De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Quando a diretoria executiva recomenda ao conselho deliberativo de um fundo de pensão contratar novas pessoas, processos, sistemas ou tecnologia – ou todas as anteriores, a primeira pergunta geralmente é: “quanto vai custar?” Ao invés de perguntar quanto vai custar a mudança ou a melhoria, talvez o conselho devesse se perguntar quanto vai custar permanecer na mesma, qual vai ser o preço de continuar fazendo as coisas como sempre foram feitas? A percepção, o senso comum, é de que apenas investir em mudanças, melhorias ou otimizações vem junto com uma etiqueta de preço, quando na verdade o custo real de não fazer nada pode ser muto maior. Esse custo vai se tornando maior ainda quanto mais tempo passa.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
A incapacidade de evoluir pode afetar um fundo de pensão de várias maneiras e os custos que pesam mais fortemente na tomada de decisões variam de um pro outro. Aqui vão os fatores mais comuns a serem considerados quando um conselheiro estiver avaliando o custo real de continuar fazendo a mesma coisa: 1) o custo de desperdiçar o talento humano: há tarefas mais nobres para humanos que trabalhos repetitivos e manuais, que podem ser automatizados, por ex.: quantas pessoas seu fundo de pensão precisa para produzir relatórios e gerenciar atividades de compliance ao invés de atuar em atividades que gerem resultados? Quando as pessoas estão nas posições certas, o custo de recrutamento cai e a satisfação sobe; 2) o custo de depender de um canal de distribuição único: os “planos família” surgiram em busca de escala, mas se seu fundo de pensão depende da patrocinadora para fazer seu produto chegar aos consumidores que precisam dele, se seus processos internos tornam difícil colocar o produto na frente do potencial participante, fazer negocio com você vai dar mais trabalho do que valer a pena e existem inúmeras opções por ai. É difícil ser um intermediário, você precisa facilitar a vida do seu cliente, não torná-la mais difícil, os fundos de pensão não podem se dar ao luxo de ficar pra trás nos canais digitais que chegam instantaneamente ao cliente; 3) o custo do risco: quanto mais complexa é uma atividade, mais risco está envolvido nela. Quando há papel, planilhas e qualquer método manual ou que depende de seres humanos, a gestão estará repleta de riscos e não apenas risco de compliance, mas também risco de imagem, risco de segurança etc.
CONCLUSÃO:
Nada nessa vida é de graça, você sempre vai precisar decidir o custo que está disposto a pagar e aqueles que não está. Comece a pensar quanto, de fato, custa não gastar em algo, pode ser que custe muito mais do que gastar ...
Grande abraço,
Eder.
Fonte: What’s The Cost of Doing Nothing?, AgentSync’s Guide
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