De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
“Precariado” é um neologismo para uma classe social e econômica formada por pessoas em situação de precariedade, ou seja, que existem sem previsibilidade ou segurança, afetando o bem-estar material. Precariados não tem uma fonte de renda certa no longo prazo, tipo um emprego permanente tradicional. Se você opta por alugar um imóvel ao invés de comprar um, você se torna um “precariado”.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Estamos entrando num período de transformações rápidas e o mundo vai sair bem diferente dessa pandemia: trabalho remoto, robótica, inteligência artificial, tudo vai mudar. Milhões de pessoas estão pedindo demissão em massa em busca de oportunidades melhores, abrindo mão da segurança de um emprego “9 to 5” e arriscando mais em suas carreiras. As pessoas estão exigindo trabalhar em casa e dizem que vão pedir as contas se forçadas a voltar ao escritório em tempo integral. Querem trabalhar na praia, na montanha ou em cidades com custo de vida mais barato. Os mais aventureiros, chamados de ”nômades digitais” (não é pra qualquer um) querem trabalhar a partir de outros países e estes estão recebendo-os de braços abertos para movimentar suas economias.
CONCLUSÃO:
A “revolução do proletariado” foi substituída por outra, a "revolução do precariado" num mundo com trabalhos instáveis. Já são 55 milhões de americanos trabalhando na “Gig Economy” pulando de um emprego para o outro, atuando como freelance, autônomo, em empresas terceirizadas, como temporários etc. Eles trabalham em plataformas online e para empresas de tecnologia baseadas em apps como Uber, Lyft, TaskRabbit. Porém, liberdade e flexibilidade tem um preço: insegurança financeira, horários incertos, falta de plano de saúde e ... nenhum plano de previdência complementar corporativo.
Grande abraço,
Eder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário