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BLOG DO EDER

sexta-feira, 28 de abril de 2023

TENHA UM BOM FUTURO!

 



De São Paulo, SP.

Procurar ser um futurista no segmento de previdência complementar não é ficar fazendo previsões sobre o futuro dos fundos de pensão.

Até deve ter gente que faz isso.


Eu me considero mais um futurista pragmático, alguém que estuda as tendências, tecnológicas, econômicas, demográficas, sociais, políticas etc. e procura vislumbrar como levar tudo isso em consideração no processo decisório e no funcionamento atual dos fundos de pensão.

Ser futurista não tem a ver com vislumbrar o futuro e capitalizar em cima das previsões, tem a ver com você se preparar e ajudar as pessoas a estarem preparadas para o que vem pela frente, emocionalmente, meio que como um terapeuta que prepara as pessoas para lidar com o desconhecido.


Não temos que pensar no futuro sob a perspectiva de: “é esse o futuro que queremos?”, mas sim nos prepararmos tecnicamente e emocionalmente para o que vem, seja lá o que for que venha.


Mais importante do que fazer a coisa certa em relação ao futuro dos fundos de pensão, diante de um futuro que não sabemos como será, é fazer alguma coisa, é agir, levantar a b___@ da cadeira. 

  

Pessoas como você, que está lendo esse artigo aqui, e eu, temos o privilégio de poder fazer alguma coisa, de participar da construção do futuro dos fundos de pensão ao invés de ficarmos parados e sermos varridos pelas consequências dele.


Um conselho? Tente se sentir confortável com o desconforto.


Vivemos num mundo incerto. Estudos mostram uma chance de 25% de termos nos próximos dez anos uma nova pandemia em escala global igual à do Covid-19 e de 50% nos próximos 20 anos. Tem ainda um risco geopolítico crescente à lá invasão da Ucrânia pela Rússia, quem sabe, de Taiwan pela China e tantas outras ameaças semelhantes.


Mas temos muita coisa boa, promissora e positiva no horizonte.


Novos negócios podem ser desenvolvidos por você ou pelo moleque na garagem da casa ao lado, nos próximos 2 a 3 anos, apenas olhando a tecnologia de IA.


Podemos desenvolver soluções para determinados nichos ou públicos e por meio delas mudar nossa vida, a vida das nossas famílias e talvez, mudar o mundo.


E ainda tem as biotechs, as healthtechs, as fintechs, as pensiontechs, a economia digital a ....

Os dirigentes dos fundos de pensão tem condição de imaginar a direção para onde as coisas caminham. Os conselheiros deveriam ter um sentimento de agência, de responsabilidade, deveriam estar fazendo alguma coisa em relação aos futuros participantes, não apenas em relação aos antigos e aos atuais.


Ninguém precisa saber o que vem pela frente, não sabemos se o futuro vai ser bom ou ruim para cada um de nós, mais importante do que prever o futuro é estar preparado para ele, precisamos estar emocionalmente preparados para o futuro.


E você, o que acha?


Grande abraço,

Eder.


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quinta-feira, 27 de abril de 2023

A ERA DAS RENDAS VITALICIAS TERMINOU ... MAS NINGUÉM SABE AINDA O QUE COLOCAR NO SEU LUGAR

 


A longevidade é determinada pela maneira que você vive entre as lutas - (Carl Froch)


De São Paulo, SP.


Os brasileiros que se aposentam hoje estão por conta própria. São a primeira geração que dependerá da decisão pessoal sobre sua poupança para navegar pelos mares incertos da aposentadoria.

Os planos de previdência complementar dos fundos de pensão, 100% hoje do modelo de contribuição definida (CD), não entregam uma renda mensal segura e previsível como a fornecida pelo INSS e os extintos planos de benefício definido (BD).

O PGBL, um produto de previdência complementar individual, é na verdade um plano de benefício definido denorex (parece, mas não é).

Nem o mais conservador dos consumidores converteria seu saldo de conta acumulado ao longo de uma vida, na renda mensal ínfima que resulta dos cálculos das seguradoras. Elas usam esmagadoramente uma tábua de sobrevivência obscura – que nunca passou por revisão de atuários independentes – e a maioria considera nos cálculos uma taxa de juros de 0% durante a fase de concessão.

