sexta-feira, 29 de setembro de 2023

SEU FUNDO DE PENSĀO QUER EVITAR O EFEITO ORLOFF? ENTĀO, EDUQUE O CONSELHO DELIBERATIVO SOBRE O "DISCLOSURE" DOS RISCOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

 



De Sāo Paulo, SP

👉 No final dos anos 80 a campanha publicitaria da Vodca Orloff caiu no gosto do publico e entrou para a história da propaganda no Brasil.

👉 O bordão do comercial de TV de 1987, que era: “Eu sou você, amanhã” (vídeo acima), cai como uma luva para um alerta que venho fazendo há pelo menos dois anos aos conselhos deliberativos dos fundos de pensão.

👉 Em 2009, após a cúpula do G20, foi criado o FSB – Financial Stability Board, com sede na Basiléia – Suíça, com o objetivo de desenvolver padrões regulatórios e de supervisão para estabilidade do sistema financeiro global.

👉 Em 2017 o FSB criou uma força tarefa visando melhorar a alocação de capital por investidores e gestores, que resultou em recomendações para que as empresas forneçam informações ao mercado sobre os riscos das mudanças climáticas sobre suas operações e seus negócios.

👉 As recomendações, consolidadas em um conjunto de regras, acabaram se transformando em um modelo padrão de divulgação que ficou conhecido com o nome da própria força tarefa: TCFD – Task Force on Climate Related Financial Disclosure.

👉 Em 2021 o órgão regulador dos fundos de pensão do Reino Unido, The Pensions Regulator (TPR), tornou obrigatória a divulgação – seguindo o TCFD - dos riscos das mudanças climáticas sobre os portfolios de investimentos dos fundos de pensão britânicos com patrimônio maior que £$5 Bi.

👉 Em 2022 a obrigatoriedade alcançou os fundos de pensão com patrimônio superior a £$ 1B e a partir de 2025 valerá para os fundos de pensão de todos os tamanhos.

👉 Há cerca de dois meses foi aplicada a primeira multa (£$5.000) em um fundo de pensão (ExxonMobil) no Reino Unido por não ter publicado o relatório dos riscos das mudanças climáticas dentro do prazo legal obrigatório.

👉 No Brasil a obrigatoriedade (ainda) não alcançou os fundos de pensão, mas a Resolução BACEN 139, de 15/09/2021, obrigou uma serie de instituições financeiras a publicar a partir de 2023 o Relatório de Riscos e Oportunidades Sociais, Ambientais e Climáticas (Relatório GRSAC), seguindo o padrão do TCFD.

👉 O fundo de pensão da ExxonMobil perdeu o prazo por um erro administrativo. Tanto que o conselho deliberativo foi contatado pelo TPR e seis dias depois o relatório foi publicado.

👉 Seu fundo de pensão está acordado ou vai olhar para o fundo da ExxonMobil com cara de “Efeito Orloff”?

👉 Ah, só para constar, nenhum fundo de pensão no Brasil, nem os que aderiram ao PRI da ONU, nem os que adotam aspectos ESG em suas políticas de investimentos, publicam o relatório do TCFD ou fazem disclosure para seus participantes, dos riscos das mudanças climáticas sobre seus investimentos 👇

👉 Quando se fala de melhores praticas dos fundos de pensāo brasileiros nessa área, comparados aos internacionais, vale aquela histöria: você quer ser rei dos cachorros ou cachorro do rei? 😎


Grande abraço,

Eder.


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A MAIOR PARTE DA REUNIĀO DO CONSELHO DELIBERATIVO DO SEU FUNDO DE PENSĀO, É DEDICADA A APRESENTAÇĀO DOS ASSUNTOS?

 



De Sāo Paulo, SP.


👉 ... então, na verdade, nāo é uma reunião de conselho, é um “show de PowerPoint”.

👉 Bons tomadores de decisão entendem uma simples verdade: não se pode tomar boas decisões sem uma boa reflexão e uma boa reflexão, requer tempo.

👉 Seu fundo de pensão pode pagar o preço agora ... ou depois.

👉 Uma heurística que pode dizer o quão bom seu conselho deliberativo é em tomar decisões é quanto tempo ele leva discutindo, antes de decidir.

👉 As pessoas mais ocupadas são, frequentemente, aquelas que tomam as piores decisões. Elas não apenas têm menos tempo para pensar sobre os problemas, mas estão sempre ocupadas corrigindo as decisões ruins que tomaram no passado.

👉 Comunicado para enviar aos participantes do seu fundo de pensão 

👇 👇 👇

“Quando eu falo com gestores, eu fico com a sensaçāo de que eles são importantes. Quando eu falo com líderes, eu fico com a sensaçāo de que eu sou importante"


Grande abraço,

Eder.



