De São Paulo, SP.
Ao longa da minha carreira, tive a oportunidade de interagir com mais de 100 conselhos deliberativos de fundos de pensão, número esse que segue aumentando.
Vi conselhos genuinamente comprometidos com a excelência e com o futuro de seus fundos de pensão, os chamados "Conselhos Campeões", mas também vi alguns conselhos predominantemente motivados por status, cujos membros estavam basicamente interessados em permanecer no colegiado o maior tempo possível, os chamados "Conselhos Preservacionistas".
Conselhos Preservacionistas, tipicamente, não estão interessados na excelência nem em promover mudanças profundas. Ficar na média (mediocridade vem daí) já basta para esses e buscar a excelência ou grandes transformações pode até ser uma ameaça.
Por isso é tão importante o papel do presidente do conselho. A falta de avaliação da performance de conselhos e conselheiros é hoje, individualmente, o maior problema para a liderança dos colegiados.
Conforme li num artigo publicado o ano passado na Revista Britânica "Pensions Expert", já se foi o tempo em que um conselheiro trazia para seu fundo de pensão, apenas boa vontade ...
Grande abraço,
Eder.
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