De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
”Déjà vu” vem do francês, quer dizer “já visto”. É aquela sensação estranha de que você já esteve em certo lugar, já fez algo igual antes ou já experimentou a mesma situação. Geralmente nos pega de surpresa, nos faz sentir meio estranhos, tipo: será que vivi isso numa vida anterior? Nos últimos 200 anos as pessoas associavam essa sensação a algo sobrenatural, esotérico. A cientista Anne Cleary aprofundou estudos feitos por Allan Brown no início do Século XXI e comprovou que o fenômeno tem a ver com o funcionamento de nossa memória, muito mais do que com mediunidade ou coisas do gênero. Pesquisas mostram que o déjà vu ocorre quando há uma falha no armazenamento de informações no cérebro e os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na área das memórias de longo prazo, sem passar por nossa memória imediata (curto prazo), dando a sensação do fato já ter ocorrido.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Consta que o grupo de trabalho da área de previdência, que está cuidando da transição de governo, preparou um relatório com dez medidas prioritárias a serem adotadas nos primeiros cem dias do novo governo (mais: aqui). Lendo algumas das medidas, tive a estranha sensação de que já vi esse filme antes. Na maioria dos casos, o déjà vu significa apenas cansaço, ansiedade ou estresse. Quando ocorre com muita frequência, é prolongado ou acompanhado de apagões, sensação de medo, raiva ou euforia, ou sintomas como coração acelerado, palidez e movimentos repetitivos com o corpo – não é o meu caso – pode indicar uma crise epilética.
CONCLUSÃO:
Dizem
que algumas vezes o déjá vu pode ser
um sintoma que acompanha crises de enxaqueca, podendo ocorrer antes ou durante
o episódio de dor de cabeça. Então, vou sugerir aos conselhos dos fundos de
pensão que fiquem atentos. Diante de sintomas que também podem ocorrer nesses
casos, como visão embaçada ou se tiverem vendo luzes, chequem o pulso da sua
governança, meçam a pressão do seu dever fiduciário e usem os remédios
indicados nessas situações ...
Grande abraço,
Eder.
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