Fonte: Farnam Street


segunda-feira, 25 de setembro de 2023

UM ASSUNTO IMPORTANTE DEMAIS PARA SER DEIXADO APENAS NAS MĀOS DE TECNOCRATAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

 




De Sāo Paulo, SP.

Quarta-feira passada o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA, a House Financial Services Committee, votou a favor da aprovação da “Lei Anti-Vigilância da Moeda Digital do Banco Central pelo Estado” (em inglês: CBDC Anti-Surveillance State Act).

A lei proíbe o Banco Central Americano, chamado de FED – Federal Reserve, de abrir contas com dólar digital para os indivíduos.

Também proíbe o Departamento do Tesouro (Treasury Department) de solicitar ao FED a emissão de CBDC – Central Bank Digital Currency (moeda digital do banco central) sem aprovação do Congresso americano.

 A lei ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara dos Deputados e depois passar no Senado americano.

Durante as audiências publicas que precederam a votação, o líder do partido Republicano responsável pelo projeto de lei, expressou o que está em jogo:

CBDC é o dinheiro programável, controlado pelo governo, que se não for desenhado para emular o dinheiro vivo, pode dar ao governo federal a capacidade de vigiar e restringir transações dos americanos. Isso não apenas é alarmante. É totalmente antiamericano

Pesquisar pode, mas aprovar teste piloto de uma CBDC, não pode 

A iniciativa, claro, encontra opositores, como a deputada Democrata Waters, membro do comitê. Ela teme que o projeto de lei possa inviabilizar permanentemente os estudos que o FED vem desenvolvendo para potencial criação do dólar digital e as pesquisas sobre os benefícios que diferentes tipos de CBDC podem trazer ao sistema de pagamentos americano.

Os Republicanos, por outro lado, esclareceram que as pesquisa do FED podem continuar, o que o FED não pode fazer é criar uma CBDC. Um deputado Republicano contrário a ideia de testes pilotos de um dólar digital, explicou: 

Contratar pessoas no escritório do FED em São Francisco para desenvolver uma moeda digital do banco central é o equivalente financeiro a permitir que o Império da Guerra nas Estrelas (Star Wars) construa a Estrela da Morte, contanto que prometa não usá-la



As objeções a CBDC incluem privacidade, competitividade e China

A China está conduzindo testes piloto para uso de sua moeda digital do banco central, que em inglês vem sendo chamada de eCNY, tanto no atacado como no varejo.

Se você não está por dentro das CBDC, saiba que existem basicamente dois tipos diferentes de abordagem de moedas digitais sendo testadas pelos bancos centrais ao redor do mundo. Há a chamada Wholesale CBCD (moeda digital de atacado) e a Retail CBDC (moeda digital de varejo).

Os países que estão estudando a moeda digital de atacado, visam usá-la para trocas comerciais entre países e/ou operações entre instituições financeiras. Ou seja, apenas no âmbito de instituições financeiras.

Já a moeda digital de atacado, como é o caso da DREX (moeda digital brasileira), visa a utilização por todos, sejam instituições ou pessoas físicas, como meio de pagamento cotidiano.

Um dos objetivos dos chineses com sua moeda digital do banco central, é desbancar o dólar como moeda padrão para trocas comerciais entre países. O Projeto MBridge envolve o uso da CBDC no atacado, unindo os bancos centrais da China, Hong-Kong, Tailândia e Emirados Árabes Unidos.

Essa é a mesma ideia dos BRICS, que deverão receber seis novos países até o final do ano, de olho na criação de uma moeda digital voltada para trocas comerciais que dispensem o dólar americano. Índia e Emirados Árabes buscam o mesmo. 

A criação de uma moeda digital pelos bancos centrais é inevitável. Não obstante, por envolver uma serie de aspectos estratégicos e de segurança, precisa passar pelo congresso.

Se deixada a cargo apenas dos governos e seus burocratas, não haverá Aliança Rebelde, Skywalker nem confraria de mestres Jedis que nos salvem de um Estado bisbilhoteiro. Já pode ir dando adeus ao seu sigilo bancário.

Grande abraço,
Eder.


P.S.: Quem quiser ouvir a discussão na Comissão de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA, pode acessar esse vídeo (começa após 1 hora e 53 minutos): aqui.


Fonte: “US Congressional Committee passes anti CBDC bill”, escrito por Ledger Insights.





domingo, 24 de setembro de 2023

CONSTRUIR O FUNDO DE PENSĀO DO FUTURO COMEÇA COM PALAVRAS, COM A FORÇA DAS PALAVRAS

 


De Sāo Paulo, SP.


Você acha que fumar mata?

