segunda-feira, 14 de outubro de 2024

É DURA A VIDA DOS PLANOS CD QUE ENTREGAM RESULTADOS RUINS NOS FUNDOS DE PENSĀO DO REINO UNIDO

 



De Sāo Paulo, SP.


The Pension Regulator (TPR) é o órgão de fiscalização dos fundos de pensão no Reino Unido, equivalente à PREVIC das Terras de Cabral.

Entre janeiro e junho desse ano o TPR multou sete planos totalizando £$ 19.250, equivalentes a cerca de R$ 140 mil em punições e emitiu notas com recomendações de melhorias para outros três planos.

No período de novembro/2023 a junho/2024 as multas chegaram a £$ 33.750, algo próximo a R$ 250 mil, com os principais motivos das multas sendo:

  • A baixa performance dos investimentos;
  • Reporte das mudanças climáticas; e
  • Problemas com a adesão automática.

A atenção do TPR em 2024 tem sido direcionada ao valor que os planos de previdência complementar agregam aos participantes.

Como resultado da iniciativa, cerca de 17% dos planos resolveram encerrar as atividades, transferindo patrimônio e participantes para planos CD, o que representa uns 200 planos.

Dos sete planos CD multados, dois foram punidos por deficientes no reporte dos riscos e oportunidades representados pelas mudanças climáticas sobre os portfolios de investimentos – sim, lá já rola obrigatoriedade dos fundos de pensão publicarem relatórios desse tipo.

A “Xerife” interino do TPR, Catherine Nicholson, disse o seguinte:

Milhões de poupadores dependerão da renda de aposentadoria gerada pelo plano de previdência complementar de suas empresas, no qual foram incluídos por adesão automática. Para assegurar que eles obtenham o benefício que lhes é devido, verificamos se as patrocinadoras estão cumprindo com seu dever, principalmente incluindo-os automaticamente nos planos. Para isso, nos comunicamos com cerca de 500.000 delas a cada ano.

O órgão de fiscalização das Terras de Sua Majestade não brinca em serviço.

 “... onde for necessário, usaremos nossa força para proteger os poupadores”, completou Catherine.

Como que eu sei disso tudo?

Porque o TPR publica relatórios periódicos sobre as atividades de fiscalização. As informações acima estāo na versão mais recente, divulgada no dia 27 de setembro passado sob o título: “Compliance and enforcement bulletin January to June 2024

E tem gente que reclama da PREVIC ...

Grande abraço,

Eder.


Opiniōes: Todas minhas | Fonte: “TPR confirms DC crackdown after value drive”, escrito por Jasmine Urquhart.


domingo, 13 de outubro de 2024

AS LEIS GERAIS DA MATEMATICA QUE TRANSCENDEM BIOLOGIA, HISTÓRIA, CULTURA E ATÉ A ECONOMIA DOS FUNDOS DE PENSĀO

 


De Sāo Paulo, SP.


Muitos profissionais na previdência complementar corporativa dariam risada se eu dissesse para eles que por trás de um ramo de estudos chamado Matemática Biológica, se escondem mistérios sobre o futuro dos fundos de pensão.

Movido pelo meu hiperativo estado de “ler-tudo-que-cruza-meu-caminho,” ao longo dos 16 anos em que escrevo no meu blog, tenho me deparado com um monte de tópicos que tem correlação intrínseca com os fundos de pensão.

Um artigo, em particular, chamou muito minha atenção esses dias. Tem a ver com uma explicação matemática para haver um limite no tamanho dos seres vivos, que se aplica indistintamente a tudo quanto é fenômeno. Mostra, inclusive, porque o futuro dos fundos de pensão não está em aumentar sua escala. 

Como assim Eder? Bem, vamos lá. Vou te guiar para você entender o raciocínio. Mantenha a mente aberta e siga devagar o encadeamento das explicações.

A Lei de Kleiber e limitação do tamanho dos animais

Max Kleiber foi um biólogo dos anos 1930. Ele constatou que quando as taxas de metabolismo de várias espécies são comparadas às suas massas corporais em escala logarítmica, todos os pontos caem numa reta, com inclinação de 3/4. 


A Lei de Kleiber se aplica desde a menor das bactérias até a baleia branca, o maior dos animais. Estamos falando de 20 graus de magnitude! Você precisaria multiplicar vinte vezes por 10 a cada multiplicação, para ir da bactéria até a baleia.

Olhando a reta acima você pensaria que a relação entre a taxa de metabolismo e o tamanho do corpo é de um-para-um, afinal, tamanho é uma medida da quantidade de células e quanto maior o número de células, maior a taxa de metabolismo.

Porém, a extrapolação da taxa de metabolismo com respeito ao tamanho do corpo, não é linear. O que o gráfico mostra, na verdade, é que a taxa de metabolismo diminuiu de forma relativa, na medida em que aumenta o tamanho do corpo/massa do corpo. Isso significa que a taxa de metabolismo de um rato é maior, em relação ao seu peso corporal, quando comparada a de um gato. 

Dito de outra forma um gato, que tem massa corporal 100 vezes maior do que um rato, consome apenas 32 vezes a energia usada por um rato, no mesmo intervalo de tempo. E há uma elegante explicação par isso.

