De São Paulo, SP.
Nos baseamos naquilo que observamos direta ou indiretamente no comportamento das pessoas para formar um julgamento sobre elas. Focamos nas externalidades presentes nas escolhas que as pessoas fazem, mas a vida é complexa. As escolhas que fazemos e a forma de nos comportarmos, não dependem só do tipo de pessoa que somos, dependem também das circunstâncias.
Stephen Covey no livro “7 Hábitos de Pessoas Altamente Eficazes”, conta a história de como uma tranquila viagem de metrô se transforma num grande tumulto, quando um homem e seu filho entram no vagão. O homem senta, se mantém de olhos fechados, apático e alheio ao filho que grita, joga coisas nos outros passageiros e incomoda a todos até que alguém se dirige ao homem e pede que controle seu filho. O homem concorda e diz: “estamos vindo do hospital, a mãe dele morreu uma hora atrás. Eu não sei o que pensar e acho que ele também não sabe como lidar com isso”.
Esse é um exemplo do “Fundamental Attribution Error”, a tendência de atribuirmos comportamentos à personalidade, subestimando fatores situacionais.
Ninguém, inclusive conselheiros de fundos de pensão, deve fazer julgamentos tão rapidamente, podemos estar vendo um estado temporário e não uma característica de longo prazo. Podemos estar tomando uma decisão baseados em uma circunstancia especifica e não em uma situação permanente.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Our behavioural fingerprints, escrito por Koen Smetz
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