De São Paulo,SP.
Na China, quando a economia se depara com a politica, a politica sempre vence.
Na matéria abaixo voce vai entender o que esta acontecendo com bigtechs como Didi, Alibaba e outras cujo crescente poder econômico se tornou incompatível com um sistema de governo que restringe as liberdades individuais.
Matéria aqui: 1 big thing: Didi's hard-learned lesson ou aqui: https://bit.ly/2TSfmfQ
Em discussões envolvendo "liberdade", me alinho incondicionalmente com os valores dos EUA, pais no qual a liberdade é o valor #1.
Liberdade é que nem gravidez, não existe 1/2 liberdade, onde há um pouquinho de liberdade, falta um poucão de todo o resto.
Certa vez, nos anos 80, participei de um papo em "petit comitê" (apenas 7 pessoas) com Olivia Mitchel da Wharton School - Universidade da Pensilvania cujo curriculum acadêmico na área de riscos-seguros-previdencia vai de SP ao RJ (e volta).
Lá pelas tantas, perguntei para ela: "Por que nos EUA um participante pode alocar 100% das contribuições do seu plano de previdencia complementar em ações da empresa onde trabalha? Aqui no Brasil existem limites máximos para evitar o risco de concentração".
Ela sorriu e respondeu: "O valor nº 1 dos americanos é a liberdade. Cabe ao governo e às empresas assegurar que os participantes tenham informações sobre o risco de concentração. Não cabe ao governo dizer onde o participante deve colocar seu $$$ e se ele acredita na empresa onde trabalha, sua decisão não pode ser impedida"
Na época eu tinha 20 e poucos anos de idade e achei que estávamos mais avançados com as regras da previdencia complementar no Brasil. Hoje entendo que aquela resposta é muito mais abrangente e suas consequências vão muito além do foco apenas no sistema de previdência complementar.
Obrigado Olivia Mitchel, fecho com você!!!
Grande abraço,
Eder.
P.S.: Fica o recado para aqueles dentro do sistema de fundos de pensão que andam tentando patrulhar as opinões que expresso no LinkedIn.
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