De Sāo Paulo, SP.
A frase em destaque no título é de Bernard Moitessier e pode ser usada de forma emblemática para ressaltar a importância de se pensar no futuro e poupar.
Nascido na Indochina Francesa – atual Vietnã – Bernard Moitessier ficou famoso em 1968 ao participar, aos 43 anos, da primeira regata de volta ao mundo, sem escalas e sem assistência.
Isso, numa época em que as comunicações por radio eram rudimentares e ainda se usava o sextante para determinar a posição através da leitura dos astros.
Na parte final da regata, quando estava clara sua iminente vitória, Bernard Moitessier chocou as pessoas ao abandonar a prova, continar a navegar e deixar o mundo civilizado para trás, inclusive mulher e filhos, voltando para o Taiti, onde morou.
Esse marinheiro, além de extraordinário velejador, foi escritor, ambientalista e acima de tudo, inspirou gerações inteiras de aventureiros pelo mundo.
Aos 30 anos de idade ele já tinha grande experiencia no mar, inclusive naufrágios, que usou para escrever seu livro autobiográfico Os Vagabundo dos Mares do Sul, que se tornou de imediato um best-seller.
O “Relógio de 10.000 anos” e a importância de poupar
No coração do Texas – EUA, dentro da Sierra Diablo Mountain Range (uma cadeia de montanhas), um monumental feito da engenharia está sendo construído.
O “Relógio de 10.000 anos”, um projeto financiado pelo dono da Amazon, Jeff Bezos, é um símbolo, ressalta a importância do pensamento de longo prazo.
Desenhado para medir o tempo pelos próximos 10 milênios, o relógio desafia todos nós a esticar o horizonte de planejamento para além do momento imediato e contemplar nosso legado ao longo de milhares de anos.
Encapsulado por uma montanha o relógio, cujos ponteiros se moverão uma vez a cada ano, com um cuco aparecendo a cada milênio, nos chama a atenção para o impacto duradouro das ações que adotamos hoje.
O local ermo onde o projeto está sendo instalado e a árdua jornada para se chegar lá, simbolizam o esforço e o compromisso necessários para se pensar de modo profundo em um horizonte maior de tempo.
É uma jornada física, além de filosófica, que nos convida a refletir sobre a forma que moldamos nosso futuro.
Enquanto pessoas e enquanto profissionais, quão frequentemente pensamos nos impactos de longo prazo de nossas decisões? Numa era dominada por métricas de curto prazo, o Relógio de 10.000 anos serve de lembrete para a importância de prever as consequências de tudo que fazemos.
Vamos combinar: Como podemos aplicar o pensamento de longo prazo no segmento de fundos de pensão, para criar estruturas e soluções que entreguem segurança financeira futura de modo sustentável e com impacto duradouro?
Grande abraço,
Eder.
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