De Sāo Paulo, SP.
As duas forças que movem os negócios hoje em dia são a transformação tecnológica e a transição energética. As duas superpotências estão empatadas, com os EUA liderando a primeira por meio dos avanços na IA e a China a segunda, por dominar a produção dos equipamentos necessários para mudança da matriz energética do planeta.
Numa entrevista para a revista Fortune, Zhang Fan – CEO da Guangzhou Automobile Group Motor Co.; Ltd ou simplesmente GAC, uma das maiores fabricantes de automóveis da China – disse pela qual os fabricantes americanos e europeus de EV (do inglês Electric Vehicles ou Veículos Elétricos) estão perdendo para os chineses a corrida pelo domínio global dos carros elétricos:
“Eu resumo em duas palavras-chave. Uma é ‘velocidade’, a outra ‘disposição’ para mudar. Em termos de velocidade os produtos criados pelos fabricantes de equipamentos originais internacionais têm uma vida útil de seis a oito anos e levam três a cinco anos para desenvolvimento. Para nós (chineses) tudo leva metade”
Os planos de contribuição definida foram o último produto de previdência complementar desenvolvido e criado no setor de fundos de pensão. Os planos DC começaram a dominar a cena nos anos 1980.
De lá para cá já se passaram mais de 40 anos e nenhum novo produto foi criado, nenhuma inovação surgiu, nada efetivamente foi desenvolvido.
Sendo breve, o segmento de previdência complementar está ficando para trás na era da economia digital e está a margem das duas forças que movem os negócios hoje.
Enquanto a maioria das empresas começa a olhar para a transformação tecnológica pelo espelho retrovisor, ela mal apareceu no para-brisa dos fundos de pensão. A contribuição dos fundos de pensão para a transição energética, que poderia ser um ponto de inflexão, dispensa comentários.
E você, o que pensa disso?
Grande abraço.
Eder
Fonte: “The superpower competition between the U.S. and China might be a draw”, escrito por Alan Murray.
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