De Sāo Paulo, SP.
Antes de mais nada, um alerta: esse não é um artigo sobre política e sim sobre tecnologia, sobre a tecnologia por trás da economia digital.
Muita gente boa acha que cryptoconomia tem a ver com Bitcoin, Ethereun e cryptomoedas em geral e assim, vai perdendo o bonde da história.
Conforme tenho escrito aqui nesse espaço, crypteconomia nada mais é do que a “economia-da-cryptografia” e criptografia pode ser definida assim:
Cryptografia: é um método de proteção de informações e comunicações com o uso de codificação, para que apenas os destinatários da informação sejam capazes de lê-la e processá-la. Em computação, criptografia se refere a técnicas de comunicação e troca de informações derivadas de conceitos matemáticos e de um conjunto de cálculos baseados em regras, chamados algoritmos, que transformam mensagens em maneiras difíceis de decifrar, para proteger dados e privacidade.
As recentes eleições na Venezuela expuseram uma dura realidade. Embora o regime de Maduro tenha se envolvido no passado em práticas questionáveis para manter o poder, a abordagem adotada pelo partido da oposição, desta vez, não deixou espaço para se discutir a verdade sobre o real vencedor das eleições presidenciais.
O partido de oposição, liderado por Maria Corina Machado, conseguiu convencer o mundo da vitória de Edmundo Gonzalez através de provas irrefutáveis, empregando o uso da criptografia para gerar um código hash para cada boletim produzido pelas urnas eletrônicas.
- Hash é mais do que uma serie de números aleatórios – hash é uma verdadeira impressão digital, criada por um complexo algoritmo, que leva em consideração múltiplos fatores, tais como: o código da sessão de votação, o número de votos na urna para cada candidato, a hora exata do encerramento da votação na sessão eleitoral e determinadas variáveis, que são únicas para cada urna eletrônica, tipo, a temperatura especifica da máquina e a velocidade da ventoinha interna;
- Devido a todas essas especificidades e aos componentes sensíveis ao tempo, ou seja, o horário de registro das variáveis, as “actas” ou “boletins de urna” reais se tornaram impossíveis de replicar ou falsificar.
Edmundo Gonzales - Credito de Imagem: JUAN BARRETO/AFP
A oposição na Venezuela concentrou os esforços na coleta de todas as “actas”, ou seja, na coleta de todos os boletins de urna das sessões eleitorais pelo país afora, para mostrar ao mundo o verdadeiro resultado das eleições.
- Com mais de 80% das “actas” em poder do partido de oposição, maduro se recusou a divulgar os resultados oficiais da votação, pois estava claro que o resultado não poderia ser falsificado e o mundo não seria mais capaz de negá-lo;
- O upload das planilhas com os boletins de urna foi feito nesse site aqui e estão disponíveis para todos poderem constatar o que elas indicam: a vitória de Edmundo Gonzales, o legitimo novo Presidente eleito da Venezuela.
No gráfico abaixo, os resultados de 997 planilhas com dados dos boletins de urna, obtidas pela oposição, mostram que Edmundo foi o vencedor.
Ninguém te falou isso, né?
Pois é, tem muita coisa que ninguém te falou. Tem muita inovação acontecendo nas sombras da cryptoeconomia, tem muitas soluções chegando, capazes de causar disruptura em segmentos inteiros da economia e o setor dos fundos de pensão não é exceção.
Ninguém vai avisar seu fundo de pensāo, com antecedência, que a disruptura chegou, tá ligado?
Grande abraço,
Eder.
Opiniões: Todas minhas | Fonte:” Proving Election Fraud Through Cryptographic Hash”, escrito por Elliot Sternberg.
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