Em outras palavras, os atuais PGBL foram desenhados para ninguém optar por uma renda vitalícia e estão conseguindo atingir seu objetivo.

O sentimento que resulta das alternativas de previdência complementar existentes atualmente é de ”insegurança perpétua”, mesmo entre aqueles que conseguiram juntar uma poupança substancial para a aposentadoria.

Quando o pagamento das suas contas depende de uma renda incerta, como a que resulta de planos CD, se torna praticamente impossível responder à pergunta: com quanto $$$ você pode contar todo mês?

É o aposentado - não os profissionais de investimentos e os atuários dos fundos de pensão – quem decide em última instância quanto dinheiro retirar mensalmente da sua conta de previdência complementar, que vai diminuindo com o passar do tempo.

A renda de aposentadoria não é uma mera fonte de renda, mas sim a forma de definir o orçamento.

Quando a segurança do salário mensal desaparece, o aposentado tem muita dificuldade para saber quanto pode gastar mensalmente com segurança, ainda mais quando nenhum de nós sabe quanto tempo ainda tem para viver.

Em épocas de crise econômica e inflação alta, que aparecem ciclicamente, como a atual, a coisa se torna ainda mais difícil, pois bagunça o retorno dos investimentos e aumenta o preço de tudo que compramos, afetando nossos hábitos de consumo.

Para a maioria dos brasileiros aposentados pelos fundos de pensão, muitos que se aposentaram no século passado, uma renda garantida cobre mais a metade de seus gastos mensais.

Os que se aposentam hoje pela previdência complementar corporativa se veem diante de uma insegurança muito maior, tendo que pagar contas previsíveis e às vezes despesas que surgem do nada, a partir de portfolios de investimentos voláteis e imprevisíveis.

O desafio financeiro #1 de quem se aposenta hoje é entender qual será sua renda mensal, ou seja, qual o grau de consistência e estabilidade mês a mês.

Esse problema vai aumentar, na medida em que as rendas vitalícias de aposentadoria representem uma porção cada vez menor dos benefícios de previdência complementar dos fundos de pensão.



É por isso que os fundos de pensão deveriam colocar mais foco no apoio ao participante na fase de "desacumulação" de sua poupança.

É por isso, também, que os planos CD, um band-aid e não um curativo definitivo, precisam evoluir para novos modelos de planos de previdência complementar se quisermos ter segurança financeira de verdade no longo prazo.


Grande abraço, 

Eder.

Postado por Blog do Eder às 07:03 0 comentários
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terça-feira, 25 de abril de 2023

O QUE OS FUNDOS DE PENSÃO PODEM APRENDER TOMANDO UMA "BUD LIGHT" COM TOULOUSE-LAUTREC

 



São Paulo, SP.


Bem-vindo ao Moulin Rouge, o caberá mais famoso do mundo! Estamos no final dos anos 1800, o século está terminando e há luxo e erotismo por toda parte.

Henri de Toulouse-Lautrec pintou o fim de uma era que jamais se repetiria em Paris ou na França. Lautrec captou a libertinagem chique de la fin du siècle en France.

Henri Marie Raymond de Toulouse-Lautrec Monfa ou simplesmente “Toulouse-Lautrec”, viveu entre 1864 e 1901. Foi um pintor pós-impressionista e litógrafo francês, conhecido por pintar a vida boemia em Paris no fim do século XIX.

Sendo ele mesmo um boêmio, faleceu precocemente aos 36 anos de alcoolismo e sífilis, nunca chegando a herdar o título de nobreza do pai, por ter morrido antes dele. Trabalhou por menos de 20 ano, mas deixou um legado artístico importantíssimo, tanto em termos de qualidade como quantidade de suas obras e popularizou a comercialização da arte. Revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria mais tarde conhecido por Art Nouveau.

Assim como Toulouse-Lautrec, sinto como se estivesse escrevendo sobre o fim da era dos fundos de pensão ligados à empresas. A participação em planos corporativos, que pode ser considerado algo chique por ser privilégio de poucos, está terminando na medida em que os planos de previdência complementar vão sendo desatrelados das grandes corporações e os planos individuais vão se impondo.  

