De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Terça passada a China proibiu instituições financeiras e meios de pagamento de oferecer serviços com cryptomoedas. Sem surpresa, essa hostilidade da China com moedas digitais do setor privado vem desde 2013 quando proibiu bancos de operar com bitcoin. De acordo com a Reuters, 88 plataformas de negociação com cryptos deixaram a China desde 2018, inclusive a BINANCE maior EX do mundo por volume de transações com cryptos (está inclusive no Brasil).
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
A China proíbe a saída de capital - nenhuma pessoa pode mandar mais que US$ 50 mil por ano para fora do país e vê as cryptos como ameaça direta ao Yuan digital, ferramenta poderosa p/ coletar informações sobre todas as transações domésticas com dinheiro. Não quer que as pessoas aceitem cryptos para pagamentos, troquem entre si, nem as troquem pelo Yuan ou moedas estrangeiras. Coisa de pais onde a liberdade não é plena.
CONCLUSÃO:
A cryptoeconomia ainda vai avançar enormemente, mas Pequim não está mais a bordo. Torcendo aqui para o BACEN não pegar a mesma alça de saída dessa estrada de varias pistas ... até porque aqui não vai adiantar muito, vai apenas atrasar um tiquinho as inovações.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: EAST WORLD, escrito por Clay Chandler.
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