De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Parece insano que o telefone celular que carrego comigo para todo lugar possa reconhecer precisamente quem eu sou a partir de 30.000 pontos de dados em 3D. Aí você é convidado a aderir a um plano de previdência complementar em um fundo de pensão e precisa assinar alguns pedaços de papel para autorizar o recolhimento de contribuições, indicar beneficiários e ser aceito. Ainda temos que: (i) inserir um cartão de plástico num caixa eletrônico e digitar 4 números para tirar dinheiro; (ii) apresentar um documento com foto ruim para pessoas que não checam a foto, para provar que você é você e poder votar, entrar num avião ou mostrar sua idade; (iii) entregar um caderninho em papel para o cara da imigração para entrar num país, o qual ele marca com um carimbo depois de escanear uma imagem impressa do visto.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Usamos chaves para entrar em casa, cartões magnéticos para acessar catracas em edifícios e preenchemos formulários infindáveis colocando as mesmas informações neles toda vez, repetidamente. Meu processo de habilitação na PREVIC para integrar o conselho de um fundo de pensão contém as mesmas informações sobre minha formação, dados pessoais, capacitação etc., igualzinho ao processo de habilitação de 2011, quando fiz isso pela primeira vez. Se repensássemos o mundo usando tecnologias incríveis que já estão disponíveis, seria impressionante como nossa vida poderia ser melhor e mais fácil. Mas tudo parece tão lento, tão devagar.
CONCLUSÃO:
Tudo que é vital, que é mais importante, geralmente precisa ser mais seguro e leva mais tempo para mudar. Por isso que usinas nucleares e estações de energia elétrica ainda trabalham com disquetes, por isso também que fundos de pensão requerem assinatura em formulários e têm sido lentos em abraçar startups de tecnologia digital. Mas não precisava ser assim ....
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Tom Goodwin, Fundador da “What We Have is Now”
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