De Sāo Paulo, SP.
👉 Hoje foi o terceiro e último dia do Consensus 2024, desse que é o maior encontro mundial da comunidade crypto-blockchain-Web3. Foi uma maratona, mas já estou sentindo uma saudade enorme ... a edição de 2025 nāo será mais em Autin-Texas, mas sim em Hong Kong (fev/2025) e Toronto (jun/2025).
👉 O fechamento, com chave-de-ouro, abordou: (i) Inteligência Artificial, que está criando uma “economia das máquinas; (ii) a morte da grande mídia e as novas formas de disseminação da informação em um mundo descentralizado; (iii) DePIN ou “Descentralized Physical Infrastructure Networks” (Redes de Infraestrutura Física Descentralizadas): construção de infraestrutura física, usando tecnologia do blockchain e incentivos econômicos com cryto; (iv) a interseção de arte com IA; e ... muito mais.
👉 O destaque fica por conta de dois painéis:
1️⃣ Apresentação do CISO – “Chief Information Security Officer” da Coinbase, Jeff Lunglhofer, que compartilhou como gerenciou um esforço coordenado com parceiros do setor, para proteger todo o ecossistema da vulnerabilidade de terceiros.
➡ A segurança cibernética nas empresas de crypto segue um modelo de resposta a incidentes radicalmente diferente do atual, porque o processamento das informações é publico e pode ser visto em tempo real no blockchain, por qualquer um (inclusive hackers) .
➡ Quando uma vulnerabilidade é identificada em um “smart contract” (contrato inteligente) a correção precisa ser testada em um “testnet” (fora do blockchain). Como as equipes de TI atual não entendem o assunto, precisarão ser capacitadas, treinadas e preparadas para atuar nesse novo mundo da crypto economia.
2️⃣ Os artistas estão aterrorizados. Gostando ou não, todos concordam que a criatividade será impactada para sempre com a chegada da IA.
➡ Uma artista que trabalha de forma colaborativa com IA, chamada Claire Silver, mantem sua identidade desconhecida e por isso participou à distância, em tempo real, através de um avatar de IA (figura acima).
➡ Perguntada se “a IA pode ser criativa?”, Claire respondeu: “A IA é uma câmara fotográfica para a imaginação, enquanto a câmara normal nos mostra como ‘as coisas são’, a IA nos mostra como ‘as coisas podem ser’. Segundo ela, a IA não é uma substituta da realidade, mas sim um aumento da realidade.
👉 É isso aí, agora é aproveitar para assistir “on demand” os painéis e discussões que não deu para assistir por terem ocorrido em horários simultâneos, só ficarão online por uma semana.
Grande abraço,
Eder.
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