De São Paulo, SP.
👉 O alarme soou há dez anos, mas nem o publico, nem o governo, nem a iniciativa privada prestaram atenção ao estudo de 400 págs. que apontou o problema. Intitulado "Shorter Lives, Poorer Health" (Saúde Pior, Vida Menor), o estudo foi conduzido pela "National Academy of Sciences" e bancado pelo "National Institutes of Health".
👉 A tendência apontada na época piorou. A expectativa de vida nos EUA caiu pelo segundo ano seguido (gráfico acima), enquanto nos demais países aumentou após a pandemia. Está hoje em 76,1 - menor do que a de Cuba, Líbano e Checoslováquia
👉 Um paper do "Journal of the American Medical Association" apontou para o aumento da mortalidade infantil em 2021. Aumentou, também, entre crianças e jovens numa magnitude que não acontecia há pelo menos meio século. As crianças americanas tem menos chance de chegar aos 5 asnos do que as de outros países com alta renda.
👉 Como pode num país que se gaba da excelência cientifica, inovações e que gasta um incrível montanha de dinheiro em saúde, a população morrer em idades cada vez mais jovens?
👉 O estudo aponta varias razões, mas indica que grande parte do problema são as mortes abaixo de 50 anos nos EUA, maiores do que nos países comparáveis, por razões como: gravidez na adolescência, overdose, HIV, acidentes automobilísticos, violência urbana.
👉 Vive-se mais após os 75 anos nos EUA do que nos países comparáveis, mas isso não está sendo suficiente para compensar a morte nas idades mais jovens.
👉 O artigo, publicado na NPR (National Public Radio), impressiona mesmo. Infelizmente só está disponível em inglês 👇 👇 👇
'Live free and die?' The sad state of U.S. life expectancy
Grande abraço,
Eder.
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