De São Paulo, SP.
O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO:
Até mar-2020 a governança dos fundos de pensão acontecia em reuniões presenciais do conselho, mensais ou trimestrais, uma extraordinária aqui outra ali, duração de 4 ou 5 horas, conversas sobre amenidades nos curtos intervalos para café. Ocasionalmente, uma conferência telefônica para assuntos urgentes. As agendas acomodando a disponibilidade de conselheiros ocupados com suas outras atividades prioritárias, seus empregos permanentes, sem ligação com previdência. Esse modelo de “governança intermitente” está com os dias contados.
PORQUE ISSO É IMPORTANTE:
O Covid-19 mostrou que o mundo virtual leva a interações mais eficientes. As reuniões agora duram 2 ou 3 horas. Follow-ups constantes de ½ hora dão conta do recado nas urgências. O mais importante: os conselheiros perceberam que uma boa tomada de decisão não pode prescindir do conhecimento especializado de profissionais que atuam 24x7 no mundo da previdência.
CONCLUSÃO:
Passada a pandemia, conselheiros independentes ajudarão a revolucionar os fundos de pensão e a elevar a régua da governança. A mobilização passará a ser permanente. É a era da “governança contínua” :)
Grande abraço,
Eder.
Fonte: “The dawn of a continuous governance approach”, Roger Mattingly
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