O que "deu ruim" com a cerveja Bud Light


Se você acompanhou o que aconteceu na semana passada com a Bud Light, deve ter percebido que a cervejaria AB Inbev, dona da marca Bud Light, cometeu diversos erros.

As empresas precisam entender quem são seus consumidores. Afinal, como as empresas serão capazes de oferecer aos clientes produtos e serviços que atendam suas necessidades se não souberem o que eles VALORIZAM e o que procuram na vida .

Sem conhecer os clientes é literalmente impossível transmitir a mensagem certa através do marketing e ser capaz de fazê-los se engajar com a marca.

No caso da Bud Light, a cervejaria falhou ao não entender o que seus clientes valorizam, adotaram uma mensagem de marketing que estava claramente desconectada do seu consumidor alvo.

O fuzuê começou quando Alissa Heinerscheid, Vice-Presidente de Marketing da marca Bud Light desde junho de 2022, decidiu homenagear a ativista transgênero Dylan Mulvaney (essa da foto aí em cima) em uma campanha de marketing que alienou e repeliu uma grande porção de seus atuais clientes, sem atrair um número significativo de novos consumidores.

Os consumidores da Bud Light reagiram imediatamente boicotando a marca e deixando claro para a AB Inbev que Alissa e os executivos que aprovaram a campanha de propaganda estavam fora de sintonia com as pessoas que bebem a cerveja.

O CEO da Bud Light, por sua vez, cometeu outro grande erro ao não entrar na jogada e assumir imediatamente o “mea culpa”, informando ao mercado que a marca não voltaria a participar de outras campanhas de marketing similares.

Para piorar as coisas ainda mais, a AB Inbev colocou no ar uma nova campanha enaltecendo a cultura americana, deixando os consumidores com mais raiva ainda diante da tentativa atrapalhada de corrigir a gafe.

Alissa Heinerscheid saiu de licença, mas está claro que ela não volta mais porque até o nome de seu substituto já foi anunciado.

Os analistas acreditam que não vai adiantar e o boicote - que já custou à marca vários bilhões de $$$ em valor de mercado - dificilmente será revertido só com isso.

A única perspectiva que interessa é a perspectiva dos clientes e eles acreditam que a opinião deles foi flagrantemente ignorada. A maioria dos consumidores da Bud Light são pessoas mais velhas.

Pois eles se sentiram ultrapassados, velhos, fora de sintonia com o mundo, quando a marca – achando ser uma jogada brilhante – enviou um monte de latas para Dylan Mulvaney, a jovem e sofisticada influencer transgênero, com a cara dela estampada nas latas.

A Bud Light percebeu a m&#%@ que fez e já contratou um monte de consultores para ajudar a traçar uma estratégia que recupere a confiança do consumidor e evite mancadas como essa no futuro.

A Bud Light tem um trabalho duro pela frente ...

Fundos de pensão não tem a menor ideia do que os clientes valorizam


Olhando para os fundos de pensão nota-se que eles tratam todos os participantes da mesma forma, independente até da idade, como se as pessoas fossem uma massa homogênea pelo simples fato de trabalharem na mesma empresa.

Os planos de previdência que os fundos de pensão oferecem são um produto pasteurizado, a comunicação e os serviços são oferecidos de forma padronizada e há pequena ou nenhuma variação por canal.

Ninguém pergunta ao participante qual o objetivo dele, o que ele pretende fazer com a poupança acumulada no plano. Ninguém quer saber, ninguém se importa.

Quando fui Vice-Presidente de Previdência da Vivo, conferi durante certo período cada benefício que era concedido. Lá pelas tantas apareceu um participante que ganhava pouco mais do que um par de salários-mínimos que estava optando por uma renda de aposentadoria igual ao que recebia na ativa.

Achei aquilo estranho, porque naquele ritmo o saldo de conta (era um plano CD puro) seria esgotado em cerca de cinco anos. Então, fui verificar a idade dele no momento da concessão do benefício e ... bingo! A pessoa estava sendo demitida faltando cerca de cinco anos para se aposentar pelo INSS, quando passaria a receber da previdência social o seu salário integral, ainda que a renda do fundo de pensão se esgotasse ali.

