De São Paulo, SP.
Em 2008 a inflação no ZIMBABWE foi de 516.000.000.000.000.000.000 (quintilhões) porcento, levando o pais a emitir a nota de 100 trilhões de dólares do Zimbabwe (fig. acima) que valiam US$ 30 em 2009, US$ 5 em 2011 e apenas US$ 0,40 em 2015. Como consequência, o governo abandonou sua moeda e aderiu ao dólar americano e ao Rand Sul Africano como moedas oficiais.
A hiperinflação do Zimbabwe ocorreu porque em 2000 houve um êxodo de grande parte da força de trabalho do pais causando um colapso do sistema financeiro. Para conseguir manter os gastos em seus projetos o governo imprimiu Zimdollars em excesso. Dinheiro é como commodity, perde valor quando há abundância dele, i.e., muito dinheiro em circulação leva a inflação, causando perda do valor de compra da moeda.
Será que o futuro do trabalho com novos hábitos - tipo trabalho remoto e o fenômeno dos "nômades digitais", aquela turma que fica se mudando de um pais para o outro e trabalhando a partir de lugares diferentes - poderá levar alguns países a trilhar o caminho do Zimbabwe?
O conselho deliberativo do seu fundo de pensão, que agora investe no exterior, está atento a movimentos desse tipo?
Grande abraço,
Eder.
Fonte: How Much Actual Money Is There in the World?, escrito por Kathryn Whitbourne e Francisco Guzman
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