Deixe-me te dizer uma coisa: você sabia que a quantidade de pessoas morrendo de diabetes é três vezes maior do que a de pessoas morrendo por fumar?

No entanto, se eu puxar do meu bolso um chocolate para comer, ninguém vai falar nada sobre o mal que o açúcar pode causar no logo prazo.

Você sabia que a principal causa de câncer de pulmão não é, na verdade, o cigarro? É o seu DNA. Você pode fumar por anos e nada acontecer com você.

Essa guerra global contra o cigarro é apenas para restringir a plantação do tabaco.

________________________

Usei esses argumentos com um grupo de amigos meus. Cinco deles acreditaram, no que eu disse, dois deles começaram a fumar.  

Quando ditas e articuladas da maneira certa as palavras as palavras podem mudar as ideias de uma pessoa. Podem alterar suas crenças.

Você tem o poder de trazer alguém que a vida colocou no fundo do poço e torná-la uma pessoa bem-sucedida ou destruir a alegria de alguém, apenas com palavras.

Isso lhe parece muito bom para ser verdade? A simples escolha de uma palavra pode fazer a diferença entre uma pessoa concordar ou rejeitar sua mensagem.

Você pode ter algo muito bonito para ser dito, mas se disser com as palavras erradas, a mensagem que quer transmitir ... some.

Quando meu filho tinha quatro anos de idade ele tinha o péssimo hábito de escrever nas paredes de casa com lápis de cera (Crayons).

Uma noite entrei no quarto dele e ele estava rabiscando tudo, fazendo círculos pintando freneticamente. Eu disse: “hei, hei, hei! Você é idiota? Nunca mais faca isso de novo”.

Adivinha o que aconteceu? Ele fez novamente.

Ninguém gosta de ser ameaçado, de ser intimidado. O orgulho, não permite que isso aconteça. Ele fez de novo só para me irritar.

Outra noite entrei no quarto dele e dessa vez ele nem parou para olhar para mim, continuou rabiscando, rabiscando. Eu me aproximei dele e disse: “filho vem cá”.

“Não faça isso, você já é um menino grande”. Ele nunca mais pintou as paredes, porque o orgulho dele é ser igual aos meninos grandes.

Você já se perguntou por que a maioria das pessoas não dá a mínima para o “aquecimento global”? Apesar de ser um problema bem sério e poder matar a todos.

Quando você chega em casa e liga a TV, vê um cientista falando sobre aquecimento global assim: 

“Senhoras e senhores, como vocês podem ver dos gráficos as estatísticas para 2023 mostram que o nível dos oceanos esta aumentando, a tabela mostra que os níveis de dióxido de carbono e a terceira camada de ozônio estão numa posição alarmante ...”

A mensagem que eles querem passar nunca é transmitida. O mais importante, se você é considerado um exemplo, se você é admirado, qualquer coisa que você diga é acreditado, suas palavras são tomadas como verdades.

Meu amigo Nasser amava o pai dele, idolatrava o pai dele. Faria qualquer coisa pra deixar o pai feliz, mas o pai dele era o tipo de pessoa difícil de agradar.

Ano após ano o Nasser tentava agradar e o pai não ligava. Primeiro ano na faculdade, o Nasser tirou nota 10 em todas as matérias. Nasser pensou: é isso, dessa vez meu pai vai ficar orgulhoso.

Pegou o telefone e telefonou para o pai: “Pai, tirei dez em todas as matérias! Você está orgulhoso”? Por favor, diga que está orgulhoso pai”.

...e o pai do outro lado da linha falou: “Olha filho, vou ter que telefonar depois, estou ocupado agora”. 

Estou ocupado, uma simples sentença foi a gota d’agua. Nasser começou a beber, entrou nas drogas, passou a sair com más companhias.

Eu perguntei: “Por que Nasser? Por que você está jogando sua vida fora, pela janela?”

O Nasser: “se a pessoa com a qual eu mais me importo no mundo não se importa, porque eu deveria me importar?”

Um dia me telefonaram, o Nasser tinha entrado na emergência, overdose de drogas. Corri para o hospital, vi o Nasser na UTI o monitor: beep, beep, beep ... beeeeeeeeeeeeeep. Vi os médicos tentando ressuscitá-lo ...

Uma única palavra teria salvado a vida dele. As palavras têm poder. 

As palavras são o poder. As palavras podem ser o seu poder. Você pode mudar uma vida, inspirar toda uma nação, tornar esse um mundo melhor.

Não é isso que todos nós queremos? Não é por isso que estamos todos aqui? Sua boca pode expelir veneno ou pode salvar uma alma perdida.

Que esse seja nosso objetivo com o canal “TE CONTEI” no Substack, vamos construir o fundo de pensão do futuro.