Ou seja, o participante estava usando o benefício da previdência complementar como um trampolim provisório, até atingir a idade para se aposentar pelo INSS, porque provavelmente não conseguiria se recolocar no mercado de trabalho devido a idade avançada.

A lição que ficou para mim: nem todo mundo quer o plano de previdência complementar da empresa para o mesmo fim.

No caso da Bud Light, a cervejaria falhou ao não entender o que seus clientes valorizam e ao adotar uma mensagem de marketing que estava claramente desconectada do seu consumidor alvo.

Quando a bomba estourou no QG da Bud Light, o CEO Brendam Whitworth soltou um press release dizendo que “nossa intenção nunca foi participar de uma discussão que faça as pessoas ficarem divididas. Nosso negócio é unir as pessoas em torno da mesa para beber cerveja”, escreveu ele.

Então, que tal seu fundo de pensão chamar os participantes para uma cervejinha. Papo vai, papo vem, talvez passem a conhece-lo melhor e assim possam individualizar a oferta de produtos e serviços 😊

 

Grande abraço,

Eder.



Fonte: Bud Light’s Marketing VPTakes a Leave of Absence and Will Be Replaced, escrito por Jim Geraghty

 



Postado por Blog do Eder às 07:10 0 comentários
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quinta-feira, 20 de abril de 2023

SOBRE DEUS, INTELIGENCIA ARTIFICIAL E USO DO GPT-4 NAS REUNIÕES DE CONSELHO DOS FUNDOS DE PENSÃO


 

Quando as máquinas assumiram o trabalho braçal, tínhamos algo mais a oferecer

 

Fredric Brown foi um escritor americano de ficção cientifica, fantasias e mistérios que viveu entre 1906 e 1972. Conhecido pelo senso de humor, escrevia novelas muito, muito curtas, de 1 a 3 páginas. Frequentemente, com um final surpreendente.

De acordo com sua mulher Fredric detestava escrever, então, fazia tudo para evitar. Tocava flauta, jogava xadrez ou brincava com seu gato siamês chamado Ming Tah. Mas quando se sentava, produzia pérolas como essa, a seguir.

________________


A RESPOSTA


Dwar Ev, de modo cerimonioso, soldou a última conexão com ouro. Os olhos de uma dúzia de câmeras de televisão o observavam, enquanto uma dúzia de fotos do que ele estava fazendo viajava pelo sub-éter através do universo.

Ele se endireitou e acenou com a cabeça para Dwar Reyn. Em seguida, passou para uma posição ao lado do interruptor que completaria o contato quando terminasse de soldar.  

O interruptor que conectaria, de uma só vez, todos os monstruosos computadores de todos os planetas habitados do universo – noventa e seis bilhões de planetas – um super circuito que conectaria todos eles numa só super calculadora, uma máquina cibernética que combinaria todo o conhecimento de todas as galáxias.

Dwar Reyn falou brevemente para a audiência de trilhões, que assistiam e ouviam. Então, após um momento de silencio, ele disse: “Agora, Dwar Ev”.

Dwar Ev ligou o interruptor. Houve um enorme zumbido, um pico de energia de noventa e seis bilhões de planetas. Luzes piscaram no painel com um km de extensão e então, silenciaram.

Dwar Ev deu um passo para trás e respirou fundo: “A honra de fazer a primeira pergunta é sua, Dwar Reyn”.

“Obrigado”, disse Dwar Reyn, “deve ser uma pergunta que nenhuma máquina cibernética foi capaz de responder até hoje”.

Ele voltou sua face para a máquina e perguntou: “Deus existe?”

Uma voz poderosa respondeu, sem hesitação, sem o clique de um único relé:

“Sim, agora Deus existe”.

Repentinamente, o medo surgiu na face de Dwar Ev. Ele pulou em direção ao interruptor.

Um relâmpago rasgou um céu sem nuvens, o derrubou no chão e fundiu o interruptor na posição: "ligado".


Fredric Brown

_________________

 

A primeira ferramenta de IA – Inteligência Artificial foi lançado no domínio público mundial em novembro de 2022, portanto, há apenas cinco meses.

Milhões de pessoas ao redor do globo puderam experimentá-la em primeira mão e perceber o quão impressionantes são esses sistemas.

