De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Empresas, fundos de pensão, seguradoras, toda a cadeia de negócios cedo ou tarde, querendo ou não, terá que se alinhar às metas do Acordo de Paris. Para os fundos de pensão, isso implica em refletir em suas demonstrações financeiras os compromissos com a mitigação dos riscos que as mudanças climáticas representam para seus portfolios de investimentos. Palavras e estratégias já não são mais suficientes para demonstrar o compromisso das organizações com os aspectos ESG, é preciso divulgar para todos os “stackeholders” os impactos financeiros e quais medidas estão sendo tomadas na caminhada em direção a uma economia “net-zero” – como se diz em inglês ou carbono-zero, em português. No Reino Unido o “disclosure” (divulgação) dessas informações nos moldes do TCFD – Task Force on Climate-Related Financial Disclosure será obrigatória para todos os fundos de pensão a partir de 2025. No Brasil ainda não temos uma data para isso ... por enquanto.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Os Europeus estão na dianteira. Fundos de pensão como o holandês PFZW, patrimônio de €$ 238 BI, planejam diminuir em 30% a pegada de carbono de seu portfolio até 2025. Os fundos de pensão brasileiros precisam se engajar com as empresas em que investem, mesmo que para isso precisem atuar em conjunto com bancos de investimentos e “asset managers” que contratam para gerir seus portfolios. Um bom começo, que ajudaria bastante os conselhos deliberativos dos nossos fundos de pensão a organizarem seus esforços e ações em torno dos aspectos ESG, seria a criação de um comitê de assessoramento do conselho.
CONCLUSÃO:
“Devemos isso aos nossos participantes e à sociedade”, disse Joanne Kellermann, diretor do segundo maior fundo de pensão da Holanda, ao divulgar as medidas e metas que o fundo vem adotando. O que dizem os diretores do seu fundo de pensão?
Grande abraço,
Eder.
Fonte: “PFZW to reduce carbon footprint by 30% in 2025”, escrito por Tjibbe Hoekstra
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