De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Uma das coisas que diferencia uma empresa tocada pelo fundador de uma empresa sem fundador é que empresa gerenciada pelo fundador tende a assumir mais riscos - elas são mais tolerantes aos riscos, ou seja, são menos avessas à risco. Isso também tem a ver com o tamanho da empresa: quanto maior for uma empresa, mais avessa ao risco ela será, mesmo que o fundador esteja presente. Mas a aversão ao risco nesse caso, não é uma função exclusiva do tamanho, que seria a conclusão típica. Não. Tem a ver com “distância”. Quanto mais longe um fundador estiver das decisões potencialmente ariscadas, maior a chance dessas decisões buscarem segurança e certeza, algo até natural.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Quando não existe a figura do fundador, ninguém assume a responsabilidade por assumir riscos. No conselho de um fundo de pensão, ninguém tem o papel de assegurar que haja um amplo suprimento de risco que valha a pena ser corrido. Em geral a organização inteira foca em resultados e ninguém foca em coisas que vale a pena arriscar. Quanto mais uma organização se afasta dos riscos, mais eles se tornam necessários. Tenha em mente que existe uma diferença notável entre assumir riscos e se colocar em situações de risco.
CONCLUSÃO:
Há hoje uma ameaça iminente para a existência dos fundos de pensão e qualquer um que discorde disso deve estar em um estado muito profundo de negação. Essa ameaça não tem nada a ver com assegurar a estabilidade de seus resultados e operações, mas sim com transformar um modelo de negócios que não pode mais sobreviver conectado às empresas que os criou. Mudar vai requerer que se assumam alguns riscos, mas quem?
Grande abraço,
Eder,
Fonte: Risk, decisions and scarcity, escrito por Jason Fried
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