Muitos já se deram conta de que esses softwares representam um ponto de inflexão, causarão enorme turbulência no mercado de trabalho e na economia.  

A excitação inicial rapidamente deu lugar a preocupação e um debate furioso vem questionando se devemos dar um tempo, interrompendo por seis meses ou mais o desenvolvimento da IA.

Mal conseguimos digerir e entender o significado e desdobramentos disso tudo para nossas vidas e surgiu no mês passado o GPT-4.

Mas afinal, que tipo de coisa o GPT-4 pode fazer? 


O que o GPT-4 pode fazer hoje numa reunião do conselho



Imagine que você está numa reunião do conselho deliberativo do seu fundo de pensão. O GPT-4 pode ouvir e gravar toda a reunião através do seu telefone ou de um laptop.

Ele vai reconhecer (entender) tudo o que foi dito, melhor do que os conselheiros em volta da mesa que muitas vezes falam ao mesmo tempo. O GPT-4 vai transcrever – transformar voz em texto – e produzir para você um sumário de toda a reunião.

A partir desse sumário, você pode escolher como os comentários serão priorizados, você pode mudar o sumário, você pode falar com ele.

Você pode dizer: “Eu gostaria de ouvir na íntegra o que o Sr. Sérgio Nabas disse, diminui o volume da conversa dos outros conselheiros. Então, o GPT-4 fará isso.

Aí, você pode dizer: “Tudo bem, não tem nada importante, pode diminuir a voz do Sr. Sérgio”. Você pode conversar verbalmente, interativamente, com o GPT-4.

O GPT-4 pode escrever a minuta da ata de reunião do conselho (ou de um relatório de consultoria), pode produzir um relatório de análise

Pode construir uma tabela a partir de dados que você fornece, pode produzir gráficos a partir dessa tabela e depois responder perguntas especificas sobre o comportamento das informações mostradas nos gráficos, para que os conselheiros possam tomar decisões.

São tempos interessantes para quem trabalha com conhecimento, ou seja, todos os funcionários de um fundo de pensão.


Impactos do GPT-4 (hoje) no futuro ambiente de trabalho

Suponha que você é o diretor de investimentos de um fundo de pensão e sua equipe produz relatórios de análise para dar apoio às decisões de investimentos.

Se você tiver 10 analistas, isso significa que graças ao GPT-4 você pode se livrar de 9 deles? Ou significa que você vai manter os 10, eles farão um trabalho com valor agregado muito maior e produzirão relatórios e análises dez vezes mais interessantes e melhores?

Difícil dizer, mas é mais provável que acontece algo no meio dessas duas possibilidades. O receio é com desemprego permanente causado pela tecnologia.

Desemprego causado pela tecnologia não é novidade, resulta da automação e automação não é algo novo, a automação está presente entre nós há muito tempo.

Começou na agricultura. Nos anos 1800 cerca de 80% dos americanos trabalhavam no campo, em 1900 esse número havia caído para 40%, hoje é 1%.

Os netos das pessoas que trabalhavam na agricultura trabalham hoje em lojas e escritórios e tem uma vida melhor trabalhando em funções mais seguras e interessantes.

Quando surgiu a mecanização, as pessoas tiveram que se mudar do campo para as cidades. O fato dos empregos terem sido tomados pela mecanização não foi um problema no longo prazo para os humanos.

Quando as máquinas assumiram o trabalho braçal, tínhamos algo mais a oferecer, tínhamos nossa capacidade cognitiva.



Isso foi ótimo para nós, mas foi péssimo para os cavalos. Os cavalos têm músculos fantásticos e mais nada. Em 1915 existia 21,5 milhões de cavalos trabalhando nos EUA, hoje há 2 milhões de cavalos - que nem estão em trabalhos pesados.

Agora temos outro tipo de automação surgindo, que não é mais uma mecanização, é uma automação da cognição.

Para causar desemprego em massa, as máquinas teriam que ser capazes de fazer tudo que fazemos para ganhar dinheiro, o que (ainda) não é o caso.

_____________


O que vem pela frente? Eu não sei, ninguém sabe. Uma coisa, porém, é certa. Aqueles que resistirem às mudanças ficarão para trás.

