De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
O mundo está mudando rapidamente. Enquanto investidores institucionais, tipo fundos de pensão, procuram segurança e seguem estratégias passivas de investimentos, frequentemente aborratando as carteias com títulos públicos, inovações tecnológicas estão causando disruptura em todos os segmentos de negócios, fazendo aumentar exponencialmente os riscos associados ao mundo analógico e às classes tradicionais de ativos. Quem segue benchmarks está sempre olhando para o passado, para o que deu certo, ao invés de estar olhando para o futuro e para o que vai dar certo.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Inovações como inteligência artificial, robótica, armazenamento de energia, sequenciamento de DNA, blockchain etc. estão convergindo e beneficiando empresas inovadoras que começam a assumir a liderança em múltiplos setores. Desde 2017 uma gestora de ativos chamada Ark Invest publica um relatório mapeando oportunidades trazidas pelas inovações. Na versão desse ano, no relatório “Big Ideas 2022”, a Ark estima que as oportunidades trazidas pelas novas tecnologias reunirão empresas com uma capitalização de mercado de US$ 210 TRI em 2030 (fig. acima). Dentro de 8 anos todos os ativos humanos – o valor econômico do nosso mundo – serão transacionados em um novo e moderno chassis tecnológico, $$$ e contratos migrarão para protocolos de fontes abertas e o ecossistema financeiro será forçado a mudar.
CONCLUSÃO:
Os investimentos dos fundos de pensão têm a ver com o futuro, não é mesmo? Com o entendimento correto sobre as inovações disruptivas, um horizonte de longo prazo e alocações estratégicas em seus portfolios, os fundos de pensão conseguiriam capturar oportunidades de ganhos exponenciais em seus investimentos. Eles podem até seguir investindo como hoje, mas os participantes não podem se dar ao luxo de receber apenas os atuais retornos.
Fonte: Parsing ARK Invest core assumptions in the case for Innovation, Singularity, and the Metaverse.
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