Grande abraço,

Eder.



Disclaimer: Este artigo foi baseado no vídeo da apresentação de Mohammen Qhatani sobre “The Power of Words”. Integra do video, abaixo.



 


quinta-feira, 21 de setembro de 2023

QUAL O SENTIDO DE FUNDOS DE PENSĀO, NUM MUNDO PÓS-TRABALHO?

 


De Sāo Paulo, SP.


Cerca de cinco anos atrás, publiquei um artigo cujo título era: “Estamos preparados para um mundo pós-trabalho, no qual a aposentadoria será aposentada?

De lá para cá um rápido avanço dos modelos de aprendizado de máquina chamados de Large Language Model (LLM), fizeram explodir o uso de ferramentas de IA - Inteligência Artificial, tipo o ChatGPT (OpenIA), o Bard (Google) e tantas outras.

As discussões sobre os avanços da IA e o futuro do trabalho tem sido acompanhadas por duas concepções erradas, por dois equívocos, em relação ao futuro do trabalho.

Equívoco #1 - A tecnologia não gera desemprego

O primeiro equívoco é a ideia de que, só porque a tecnologia não causou desemprego no passado, isso não vai acontecer no futuro.

É fácil entender a razão dessa ideia ser tão amplamente disseminada. Por séculos o trabalho tem sido automatizado. Ascensorista, trabalhador rural, metalúrgico, são apenas alguns trabalhos que eram feitos por seres humanos e que agora são feitos por máquinas.

Os seres humanos que foram desalojados de seus empregos, subiram na cadeia de valor ou encontraram novos empregos.

A automação destrói empregos individualmente, mas melhora a eficiência, o que cria riqueza, que gera demanda por produtos e serviços, que cria novos empregos, melhor remunerados e mais interessantes.



No entanto, nem sempre acontece dessa maneira. Em 1915 havia 22 milhões de cavalos trabalhando nos EUA, hoje em dia, a população de cavalos é de 2 milhões.

Não existe nada que os cavalos façam atualmente que as máquinas não possam fazer melhor, mais barato e mais rápido.

A pergunta é se as máquinas desenvolverão, algum dia, a capacidade de fazer praticamente todo trabalho que os seres humanos são capazes de fazer?

A resposta inescapável é: sim, a menos que paremos de desenvolver as máquinas, o que não acontecerá.

A transição para uma economia sem trabalho, provavelmente, vai acontecer de forma rápida, da mesma maneira que uma nova era de desenvolvimento surgiu de imediato a partir do momento em que a água se transformou em vapor e passamos a usar o vapor para impulsionar as máquinas.

Antes da 1ª Revolução das Máquinas - termo que acho muito mais adequado do que “quarta revoluçāo industrial” - haverá muitos trabalhos novos para os humanos porque, como mencionamos antes, a automação aumenta a produtividade, que cria riqueza, que gera demanda, que requer empregos.

Após a 1ª Revolução das Máquinas, a automação continuará a criar novos trabalhos, mas os novos trabalhos serão feitos por máquinas, não por humanos.

Insistir que é impossível a tecnologia gerar desemprego é o mesmo que afirmar que a experiência passada é uma garantia de que teremos os mesmos resultados no futuro. Se isso fosse verdade, o homem não seria capaz de voar …

Assegurar que a tecnologia nunca, jamais, irá gerar desemprego, é enterrar a cabeça no chāo (como fazem os avestruzes), é uma complacência perigosa.


Equívoco #2 – As pessoas trabalham por um propósito

A segunda concepção errada, o segundo equívoco, é achar que o maior desafio imposto pelo desemprego causado pela tecnologia é o propósito, a ideia de que as pessoas trabalham por um propósito, pela busca de um significado na vida.

Não trabalham, as pessoas trabalham por dinheiro.

As pessoas que discutem publicamente o desemprego causado pela tecnologia, geralmente são aquelas que encontram algum grau de significado em seus empregos. São uma minoria.


Para a maioria das pessoas, o propósito do trabalho é colocar comida na mesa. O trabalho, para alguns, pode proporcionar certa estrutura, talvez algum status. Porém, as pesquisas mostram que para a esmagadora maioria dos mortais, o trabalho não está associado a nenhum significado, a nenhum proposito.

A verdade é que encontramos significado e propösito, na família, nos amigos, em nossas crenças, nossos hobbies e nossas paixões.

Existem três grupos de pessoas que provam de modo inequivoco que o trabalho não é necessário para se ter uma vida com significado: os ricos (aristocratas), os confortavelmente aposentados e as crianças.

Fundos de pensāo num mundo sem trabalho?

Contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa por instinto, não é ser pessimista achar que um dia as máquinas irão tirar nosso trabalho, roubar nossos empregos. Pessimismo é achar que os humanos devem ser etrnamente escravos de um salario.


Ser otimista é achar que as máquinas, um dia, poderão nos liberar para fazermos o que quisermos. Brincar, aprender, produzir arte, nos conectar com novos pessoas, viajar, explorar. Poderíamos ter uma segunda era da Renascença.  

O desafio de uma sociedade pós-trabalho não é encontrar um significado, um propósito para a viver, mas sim ter um rendimento.

Uma economia na qual as máquinas fazem todo o trabalho, será altamente produtiva, criando uma riqueza enorme, mas como assegurar que todo mundo receba uma parte dela?


Muita gente acha (alô Suplicy) que uma renda mínima para todos, uma renda básica universal, é uma bala de prata. Porém, aquela palavrinha no meio (básica) é parte dos inúmeros problemas.

Precisamos assegurar para todo mundo muito mais do que uma renda básica universal, acima da linha de pobreza. Deveríamos nos preocupar em proporcionar uma renda capaz de assegurar uma vida com todo conforto, até um padrão de vida luxuoso para todo mundo.



Como fazer isso sem impor uma tributação onerosa naqueles que detém ativos? Que provavelmente acharão uma forma de se evadir dela.

A resposta é uma economia abundante, levando a praticamente zero o custo de tudo aquilo que é necessário para se ter uma vida satisfatória.

Isso pode ser feito, em parte, removendo os humanos de todo o processo de produção, o que é exatamente aquilo que a automação faz. O resultado seria um capitalismo luxuoso integralmente automatizado, definido por Calum Chace no livro “The Economic Singularity” (em tradução livre: “A Singularidade Econômica”).


Há um sem-número de perguntas sobre como fazer essa transição de forma segura, evitando o pânico ,que poderia levar a eleição de políticos ainda piores do que a atual onda de políticos populistas, polarizados, donos da pós-verdade, que temos mundo afora.

Mas há também uma certeza: num mundo pós-trabalho, no qual as maquinas assumirão os empregos, a aposentadoria não fará sentido, muito menos fundos de pensão, mas se tudo der certo, será por uma boa causa.

Ao contrário do que você ouve e lê na mídia, um mundo pós-trabalho está chegando. Se formos inteligentes e dermos um pouco de sorte, será maravilhoso.


Grande abraço,


Eder.



Disclaimer: Esse artigo foi baseado no vídeo “Two fallacies about the future of Jobs”, apresentado por Calum Chase. Quem tiver interesse no vídeo completo, aqui está:



terça-feira, 19 de setembro de 2023

PATRIMÔNIO DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL ATINGE R$ 2,59 TRILHÕES, EQUIVALENTES A 25% DO PIB

 



6m • Edited •De Sāo Paulo, SP.
De Sāo Paulo, SP.

👉 Quando você lê a manchete (☝ titulo do artigo), amplamente divulgada na midia no inicio de setembro de 2023, qual a sua impressāo? Que o segmento de previdência complementar cresceu absurdamente, que está "bombando"? Vamos lá 👇

👉 Nos anos 80, o patrimnio da previdência complementar no país era inferior a R$ 100 bilhões e representava menos de 10% do PIB. Quarenta anos depois, esse patrimonio - em percentual do PIB - mais do que dobrou, passando para 25%.

👉 Esse crescimento, porém, tem muito pouco a ver com a ampliaçāo da cobertura dos planos de previdencia complementar, que seguem focados em pessoas com faixas salariais mais altas (acima do teto de benefïcios do INSS).

👉 Apesar do patrimônio ter crescido bastante, a quantidade de fundos de pensāo (EFPC) e seguradoras operando planos de previdência complementar (EAPC) vem diminuindo no pais, ano após ano, desde o inicio do Seculo XXI.

👉 A reduçāo da quantidade de instituições que administram planos de previdência complementar no Brasil (EFPC e EAPC) é sinal de que o segmento está encolhendo e nāo se expandindo.

👉 Grande parte do aumento do patrimonio se deve ao movimento de inércia, de capitalizaçāo dos planos ao longo do tempo. Nosso sistema de previdencia complementar amadureceu, temos muitos planos com fluxo negativo, pagam mais benefïcios do que recebem de novas contribuições, fechando a conta com os rendimentos dos investimentos.

👉 É preciso ter pensamento critico, fazer uma analise criteriosa das informações, nāo se deixar levar pela primeira impressāo, nāo aceitar tudo pelo valor de face.

👉 Na imagem acima, primeiro você vê um homem correndo numa floresta gelada. Poderia parar por aí, mas quando você analisa a imagem com mais cuidado, se dá conta de que na verdade, se trata de um cachorro ...

