De São Paulo, SP
O Presidente Barack Obama, está pressionando as seguradoras nos EUA a aceitarem sua proposta de reforma do sistema de saúde. Na sexta-feira, 14 de agosto, durante uma viagem a Montana ele declarou que o país estava sendo feito “refém” pelas seguradoras, que se negam a dar cobertura de saúde para as pessoas doentes.
A reforma do sistema de saúde é uma das prioridades do Governo Obama, cujo objetivo é acabar com a prática das seguradoras de saúde que encerram o contrato dos clientes que se tornam doentes ou forçam os pacientes a assumir custos impagáveis.
"Isso está errado. Está levando famílias a falência. Está acabando com empresas. Vamos consertar isso quando aprovarmos a reforma do sistema de saúde nesse ano", disse o Presidente Obama.
A reforma terá um custo de US$ 1 trilhão, mas os benefícios para a população, segundo o governo, incluem a expansão da cobertura de saúde e a diminuição do custo para os consumidores.
O Presidente Obama está enfrentando severas críticas e grande oposição dos Republicanos que o acusam de querer controlar as seguradoras de saúde. Os oposicionistas se apóiam em pesquisas que mostram preocupação com o gigante déficit orçamentário americano. Baseados nos números das pesquisas, os Republicanos alegam que a reforma será um erro pelo qual se pagará caro, especialmente no momento e que o país tenta emergir da pior crise financeira desde a grande depressão de 1929.
Os cidadãos tem questionado os legisladores de forma emocional e às vezes até hostil em sessões de audiência pública.
"Espero que ao responder às preocupações ele consiga mudar as idéias" disse na sexta o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
As pessoas estão preocupadas com diversos aspectos: primeiro o custo e número dois, eles não terão livre escolha", declarou o Presidente do Partido Republicano de Montana, Will Deschamps, em entrevista por telefone à Reuters. “Esta coisa está afundando como uma pedra no vapor”, complementou ele sobre o plano de reforma.
Manifestantes tem interrompido aos gritos recentes audiências sobre o sistema de saúde, organizadas por membros do Partido Democrata no Congresso. Eles capturaram a atenção da mídia e lançaram sombras sobre o debate em torno dos complexos detalhes da reforma.
"As pessoas que fazem mais barulho atraem mais atenção da imprensa", disse David O'Connor, 63, um Democrata que participou do evento de Montana. "Eu acho definitivamente que precisamos de algum tipo de reforma do sistema de saúde", concluiu.
Estamos vendo os EUA tentando resolver aquele que será um dos grandes problemas que as sociedades mundo afora enfrentarão nesse século: a cobertura de assistência médica para a população.
O debate aqui no Brasil ainda nem começou, mas não tardará. Tenho trabalhado junto com algumas empresas na busca de uma solução viável, que permita ao aposentado não apenas ter recursos para pagar as despesas médicas na fase de aposentadoria, mas principalmente, ter algum plano de saúde que se disponha a lhe dar cobertura.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Reuters
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