De São Paulo, SP.
Quando se trata de selecionar uma firma de consultoria em previdência complementar, o tamanho é realmente importante?
Essa questão tem sido debatida durante anos e a resposta está parecendo ser “não”. Isso fica evidente, já que várias vezes organizações grandes e complexas usam pequenas firmas de consultoria na prestação de serviços. Tamanho pode ter correlação com a variedade na oferta de serviços, particularmente quando se trata de ser atendido em diversos países diferentes, mas nem mesmo a maior firma de consultoria em previdência complementar consegue oferecer tudo aquilo que um cliente pode precisar.
Um argumento que sempre foi válido em favor das pequenas firmas de consultoria é que essas são capazes de prestar serviços personalizados, com atendimento ao cliente feito pelos consultores de nível mais elevado e com maior experiência dentro da firma.
Colocado de forma simples, existe mais de uma maneira para se medir o tamanho de qualquer organização, incluindo firmas de consultoria em previdência complementar.
Por exemplo, as firmas de consultoria em previdência complementar são freqüentemente ranqueadas com base na receita líquida, mas também podem ser agrupadas por quantidade de escritórios, presença geográfica, número de funcionários etc.. Dependendo da perspectiva daquele que mede, todas essas são maneiras válidas para se ranquear as firmas de consultoria. Existe, então, mais de uma maneira para se organizar uma lista das firmas de consultoria atuando no mercado.
Uma patrocinadora ou fundo de pensão em busca de serviços de consultoria, poderia considerar a quantidade de consultores seniores o numero de anos de experiência ou o nível de qualificação do quadro de profissionais como fatores determinantes para escolha de um prestador de serviços.
O tamanho medido através da receita obtida, da quantidade de escritórios ou da presença geográfica, acredito, não reflete integralmente o papel que se espera de uma firma de consultoria. Esse papel, consiste no aconselhamento profissional e independente em todas as fases de um plano de previdência\fundo de pensão, seja no seu desenvolvimento, na sua implantação ou durante a sua gestão. Esse papel de aconselhamento é muitas vezes considerado intrínseco ao que as boas firmas de consultoria deviriam fazer.
Gerentes de Risco entrevistados recentemente nos EUA pela Revista Business Insurancesobre a escolha de uma corretora de seguros, disseram que “tamanho não importa” e que “não é o principal fator” na escolha. Mais importante, disseram, é a “profundidade e qualidade dos serviços”, o “conhecimento e expertise de seus profissionais”, ter “as pessoas certas” que precisam estar acessíveis e “ter acesso ao mercado”. Ainda, “cultura e relacionamento”, “habilidade de alavancar tecnologias” e capacidade de “servir como uma extensão da empresa”, suplantam tamanho.
Guardadas as peculiaridades, penso ser igualmente válidos para as firmas de consultoria em previdência complementar os fatores apontados pelos Gerentes de Risco como os mais importantes na seleção de uma corretora de seguros. Uma patrocinadora ou um fundo de pensão em busca de uma firma de consultoria em previdência complementar podem requisitar em sua solicitação de propostas, perguntas sobre esses fatores.
Uma firma de consultoria em previdência complementar pode ser a No 1 em mais de uma forma, mas as melhores firmas de consultoria em previdência complementar são aquelas consideradas top por quem mais importa: seus clientes.
Forte abraço,
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