Grande abraco,
Eder.

domingo, 17 de setembro de 2023

LIÇÕES DO MUNDO CORPORATIVO



☝ Perguntei a um sábio: 👇
🧐 "Senhor, diga-me em qual área posso construir uma grande carreira?"

✌ Ele me disse com um sorriso: 👇
😎 "Seja um bom ser humano. Há um monte de oportunidades nessa área e muito pouca competiçāo."

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Transformando digitalmente os fundos de pensão na nova era do trabalho




De Sao Paulo SP.


Fustigados pelas tremendas transformações sociais, econômicas e tecnológicas da era digital, chacoalhados pelas mudanças no mundo do trabalho e desafiados pelas inovações da cryptoeconomia, os fundos de pensāo se encontram numa encruzilhada da historia 👇👇👇

Nos próximos dez anos, cerca de 50% da força de trabalho atual dos fundos de pensão e de suas atuais patrocinadoras, estarāo aposentados.

Serāo substituídos por novas gerações de profissionais, jovens acostumados a interagir com aplicativos velozes e com experiencias fantásticas dos usuários.

Os próximos empregados dos fundos de pensão costumam usar o Facebook, o TikTok, o Instagram, o BeReal. Eles esperam trabalhar com sistemas que funcionem com um workflow semelhante 👇👇👇


Mas parece haver uma grande diferença entre a expectativa e a realidade, eles trabalharão num mercado em que muitos fundos de pensão ainda usam planilhas em suas análises de riscos e registram suas políticas e diretrizes em PDFs.

Os fundos de pensão deveriam se perguntar: eu quero ser expert em quê? E deveriam fazer suas escolhas: o que vamos priorizar? A partir dai, deveriam buscar parceiros que sejam “best in class” naquilo que decidiram não ser seu foco principal.

O mercado de fundos de pensāo é pasteurizado, tem pouca diferenciaçāo, adota produtos praticamente identicos, sofre de falta de criatividade e inovações, mas uma convergência de fatores pode ajudar a mudar tudo isso 👇👇👇

Ao invés disso, os fundos de pensão procuram ser bons na avaliação de riscos, na gestão dos investimentos, no pagamento dos benefícios, em todas as suas operações, mas não têm a capacitação (nem estão tentando ter) para construir um excelente workflow voltado para fazer toda essa gestão da forma que as novas gerações apreciam e querem. Então, os jovens irão embora, eles não ficarão.

A análise de dados sempre ocupou papel central nos fundos de pensão. Por décadas, o foco esteve nos dados individuais dos participantes para as avaliações atuariais, nas projeções de renda vitalícia, nos cálculos de morte e invalidez ...

Só que hoje em dia a análise de dados tomou esteróides 👇👇👇


Se aprendemos algo nos últimos 7 anos, esse algo foi que o ritmo das mudanças, tem sido muito, muito rápido. Pense no final do ano passado, menos de um ano atrás. O ChatGPT surgiu de repente, em apenas dois meses atingiu 100MM de usuários e explodiu com as análises de dados e tudo o mais.

Os fundos de pensão precisam mudar suas estratégias, construídas para o longo prazo e investimentos incrementais e se voltar para a realidade imediata, na qual o foco na análise de dados (data analytics) precisa ser acelerado.

O impacto da análise de dados sobre os negócios vem acontecendo em uma velocidade dramática. Aqueles que a abraçarem rapidamente serão realmente competitivos, enquanto aqueles que demorarem .... 👇👇👇


Tomando como exemplo os planos multiportfolio. Quando você olha o processo de escolha do perfil de investimentos, onde o participante alocará suas contribuições, percebe que todo material de educação financeira, os folhetos sobre os perfis de investimentos, os documentos disponibilizados para que façam suas escolhas, são muito bons, mas todos em PDF.

Quando esses roteiros são empilhados junto com duzentos outros documentos com orientações - que o participante precisa tomar conhecimento - e se espera que o participante adote alguma ação com base neles, bem, isso será muito difícil e complicado para os participantes.

O workflow não é desenhado para mostrar ao participante, no momento certo da decisão, a informação real sobre performance e riscos dos portfolios, grau de risco etc, para que ele faça sua escolha.

O processo deveria ajudar o participante a dedicar mais tempo para pensar e decidir e não para ele gastar tempo vasculhando informações em texto, em PDFs e com tarefas administrativas.

A grande tendencia, que vai direcionar a elaboração das ferramentas de interação com os participantes, são sistemas inteligentes de recomendação, a otimização dos modelos gerais e dos apps para mostrar a informação certa, no momento certo.