A história ultrapassa sem pedir passagem.    


Grande abraço,

Eder.


Fonte: “GPT-4 and the twoSingularities, Times Network, Delhi, March 2023”, video apresentado por Calum Chace

 

 

Postado por Blog do Eder às 12:27 0 comentários
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quarta-feira, 19 de abril de 2023

FALTA CONVICÇÃO AOS OTIMISTAS, ENQUANTO OS PESSIMISTAS ESTÃO REPLETOS DE INTENSA PAIXÃO" (W. B. Yeats)


W. B. Yeats


William Butler Yeats viveu entre 1865 e 1939. Poeta, dramaturgo, escritor e politico Irlandês, Yeats foi uma das figuras mais proeminentes da literatura no Século XX.

Poetas, como Yeats, acreditam – corretamente – que as palavras tem força para transformar vidas.

O sentimento em relação ao futuro pode mudar rapidamente porque ninguém consegue ter certeza do que está acontecendo nesse quadrante do tempo, nesse mundo que se torna mais incerto a cada dia.

Fico me perguntando o que se passa na cabeça de conselheiros de fundos de pensão ao analisarem a sustentabilidade de suas organizações no longo prazo.

Analisando o que está acontecendo na economia, nesses dias, dá para se ter uma ideia do nível de incerteza e insegurança em torno da tomada de decisões e da existência de qualquer organização. Isso no curto prazo, o que se dirá no longo prazo.

Assim como Yeats, escrevo com a esperança das palavras chacoalharem os conselheiros dos fundos de pensão e salvarem a vida dos participantes, com a continuidade dessas organizações no longo prazo.

Incertezas de curto prazo (ou longo)?

Maior rigidez na concessão de crédito é uma das medidas-chave nas politicas monetárias, não necessariamente um sinal de que algo está errado.

Mas altas taxas de juros diminuem o crescimento econômico, minam a confiança nos bancos, freiam o consumo e preocupam participantes cuja poupança é investida por fundos de pensão, o que acaba restringindo as condições do mercado financeiro e reduzindo ainda mais o crescimento.

A quebra recente de bancos nos EUA e na Suíça, junto com problemas de governança em grandes empresas, tipo as Americanas e a trapalhada de marketing da Budweiser essa semana, jogam para baixo o sentimento de confiança das pessoas e induzem a insegurança.

Em 2022 vimos o final da pandemia. Chegou 2023 e quando todos pensaram que as coisas não podiam piorar, fomos brindados com a guerra na Ucrânia, uma inflação descontrolada e uma crise de confiança nos bancos.

Tudo isso está levando vários bancos regionais nos EUA a reduzir empréstimos e fazendo aumentar as preocupações com a concessão de crédito.

Numa pesquisa do BofA (Bank of America) feita entre os dias 6-13 de abril, 300 institucionais que possuem mais de US$ 700 bilhões em AUM (ativos sob gestão). disseram que o aperto no crédito (e consequente recessão global) era o maior risco de cauda do mercado.

Esse receio surgiu literalmente do nada, não foi sequer mencionado como preocupação ou risco no mês passado, como fica evidente na falta da barrinha vertical azul claro no topo do gráfico abaixo.


Pesquisa do BofA: O que você considera o maior risco de cauda?

A maioria dos investidores institucionais nos EUA reduziu a alocação em ações, uma diminuição de dois pontos percentuais numa comparação mês-a-mês, está hoje em 29%. Cerca de 63% dos participantes da pesquisa do BofA esperam uma economia mais fraca. 

O gráfico a seguir, que apresenta um índice composto medindo otimismo, sugere que o sentimento é tão ruim quanto o observado durante a Crise Financeira Global (CFG) de 2008 – note que todo começo de ano o otimismo com o futuro costuma jogar os números para cima.


O sentimento dos gestores de ativos se mostra o mais pessimista até agora em 2023

Como consequência o mercado de renda fixa tem se beneficiado. O medo de uma crise de crédito fez aumentar em 9% numa comparação mês-a-mês a alocação em renda fixa. As carteiras estão hoje com alocação liquida favorável em 10% para renda fixa sobre a renda variável – esse é o maior nível nesse balanceamento desde março de 2009 (gráfico a seguir).



