem suas empresas com sucesso em direção ao futuro.
As implicações para os negócios, representadas pelos riscos emergentes foram mapeadas por uma pesquisa conduzida pelo Lloyds 360 Risk Insight. O título: “Pesquisa com os Lideres Globais de Negócios: Prioridades e Preparação contra Riscos”.
Os resultados e as implicações para os negócios são incríveis. Reproduzo a seguir as principais conclusões do estudo, para vocês que tem privilegiado a leitura do Blog do Eder.
Principais resultados:
* As empresas estão se retraindo e evitando assumir riscos, enquanto a crise econômica global continuar a atingi-las
Uma combinação sincronizada de queda global da economia com crise financeira têm causado impactos dramáticos na disposição das empresas em assumir riscos para crescer. Se por um lado, as empresas podem estar impedidas de implementar iniciativas estratégicas pela falta de crédito a custo razoável, por outro, a pesquisa indica que há uma aversão a atividades que possam diminuir as receitas no curto ou médio prazo. As regiões onde está havendo diminuição no apetite por risco são: Rússia, Europa Ocidental e América Latina.
* A economia está dominando hoje a agenda de gestão de riscos
Com tantas empresas ao redor do mundo preocupadas em sobreviver, é compreensível que a economia seja uma prioridade para os executivos seniores. Todas as dez prioridades globais na gestão de riscos estão direta ou indiretamente ligadas à economia. O custo e oferta de créditos estão no topo da lista, seguidos pela flutuação da moeda, risco de insolvência, perda de clientes, grande volatilidade no preço dos ativos, cancelamento de pedidos e o risco de uma regulamentação excessivamente restritiva. Todas essas preocupações podem ser atribuídas diretamente a crise econômica global. Passivos corporativos e risco de imagem, podemos dizer que estão ligados indiretamente à crise financeira. O risco de cancelamento de projetos está, na maioria dos casos, diretamente relacionado com a crise.
* As empresas se sentem pouco preparadas para lida com riscos exógenos
Os riscos identificados pela pesquisa podem ser divididos em duas categorias: “riscos internos”, que caem dentro dos muros da empresa e podem ser controlados pelos executivos e os “riscos exógenos”, relacionados a fatores externos sobre os quais os gerentes possuem controle indireto e limitado. O risco de reputação e o risco relacionado aos passivos corporativos são classificados como riscos internos, os quais a Diretoria pode mitigar usando apólices de seguro ou de alguma forma controlá-los. Outros riscos, como a insolvência de clientes ou o custo e disponibilidade de crédito podem ser chamados de riscos exógenos, porque não podem ser diretamente mitigados através de seguros ou decisões de gestão. Dadas as dificuldades de controle desses riscos, no entanto, as empresas precisam encontrar meios indiretos de gerenciar seu impacto, através de planejamento estratégico e operacional.
* Riscos ambientais e desastres naturais são vistos como baixa prioridade
O grau de importância com que os fatores macroeconômicos têm dominado a agenda de gestão de riscos levanta a questão sobre as empresas estarem menosprezando outros riscos vitais, como riscos ambientais, acidentes da natureza e riscos de saúde, enquanto se esforçam para navegar na crise econômica global. As empresas responderam que estão preparadas para gerenciar essas categorias de risco. Porém, a baixa prioridade que estão atribuindo ‘as mesmas sugere que podem estar emergindo lacunas na habilidade das empresas lidarem com alguns riscos catastróficos de baixa freqüência.
* Os executivos de todas as regiões atribuem a mesma prioridade quando se trata dos riscos ligados ‘a economia e estratégia de negócios, mas há grande divergência nas demais categorias de risco
Foram atribuídas prioridades semelhantes aos riscos econômicos, de regulação, de mercado e de gestão estratégica do negócio. No entanto, quando tratam dos riscos políticos, ambientais, de saúde ou de segurança e exposição ao crime, há grande divergência de prioridade dependendo da região.
* Os “ Top 10” riscos globais
1. Custo e oferta de crédito
2. Flutuação da moeda
3. Insolvência
4. Perda de clientes
5. Grande volatilidade no preço dos ativos
6. Cancelamento de pedidos
7. Regulamentação excessivamente restritiva
8. Passivo corporativo
9. Risco de imagem \ reputação
10. Cancelamento de projetos
É isso aí, espero que lhes seja útil.
Abraço
Eder.