Esse deveria ser o foco da construção de soluções pelos fundos de pensāo. Eles deveriam se armar com inteligência para responder os desafios dos participantes e fazer mais por eles.

No entanto, os fundos de pensão atualmente estão presos em silos, oferecem um único produto: “planos de aposentadoria” e entregam um único tipo de serviço em prol da segurança financeira futura das pessoas.

Os fundos de pensão precisam ser capazes de entregar um conjunto mais abrangente de produtos, serviços e soluções que ajudem as pessoas na busca pela segurança financeira.

Precisam usar análise de dados, identificar necessidades, evoluir nas soluções, agregar inteligência nos processos e facilitar as decisões dos participantes.

Minha formação básica é em modelagem de riscos atuariais. Quando eu comecei a fazer avaliações atuariais nos anos 80, tínhamos inúmeros processos para validar a qualidade e fidedignidade dos dados individuais dos participantes.

Isso não mudou muito de lá para cá, a não ser enviar esse trabalho para países com mão-de-obra mais barata, como a Índia, quando o ideal seria automatizar esses processos com o uso de Inteligência Artificial e liberar o tempo e o esforço dos atuários deixando-os livres para se dedicarem a análises e modelagens de riscos de alto nível. Enquanto isso 👇👇👇

Até recentemente, se você adotasse uma tecnologia nascente antes de seus competidores, você ganhava uns dez anos de dianteira. Devido ao ritmo alucinante das inovações, se você adotar uma nova tecnologia, uma nova solução hoje, você ganha no máximo um ou dois anos de dianteira.

O segmento que não se mexer agora, vai começar a curva de declínio rapidamente.  Se você prestar a atenção ao que vem acontecendo nos últimos anos com o outrora pujante setor das gigantescas firmas globais de consultoria atuarial, vai se dar conta de que no segmento de fundos de pensão, esse declínio já pode ter começado ... !

A construçāo de um novo modelo operacional e de negöcios precisa acontecer de forma a nāo apenas posiconar os fundos de pensāo para os desafios do momento, mas para ser adaptado continuamente às transformações. Ou seja, os fundos de pensāo precisam de um modelo operacional e de negócios escalável 👇👇👇


Por fim, segue um brainstorming para os fundos de pensāo que estejam querendo chegar no futuro, antes que o futuro chegue neles. Leve essa discussāo para seu conselho deliberativo e saia de lá com o compromisso de implementar mudanças - alguma mudança - ou saia de lá correndo para atualizar seu CV 👇👇👇


Espero que tenham gostado.


Grande abraço,

Eder.


Disclaimer: Esse artigo foi baseado no Webinar “Digitally Transforming P&C Operatrions for a New Era of Work”, organizado pelo SVIA - Silicon Valley Insurance Accelerator 👇👇👇


quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O “CONSELHO SOMBRA” SERIA UMA BOA SOLUÇĀO PARA OS FUNDOS DE PENSĀO, MAS UMA LIDERANÇA INCLUSIVA TEM CERTOS REQUISITOS

 



De Sāo Paulo, SP.


O “shadow board”, em tradução livre para o português seria algo tipo “conselho sombra", está ganhando adeptos nas empresas americanas de capital aberto.

Vale a pena entendê-los, por que seriam uma excelente oportunidade para os fundos de pensão que buscam construir um futuro.

O conselho sombra funciona meio que como um comitê, formado com profissionais geralmente mais jovens, que possuem conhecimentos, experiências e perspectivas não dominadas pelos conselheiros tradicionais.

Seu objetivo é assessorar o conselho de administraçāo, a diretoria executiva e a equipe de gestão da empresa, em relação à tópicos chave, tais como cultura corporativa, marketing dos produtos, tendências tecnológicas, questões de sustentabilidade etc.

Eles não são um conselho de administração “oficial”, claro, mas suas visões frequentemente complementam aquelas dos conselheiros, diretores executivos e líderes “C-Level”, muito mais velhos.

Os conselhos sombra vêm ganhando espaço porque são capazes de dar apoio às empresas nume época de mudanças significativas, com pressões das mudanças climáticas sobre os negócios, uma crescente transformação do trabalho, novos requisitos de mão-de-obra, expectativas de que as empresas respondam adequadamente às questões sociais mais relevantes, dentre outras.

Tudo isso requer que as lideranças das empresas e seus conselhos mantenham contato, principalmente, com a visão de mundo das novas gerações e com as inovações de uma economia digital que os profissioanis mais velhos não dominam e tem dificuldade de projetar.

Conselhos sombra nos fundos de pensão

A figura do conselho sombra cai como uma luva no segmento de fundos de pensão, porque os drivers (direcionadores) que tem levado as empresas de capital aberto a adotá-los nos EUA, são ainda mais fortes e presentes em fundos de pensão.

