De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Arrependimento é uma emoção, uma emoção negativa que nos faz sentir pior, não melhor. É desencadeada quando pensamos em algo do nosso passado e desejamos ter feito de modo diferente ou não ter feito. É incrivelmente complexo cognitivamente porque requer viajar mentalmente ao passado, imaginar o contrafactual em relação ao que aconteceu e então voltar ao presente e ver o presente reconfigurado por causa da revisão na decisão. É uma emoção comum, +80% das pessoas dizem ocasionalmente pensar nisso e curiosamente, quanto mais envelhecemos mais nos arrependemos daquilo que deixamos de fazer (duas vezes mais prevalente) do que daquilo que fizemos (comum entre os mais jovens).
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Arrependimentos, apesar de
dolorosos, nos ajudam a andar para frente. Daniel H. Pink catalogou mais de
15.000 arrependimentos de pessoas de 100 países e as classificou em quatro principais
categorias de arrependimentos: básico, ousadia, moral e conexão (ou relacionamento).
Essa última, com maior quantidade de casos compartilhados. O interessante é que
arrependimentos de conexão – a menos que a outra pessoa tenha morrido ou esteja
inacessível – podem ser revertidos porque são arrependimentos de inação, contra
os quais basta agir.
CONCLUSÃO:
A transição entre o modelo de negócios dos
atuais fundos de pensão e os fundos do futuro ainda está em andamento. Uma
conversa incrivelmente poderosa e talvez transformacional, dentro de um
conselho deliberativo, seria as pessoas em posição de liderança dizerem: “Hei,
pessoal, hoje quero partilhar com vocês um arrependimento que tenho, o que
aprendi com ele e o que vou fazer com isso”. E então, falar sobre o motivo de
não ter incorporado conselheiros profissionais no colegiado até hoje, coisa que
mudará em 2023. 😊
Fonte: What Is thePower of Regret? A Conversation with Daniel Pink, escrito por Josh Wright
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