Diferença absoluta liquida entre a alocação em renda fixa e renda variável nos EUA

O interessante nisso tudo é que o índice de bolsa americana, o S&P500 subiu 8% no ano e outras bolsas tiveram desempenho ainda melhor, entregando ganhos em cinco das sete semanas do ano, até aqui. Alguém está comprando ações em algum lugar, mesmo que esteja expressando receio em relação a renda variável.

O fato dos índices de bolsa como o S&P500 continuarem subindo enquanto outras classes de ativos caem, antecipando uma recessão, está fazendo os investidores questionarem essa resiliência do mercado de ações.

Algo não está batendo. O consenso das previsões econômicas prevê uma recessão começando no segundo semestre de 2023 e o consenso dos analistas de bolsa diz que teremos retornos positivos em ações. Ambos não podem estar certos ao mesmo tempo, porque se houver uma recessão, teremos uma deterioração dos ganhos.  

Em quem você deveria acreditar? Nos analistas de mercado ou nas previsões dos economistas?

Para acrescentar ainda mais duvida na sua cabeça, ainda temos a confusão com o sistema financeiro. O resultado dos grandes bancos comerciais americanos no 1o Tri-2023 tem sido muito bons, mas a alocação das ações de bancos e seguradoras nas carteiras dos investidores caiu respectivamente 12% e 13% - a menor alocação desde o pico da pandemia em maio/2020:



Peso da participação liquida das ações de bancos e seguradoras nos portfolios - EUA

Normalmente, problemas com bancos significam problemas para todo mundo, então, como explicar a coexistência de um medo danado do setor bancário (nos níveis da CFG de 2008) com um mercado de ações calmo e subindo?

_____________________

Eu me considero otimista e quem me conhece sabe que uso a provocação para tirar os fundos de pensão da zona de conforto.

Está na hora de defendermos o futuro dos fundos de pensão com a mesma paixão e a mesma convicção com que os pessimistas defendem seus pontos de vista.


Grande abraço,

Eder.



Fonte: Points of Return, escrito por John Authers e Wall Street Worries, escrito por Isabelle Lee



Postado por Blog do Eder às 12:50 0 comentários
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Mestre em Administração Profissional pela EAESP/FGV, Bacharel em Ciências Atuariais pela UFRJ, com especialização em Propaganda & Marketing pela ESPM-RJ e em Governança Corporativa pelo IBGC. Mais de 25 anos de atuação no mercado de previdência complementar, Membro nº 641 e ex-Diretor do Instituto Brasileiro de Atuária e ex-Professor do MBA de Gestão de Riscos Financeiros e Atuariais da USP/FIPECAFI. Gerenciou inúmeros projetos internacionais e regionais na área de benefícios, tendo morado em Jacksonville, FLA-EUA e em Lincolnshire, CH-EUA. Ocupou cargos de alta gerência e direção nas maiores empresas globais de benefícios, em fundos de pensão, em seguradoras e em bancos.

Desenvolve Pesquisas, Projetos e Palestras sobre Previdência, Seguros (RE), Benefícios a Empregados, Programas de Saúde, Economia Comportamental, Neuromarketing e Investimentos Responsáveis.


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  • BBC (Inglaterra)
  • Daily Infographic (EUA)
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  • TED Ideas Worth Spreading (Inglaterra)
  • The MediaPost Magazine (EUA)
  • The Neuromarketing Daily (EUA)
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Lista de Livros Recomendados

  • - Desafio aos Deuses - A Fascinante História do Risco [Peter L. Bernstein]
  • - Hacking H(app)iness [Jonh C. Havens)]
  • - How Emotions Are Made: The Secret Life of the Brain [Lisa Feldman Barret]
  • - Impulse: Why We Do What We Do Without Knowing Why We Do It [David Lewis]
  • - Punished by Rewards [Alfie Kohn]
  • - The Signal and the Noise: Why Most Predictions Fail but Some Don’t [Nate Silver]
  • - Thinking, Fast and Slow [Daniel Kahneman]
  • - Unconscious Branding: How Neuroscience Can Empower (and Inspire) Marketing [Douglas Van Praet]
  • Curious - The desire to know and why your future depends on it [Ian Leslie]

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