De Sāo Paulo, SP.
O progresso frequentemente precede o conflito. Foi o que aconteceu durante o nascimento das ciências, na era do iluminismo. Uma das maiores controvérsias do Século XVII aconteceu quando Leibniz e Newton entraram em discussão sobre quem teria inventado primeiro o cálculo.
O cálculo infinitesimal, também conhecido como cálculo diferencial e integral ou simplesmente cálculo, é um ramo importante da matemática desenvolvido a partir da álgebra e da geometria, que se dedica ao estudo de taxas de variação de grandezas (como inclinação de uma reta) e a acumulação de quantidades (como a área debaixo de uma curva ou o volume de um solido).
Tanto Leibniz como Newton sabiam que estavam desenvolvendo algo importante, grandioso e o legado intelectual de ambos provou exatamente isso, tendo sobrevivido a eles através dos séculos. O cálculo é usado hoje em dia em computação, engenharia, telecomunicações e na exploração espacial, para citar apenas alguns campos.
Se por um lado Newton foi declarado vencedor pela “Real Sociedade Britânica”, a disputa terminou num impasse póstumo quando, na década de 1820, até mesmo os matemáticos do Reino Unido adotaram a notação Leibniziana do cálculo em vez da notação Newtoniana, considerada menos eficaz.
O consenso atual é que os dois inventaram o cálculo na mesma época, de forma independente.
Gottfried Leibniz foi tão gênio quanto Isaac Newton. Em 1679 ele previu que, sua invenção, o código binário, pavimentaria o caminho para a era da computação digital. Escreveu ele na época:
“A raça humana terá um novo tipo de instrumento que aumentará o poder da mente muito mais do que as lentes óticas conseguiram aumentar a visão”
Cerca de 345 anos depois, no alvorecer da inteligência artificial generativa, só nos resta apreciar a genialidade daquela mente privilegiada, que foi capaz de prever o futuro com precisão ao invés de apenas tentar minimizar as surpresas.
Ferramentas de IA para Governança de Conselhos
Em seu papel de supervisão da administração, os conselhos dos fundos de pensão vêm assumindo cada vez mais responsabilidades e sendo cada vez mais demandados.
Novas ferramentas de apoio na tomada de decisões começam a ser desenvolvidas com base na IA ajudando a melhorar a eficiência dos processos de governança dos conselhos e mitigando riscos.
Por exemplo, quem se senta em torno da mesa do conselho de um fundo de pensão sabe como consome tempo dos conselheiros a elaboração das atas de reunião, um processo muitas vezes feito ao final dos trabalhos, quando todos já estão cansados e sem energia.
Uma das ferramentas desenvolvidas recentemente por uma empresa que produz soluções de apoio aos conselhos (a Govenda) é um software chamado Gabii TM capaz de sumarizar longos documentos que os conselheiros precisam ler e entender ao se prepararem para as reuniões.
O software também permite a elaboração de minutas das atas de reunião em poucos minutos, entre outras funcionalidades.
Os conselheiros precisam começar a se familiarizar com a IA e suas potencialidades, pois esse conhecimento será crucial na tomada de decisões nesse novo mundo que começa a surgir.
Grande abraço,
Eder.
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