De São Paulo, SP.
Procurar ser um futurista no segmento de previdência complementar não é ficar fazendo previsões sobre o futuro dos fundos de pensão.
Até deve ter gente que faz isso.
Eu me considero mais um futurista pragmático, alguém que estuda as tendências, tecnológicas, econômicas, demográficas, sociais, políticas etc. e procura vislumbrar como levar tudo isso em consideração no processo decisório e no funcionamento atual dos fundos de pensão.
Ser futurista não tem a ver com vislumbrar o futuro e capitalizar em cima das previsões, tem a ver com você se preparar e ajudar as pessoas a estarem preparadas para o que vem pela frente, emocionalmente, meio que como um terapeuta que prepara as pessoas para lidar com o desconhecido.
Não temos que pensar no futuro sob a perspectiva de: “é esse o futuro que queremos?”, mas sim nos prepararmos tecnicamente e emocionalmente para o que vem, seja lá o que for que venha.
Mais importante do que fazer a coisa certa em relação ao futuro dos fundos de pensão, diante de um futuro que não sabemos como será, é fazer alguma coisa, é agir, levantar a b___@ da cadeira.
Pessoas como você, que está lendo esse artigo aqui, e eu, temos o privilégio de poder fazer alguma coisa, de participar da construção do futuro dos fundos de pensão ao invés de ficarmos parados e sermos varridos pelas consequências dele.
Um conselho? Tente se sentir confortável com o desconforto.
Vivemos num mundo incerto. Estudos mostram uma chance de 25% de termos nos próximos dez anos uma nova pandemia em escala global igual à do Covid-19 e de 50% nos próximos 20 anos. Tem ainda um risco geopolítico crescente à lá invasão da Ucrânia pela Rússia, quem sabe, de Taiwan pela China e tantas outras ameaças semelhantes.
Mas temos muita coisa boa, promissora e positiva no horizonte.
Novos negócios podem ser desenvolvidos por você ou pelo moleque na garagem da casa ao lado, nos próximos 2 a 3 anos, apenas olhando a tecnologia de IA.
Podemos desenvolver soluções para determinados nichos ou públicos e por meio delas mudar nossa vida, a vida das nossas famílias e talvez, mudar o mundo.
E ainda tem as biotechs, as healthtechs, as fintechs, as pensiontechs, a economia digital a ....
Os dirigentes dos fundos de pensão tem condição de imaginar a direção para onde as coisas caminham. Os conselheiros deveriam ter um sentimento de agência, de responsabilidade, deveriam estar fazendo alguma coisa em relação aos futuros participantes, não apenas em relação aos antigos e aos atuais.
Ninguém precisa saber o que vem pela frente, não sabemos se o futuro vai ser bom ou ruim para cada um de nós, mais importante do que prever o futuro é estar preparado para ele, precisamos estar emocionalmente preparados para o futuro.
E você, o que acha?
Grande abraço,
Eder.
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