De Sāo Paulo, SP.
“Coragem nāo é a ausência de medo, mas sim a avaliação de que determinada coisa é mais importante do que o medo” – Franklin D. Roosevelt.
Talento e inteligência sāo abundantes. Coragem nāo é. O mundo pertence àqueles que tem coragem de agir.
Ao longo da minha carreira em fundos de pensão, aprendi que minhas chances de conseguir aquilo que eu queria, aumentavam significativamente se eu pedisse.
No final dos anos 80, ajudei na implantação do fundo de pensão de uma empresa multinacional americana com 4 mil empregados. Entrei como Gerente Administrativo e partimos do zero. Cinco anos depois, havíamos estruturado tudo, sistemas, processos, estratégias. Lá pelas tantas vagaram duas posições na diretoria, em funçāo da aposentadoria dos ocupantes das cadeiras.
Durante uma reunião, o Presidente do Conselho, os demais conselheiros e meu chefe - que era o Diretor Superintendente – discutiam nomes para substituição dos dois diretores. Não me aguentei e disse:
“Se me permitem, estou aqui há cinco anos e ajudei na implantação do fundo de pensão. Sou atuário, venho do mercado e tenho ampla experiencia em previdência complementar. Eu me sentiria muito honrado se pudesse ocupar uma dessas duas posições na diretoria”.
Para encurtar a história, foi assim que me tornei diretor do fundo de pensão. Claro, tinha méritos e condições para isso, mas se eu não tivesse “pedido” ....
Parece obvio, mas por algum motivo, variando entre medo de rejeição, humildade, por se sentir estranho ou por educação, vamos esquecendo disso ao longo do tempo.
Quando crianças, não hesitamos em pedir as coisas. Mas em algum ponto ao longo do caminho, perdemos esse hábito.
Tipo, num relacionamento. Pedir ao outro algo que você quer, evita que seu parceiro tenha que adivinhar – com potencial de errar. Se ninguém sabe o que você quer, é fácil você se sentir esquecido, mesmo quando ninguém pretende ignorá-lo.
Isso não quer dizer que perdir seja fácil ou não tenha riscos. As normas sociais, a dinâmica do poder, o viés, significam que o mesmo pedido pode ser encarado de modo bem diferente, dependendo de quem pede.
Em alguns casos, pedir abertamente pode até ser um tiro pela culatra. Seja como for, quando possível, pedir algo continua sendo uma ferramenta poderosa.
Algumas vezes, pedir é uma obrigação. Se você ficou ressentido porque teve que ficar até mais tarde no trabalho, quando tinha um motivo real e precisava chegar mais cedo em casa, ficar chateado não vai ajudar. Ainda por cima, vai te deixar infeliz. Se você precisa de algo e seu gestor não sabe, é difícil ele poder te ajudar.
Uns trinta anos atrás, na minha lua de mel, minha esposa e eu fizemos um cruzeiro pelo Caribe. Sendo filho de oficial da aeronáutica, voei pelo Brasil afora, quando criança, nas asas da Força Aérea Brasileira. Os aviões não tinham pressurização e os assentos eram de ferro. Nunca senti enjoo, nunca passei mal, então, ao entrar no navio, nem me preocupei com enjoo devido ao chacoalhar do transatlântico.
Acontece que você precisa tomar um comprimido para enjoo antes que o balançar do navio te faça passar mal, não depois. Eu não perguntei isso para ninguém e quando o enjoo me atingiu, já não adiantava mais pedir remédio para enjoo. Eu deveria ter perguntado e pedido o remédio antes.
Pode ser quer você nunca consiga aquilo que está pedindo. Mas mesmo quando você não consegue aquilo que quer em determinado momento, às vezes, você consegue mais adiante aquilo que estava pedindo.
Quando as pessoas sabem o que você está procurando, são maiores as chances de elas lembrarem de você quando surgir uma oportunidade.
Dito isso, aqui vai meu pedido:
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Interessado? Me mande uma mensagem: eder.ecarva@gmail.com
Grande abraço,
Eder.
Opiniōes: Todas minhas | Fonte: Sketchplanations, escrito por Jono Hey.
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