Fonte: Lloyds 360 Risk Insight
Os riscos mudam rapidamente em uma economia global. As empresas precisam antecipar hoje os risco de amanhã. Mudanças climáticas, terrorismo, segurança energética, pandemias, os Conselhos de Administração precisam entender os riscos emergentes para dirigirem suas empresas com sucesso em direção ao futuro.
As implicações para os negócios, representadas pelos riscos emergentes foram mapeadas por uma pesquisa conduzida pelo Lloyds 360 Risk Insight. O título: “Pesquisa com os Lideres Globais de Negócios: Prioridades e Preparação contra Riscos”.
Os resultados e as implicações para os negócios são incríveis. Reproduzo a seguir as principais conclusões do estudo, para vocês que tem privilegiado a leitura do Blog do Eder.
Principais resultados:
* As empresas estão se retraindo e evitando assumir riscos, enquanto a crise econômica global continuar a atingi-las
Uma combinação sincronizada de queda global da economia com crise financeira têm causado impactos dramáticos na disposição das empresas em assumir riscos para crescer. Se por um lado, as empresas podem estar impedidas de implementar iniciativas estratégicas pela falta de crédito a custo razoável, por outro, a pesquisa indica que há uma aversão a atividades que possam diminuir as receitas no curto ou médio prazo. As regiões onde está havendo diminuição no apetite por risco são: Rússia, Europa Ocidental e América Latina.
* A economia está dominando hoje a agenda de gestão de riscos
Com tantas empresas ao redor do mundo preocupadas em sobreviver, é compreensível que a economia seja uma prioridade para os executivos seniores. Todas as dez prioridades globais na gestão de riscos estão direta ou indiretamente ligadas à economia. O custo e oferta de créditos estão no topo da lista, seguidos pela flutuação da moeda, risco de insolvência, perda de clientes, grande volatilidade no preço dos ativos, cancelamento de pedidos e o risco de uma regulamentação excessivamente restritiva. Todas essas preocupações podem ser atribuídas diretamente a crise econômica global. Passivos corporativos e risco de imagem, podemos dizer que estão ligados indiretamente à crise financeira. O risco de cancelamento de projetos está, na maioria dos casos, diretamente relacionado com a crise.
* As empresas se sentem pouco preparadas para lida com riscos exógenos
Os riscos identificados pela pesquisa podem ser divididos em duas categorias: “riscos internos”, que caem dentro dos muros da empresa e podem ser controlados pelos executivos e os “riscos exógenos”, relacionados a fatores externos sobre os quais os gerentes possuem controle indireto e limitado. O risco de reputação e o risco relacionado aos passivos corporativos são classificados como riscos internos, os quais a Diretoria pode mitigar usando apólices de seguro ou de alguma forma controlá-los. Outros riscos, como a insolvência de clientes ou o custo e disponibilidade de crédito podem ser chamados de riscos exógenos, porque não podem ser diretamente mitigados através de seguros ou decisões de gestão. Dadas as dificuldades de controle desses riscos, no entanto, as empresas precisam encontrar meios indiretos de gerenciar seu impacto, através de planejamento estratégico e operacional.
* Riscos ambientais e desastres naturais são vistos como baixa prioridade
O grau de importância com que os fatores macroeconômicos têm dominado a agenda de gestão de riscos levanta a questão sobre as empresas estarem menosprezando outros riscos vitais, como riscos ambientais, acidentes da natureza e riscos de saúde, enquanto se esforçam para navegar na crise econômica global. As empresas responderam que estão preparadas para gerenciar essas categorias de risco. Porém, a baixa prioridade que estão atribuindo ‘as mesmas sugere que podem estar emergindo lacunas na habilidade das empresas lidarem com alguns riscos catastróficos de baixa freqüência.
* Os executivos de todas as regiões atribuem a mesma prioridade quando se trata dos riscos ligados ‘a economia e estratégia de negócios, mas há grande divergência nas demais categorias de risco
Foram atribuídas prioridades semelhantes aos riscos econômicos, de regulação, de mercado e de gestão estratégica do negócio. No entanto, quando tratam dos riscos políticos, ambientais, de saúde ou de segurança e exposição ao crime, há grande divergência de prioridade dependendo da região.
* Os “ Top 10” riscos globais
1. Custo e oferta de crédito
2. Flutuação da moeda
3. Insolvência
4. Perda de clientes
5. Grande volatilidade no preço dos ativos
6. Cancelamento de pedidos
7. Regulamentação excessivamente restritiva
8. Passivo corporativo
9. Risco de imagem \ reputação
10. Cancelamento de projetos
É isso aí, espero que lhes seja útil.
Abraço
Eder.
Fonte: Lloyds 360 Risk Insight
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