De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
O Credit Suisse vem perdendo dinheiro por três trimestres seguidos enquanto a galera de Wall Street dá lucro. Suas ações estão em queda (+40%) desde o começo do ano porque fez apostas ruins, emprestou $ 5,5 BI para Archegos Capital Management, um family office que quebrou e teve outros bilhões de francos suíços congelados em operações com a firma de serviços financeiros Greensill Capital. Sem falar na dívida de $4,1 BI que tem com o Deutsche Bank. Temos um Lehman Brothers 2.0 a vista, só que com esteroides! O Lehman tinha ativos de US$ 600 BI quando submergiu em 2008, o Credit Suisse e o Deutsche têm 4,6 vezes mais, tem US$ 2.800 BI.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
O histórico do Credit Suisse inclui espionagem, lavagem de $$$, fraude fiscal, manipulação de cambio, financiamento do oleoduto Keystone e outros destruidores do clima, ligação com oligarcas Russos etc. O CEO do Credit Suisse – Ullrich Koerner – emitiu um memo interno na sexta-feira passada, declarando que o banco está num momento crítico, mas tudo vai ficar bem. Só sabemos disso porque o memo vazou para a imprensa, mas teremos que esperar os relatórios trimestrais para saber como esse imbróglio vai se desenrolar. Isso contrasta com os projetos de DeFi, porque no novo sistema financeiro descentralizado podemos saber tudo em tempo real. Se o Credit Suisse rodasse no blockchain, teríamos acesso ao seu balanço, a qualidade de seus ativos, ao nível de cobertura do seu capital, todo dia, todo momento, a todo instante.
CONCLUSÃO:
Talvez as
autoridades não deixem os dois bancos quebrarem contaminando o sistema financeiro
global e os coloquem sob intervenção antes disso, conforme aprenderam com a
crise de 2008. Mas uma coisa é certa, o atual sistema é pouco transparente, não
produz informações públicas em tempo real e está a anos luz das inovações da
economia digital, a cryptoeconomia. Lembre-se disso na próxima vez que alguém criticar
o novo sistema financeiro descentralizado que vem surgindo ....
Grande abraço,
Eder.
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