Nos fundos de pensão os conselhos sombra funcionariam como um grupo de assessoria, com membros mais jovens em sua composição, capaz de fornecer insights ao conselho e à diretoria executiva sobre os gostos dos consumidores das novas gerações e suas paixões.

Aliás, foi exatamente isso que atraiu empresas como Body Shop e a cadeia de hotéis Mövenpick Hotels & Resorts a adotar as nova tendencia. A Body Shop, cujos membros de seu conselho sombra tem idade abaixo de 30 anos, se inspirou em cria-lo ao perceber a enorme lacuna entre a idade jovem de seu quadro de empregados e a idade média elevada de sua liderança.

Loja da Body Shop no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. - Foto: Divulgação


As palavras de Chris Davis – Membro do Conselho de Administração e Diretor Internacional de Sustentabilidade da Body Shop, poderiam muito bem ter saído da boca do conselheiro deliberativo de um fundo de pensão:

De repente percebemos que, se estão faltando a vozes dos jovens (em nosso conselho), como poderíamos, honestamente, dizer que estamos construindo de verdade um negócio que poderá ser passado para a próxima geração?

Ai, ai, ai, ai, essa doeu!

Tendo interagido até hoje com mais de 150 conselhos deliberativos e treinado mais de 1.200 novos conselheiros de fundos de pensão, posso dizer de cadeira que a criação do que eu chamaria de “Conselho da Liderança”, traria novos ares para a alta gestão.

A diversidade de membros de um conselho sombra, formado por jovens participantes e empregados do próprio fundo de pensão, sob a presidência de alguém mais experiente (estou na fila, viu!), seria capaz de trazer para seu Conselho Deliberativo e para o Diretor Presidente, perspectivas mais úteis do que a própria diretoria executiva, cuja idade média costuma ser superior a 35 anos.

Jovens tem mente absurdamente mais aberta e são mais desafiadores do que membros de comitês executivos, diretorias e conselhos deliberativos.

Jovens não hesitam em levantar questões que pareçam óbvias, nem tem medo de correr o risco de parecerem desinformados. Quanto mais jovem o grupo, mais “atirado” ele costuma ser, mais agressivo e com menos medo de fazer perguntas.


 O caminho das pedras

Pesquisadores da escola de negócios suíça IMD, que estudaram a abordagem dos conselhos sombra, escreveram em um artigo na Harvard Business Review no ano passado, que as empresas que os adotaram conseguiram testar de forma mais eficaz projetos e produtos importantes para os consumidores jovens.

Jovens são mais capazes de agregar e criar coesão em ambientes de trabalho multigeracionais. Trabalhar com um conselho sombra pode ajudar o conselho de administração e a diretoria executiva a identificar futuros líderes e fornece exposição aos membros do conselho sombra ao mundo misterioso da governança corporativa.

Enfim, é uma relação ganha-ganha.

Os fundos de pensão que quiserem trabalhar com um conselho sombra precisam fazer um robusto planejamento e definir diretrizes claras para o trabalho que se espera que os jovens participantes desses comitês façam.

Caso contrário, o colegiado poderá terminar sendo explorado como um grupo que provê consultoria grátis e essa não é a ideia.

Uma vez implantado no fundo de pensão, a liderança e o conselho deliberativo têm que levar o conselho sombra a sério, tem que lhe dar o devido peso e reconhecimento, tem que compartilhar com ele as informações relevantes e tem que implementar suas melhores recomendações.

Os participantes e empregados do fundo de pensão precisariam se candidatar à função e os que forem selecionados, deveriam assinar um detalhado acordo de confidencialidade das informações que terão acesso, antes de se sentarem na cadeira do conselho sombra.

O mandato deveria ser de um ano, porque depois de certo tempo, o conselho sombra começa a ver e ter que avaliar as mesmas apresentações repetidas, submetidas ao conselho deliberativo e à liderança da organização.

Uma amla pesquisa sobre as diferentes abordagens, desafios, estruturas e processos dos conselhos sombra implantados em diversas empresas, ajudaria a definir uma soluçāo sob medida para o fundo de pensāo interessado em adotar um.

Para liderar de forma inclusiva, contando com um conselho sombra, o conselho deliberativo e a diretoria executiva de um fundo de pensão têm que estar dispostos a ceder um pouco de seu poder.

A abordagem é muito interessante, resta saber se os conselhos deliberativos, as diretorias executivas e ambiente dos fundos de pensão estão abertos para inovações em sua governança.


Grande abraço,

Eder.



Fonte: “Companies are turning to ‘Shadow Boards’ to keep in touch with the real world”, escrito por Lila MacLellan.

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