De São Paulo, SP.
A pergunta do momento: será que o banco central da Inglaterra, o BoE - Bank of England, empurrará as taxas de juros soberanas (títulos públicos) para território negativo?
Autoridades monetárias do Japão e Europa já deram esse passo, EUA e outros países vem resistindo. Juros baixos reduzem o custo de financiamentos, transferem $ de investidores (ex.: fundos de pensão) para ativos com maior risco, tipo ações, fornecendo mais capital para as empresas cresceram, algo positivo para sair da recessão induzida pelo COVID-19. O lado negativo: poupadores veem suas economias diminuirem e bancos ganham menos, emprestando dinheiro.
Os economistas acham que o BoE vai sinalizar a possibilidade de adotar juros negativos, mas por ora ainda não o fará.
O impacto para nossos fundos de pensão é limitado, mas não inexistente. Muitos tem partido para investimentos no exterior, a maioria em fundos de renda fixa. Se taxas sub-zero continuarem se espalhando, podemos esperar retornos menores.
E o Brasil? Por enquanto, apenas o risco do "Efeito Orloff": eu sou você, amanhã.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Quartz Daily Brief
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