De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Os fundos de pensão estão enfrentando desafios sem precedentes ao redor do mundo e terão que tomar as maiores decisões estratégicas de toda sua história, enquanto preenchem seus conselhos deliberativos com os conhecimentos e as capacitações corretas. O segmento pode ter apenas cerca de 10 anos para mudar ou enfrentar seu desaparecimento. Com todas as forças e pressões interagindo, se não mudarmos, o pior cenário será o sumiço dos fundos de pensão com os planos corporativos migrando para alguma outra solução, outros tipos de gestão, outras plataformas de investimentos, seja na Austrália, Brasil, EUA ou Reino Unido.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Enfrentando ventos de proa representados pelo futuro do trabalho, ventos de través soprados pelas enormes transformações demográficas, ventos de todas as direções vindos da economia digital, o setor está encrencado. Há questões estruturais a serem resolvidas. Estas vão demandar investimentos razoáveis, isso inclui uma mudança completa nas plataformas e sistemas de tecnologia usadas hoje, para permitir a individualização das soluções, a redução dos custos de administração e investimentos alinhados com uma economia em transição para o carbono zero. Também existem questões técnicas, como o desenvolvimento de novos modelos de plano, com regras e abordagens diferentes de tudo que está por aí. Tem havido pouco ou nenhum movimento nessa direção. A escala para justificar um fundo de pensão significa termos “marcas” fortes, grandes organizações o que requer a formação de alianças para se ter alguma esperança de resolver os problemas. Ao contrário do horizonte de tempo com que trabalham os fundos de pensão, todos esses movimentos precisam ser feitos logo.
CONCLUSÃO:
Há grandes decisões estratégica que os conselhos precisam tomar para assegurar que seus fundos de pensão tenham um futuro. Seja trazendo conselheiros profissionais independentes, consultorias externas ou estudando, é importante que os conselheiros tenham uma opinião abrangente do que pensam estar a caminho e coletivamente tenham uma visão de como responderão. Os conselhos precisam levantar o olhar para além do horizonte, ver a direção para onde o setor caminha. Se quiserem saber onde os fundos estarão nos próximos 10 anos, precisam prever, imaginar, como será o mercado, como serão os consumidores e como isso se alinha com suas estratégias atuais. O que acontecerá com os fundos de pensão daqui a 10 anos, será uma consequência das decisões que tomarem hoje! Quanto tempo eles têm?
Grande abraço,
Eder.
Fonte: “Boards advised to ‘act now to save auto sector”, escrito por Gavin Hinks.
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