De São Paulo, SP.
👉 Foi divulgado hoje o relatório da “Pesquisa Sobre Riscos do Sistema Fechado de Previdência Complementar”. É uma radiografia muito interessante, a ABRAPP e seus idealizadores estão de parabéns.
👉 Chama a atenção o fato
da Governança estar fora do mapa das preocupações dos fundos de pensão. Os cinco
maiores riscos apontados pelas EFPC em 2022 foram:
- Macroeconômico
- Regulamentação
- Taxa de juros
- Desempenho dos investimentos
- Cibernético
👉 O Barômetro do Sistema (fig. acima), que procura medir o sentimento dos fundos de pensão quanto a exposição à vários riscos, indica a menor nota para governança. Sendo 5 a melhor nota, governança ficou com 2,34 em 2021 e 2,23 em 2022. Ou seja, os fundos de pensão não enxergam sua própria governança como um risco ou se enxergam, pensa ser o menor deles.
👉 No ranking geral dos maiores riscos percebidos, governança não figura entre os 5 principais, nem nos Top 10 e só vai aparecer lá pela 19ª posição entre 25 riscos. Mas deixa eu te falar uma coisa, a falha da maioria das organizações, da Enron ao Lehman Brothers, do Silicon Valley Bank às Lojas Americanas, foram de fato falhas na governança.
👉 A debacle de uma empresa, um banco ou um fundo de pensão tem tudo a ver com o “G” no acrônimo ASG (prefiro ESG), tem a ver com a sua governança, isto é, com a forma pela qual o negócio é administrado pela diretoria executiva e supervisionado pelo conselho.
👉 A gestão de riscos é um componente essencial da governança, mas duvido que governança esteja na cabeça de qualquer um quando se fala de riscos dos investimentos ou de qualquer outro risco.
👉 Questões ambientais e justiça social são importantes e podem ter maior ou menor foco, dependendo do setor de atividades. Numa empresa de petróleo as questões ambientais têm mais peso, numa empresa de mídia, nem tanto ...
👊...mas, governança é sempre
relevante.
Grande abraço,
Eder.
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