De São Paulo,
Matéria publicada na Reuters dá conta de que a oferta da AON em vender unidades de negócio da WTW em cinco países da União Européia (EU) para obter aprovação da compra da empresa, pode não ser suficiente para afastar as preocupações das autoridades da EU com uma forte concentração da competição.
Deve ser difícil mesmo. Como evitar ainda mais concentração em um setor que vem passando por consolidação ao longo, pelo menos, da última década?
Primeiro foi Watson-Wyatt comprando a Towers-Perrin fazendo surgir a Towers-Watson (o nome seguiu ordem alfabética). Depois foi a Willis, comprado a Towers-Watson, dando lugar à Willis-Towers-Watson (WTW). Agora é a AON querendo comprar a WTW.
Por trás desse movimento todo de aquisição em série está a tecnologia, fazendo todo um setor virar de cabeça para baixo. Corretagem de seguros e consultoria atuarial, negócios de intermediação que estão no centro de suas atividades centenárias vão cedendo lugar a novos modelos de negocio.
Nesse admirável mundo novo, o consumidor final de seguros (pessoas físicas e juridicas) transaciona direto com o prestador de serviços (seguradoras) sem a necessidade de intermediação.
Uma decisão final é esperada para o dia 27 de julho.
A ver!
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Aon’s EU concessions for Willis bid may not be enough: Sources, Reuters.
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