Tudo se resume a um problema de sistema de suprimento

Corpos que são pequenos o suficiente para obter recursos da simples difusão através de suas superfícies corporais, podem se dar ao luxo de ter uma taxa metabólica mais elevada e um ritmo de vida mais intenso (por exemplo, bactérias)

Mas na medida em que aumenta o tamanho corporal, a difusão (transporte de substâncias essenciais ao metabolismo celular) simplesmente não é mais capaz de abastecer as necessidades corporais. Aí entra o sistema de suprimento.

Os insetos possuem tubos, chamados traquéolas, para transportar ar para seus tecidos. Nós também temos esses tubos, concentrados em um par de órgãos chamados pulmões, supridos por uma densa rede capilar que facilita a troca gasosa e o transporte de recursos para todas as células. Nos peixes são as guelras, órgãos que ocupam uma extensa área com a mesma finalidade.

Essas redes vasculares ramificadas ocupam algum volume e competem por espaço com as células para as quais fornecem recursos. Se você dobrar a quantidade de células que precisam ser abastecidas, o volume do sistema de suprimento precisa ser mais do que dobrado. 

Se o tamanho do sistema de suprimento fosse apenas dobrado, o volume de abastecimento vascular se tornaria esparso e insuficiente, não conseguiria mais atender totalmente as necessidades das células de um corpo de tamanho maior.

Alem disso, notou-se que o sistema de transporte mais eficiente – seja de um rato ou de uma baleia – é aquele que ocupa um percentual fixo do volume de um corpo. Por exemplo, todos os mamíferos têm volume de sangue entre seis e sete porcento do seu corpo.

Isso significa que se quisermos dobrar a quantidade de células, mantendo esse sistema mais eficiente de suprimento de recursos, ele precisa ser um sistema esparso. Consequentemente, na medida que a oferta de suprimentos diminui, também vai diminuir a taxa de metabolismo dos animais com o aumento do tamanho corporal.

Essa é a razão pela qual a vida de animais menores acontece em um ritmo mais rápido, seu batimento cardíaco é maior e sua expectativa de vida é menor (todo mamífero tem o mesmo no de batimentos cardíacos ao longo da vida: 1,5 bilhões)


Por causa da redução da taxa de metabolismo com o aumento do tamanho, nosso crescimento (tamanho) se torna limitado. Chega um ponto em que os recursos passam a ser desviados para manutenção das células existentes, ao invés de se dedicarem a fabricação de mais células para aumentar o tamanho.

O que acontece com o aumento de escala na natureza

Existe um fenômeno interessante associado ao aumento da escala, na medida em que o tamanho de um corpo vai crescendo.

A força de qualquer parte do corpo é proporcional a sua área de secção transversal. Pense em um membro. Agora, à medida que o tamanho do corpo aumenta, a área da seção transversal aumenta de forma não linear.

Considere um quadrado com comprimento “L” de seus lados. Se dobrarmos o comprimento do lado, a área será quadruplicada (2L x 2L = 4L2), mas o volume torna-se oito vezes maior (2L x 2L x 2L = 8L3).

Se o comprimento aumenta dez vezes, a área cresce cem vezes e o volume aumenta mil vezes! Isso se aplica a qualquer forma, desde que a escala seja geométrica, ou seja, a forma permaneça a mesma. 

Significa, na medida que um corpo aumenta de tamanho (considerando que a forma do corpo permanece a mesma) que a força relativa ao tamanho do corpo, diminui. Por isso que uma formiga consegue carregar uma folha cem vezes maior do que o peso do seu próprio corpo e nós não.

Se aumentarmos o tamanho de um rato, dimensionando-o para o mesmo tamanho de um elefante (mantendo a mesma forma), suas pernas magras nāo seriam capazes de suportar o peso do corpo. Isso acontece porque a força é proporcional à área de secção transversal, mas o tamanho do corpo é proporcional ao volume. 

Agora, como o volume aumenta em 3/2 ordens de magnitude para cada ordem de magnitude de aumento na área, a força do corpo continua diminuindo em relação ao tamanho do corpo à medida que o tamanho do corpo aumenta.

E como o peso a ser suportado pelo corpo é uma função do volume, é necessária uma escala supralinear da área da secção transversal em muitas partes. É por isso que os elefantes possuem aqueles verdadeiros pilares, grossos, como pernas. Trata-se de uma necessidade, considerando um corpo daquele tamanho.

Além disso, como a área diminui em relação ao volume, à medida que o tamanho do corpo aumenta, funções que dependem da área da superfície, como a transferência de calor, são afetadas.

Para contornar esse problema, os elefantes desenvolveram enormes orelhas que proporcionam áreas de superfície que ajudam na perda de calor.

Essa é a razão pela qual árvores não podem crescer indefinidamente e a altura média dos seres humanos é limitada. As arvores seriam esmagadas pelo peso de seus próprios galhos e as pessoas pelo peso de seus próprios ossos.

Sem uma compensação no aumento da área de secção transversal, um aumento indefinido de volume não é sustentável. Por isso, que a existência de um monstro como o Godzilla dos filmes japoneses ou dos gigantescos vermes de areia no filme Dune seria impossível, eles seriam esmagados pelo próprio peso.

As consequências de desconhecer o aumento de escala

O aumento de escala é um fenômeno interessante e mostra que tudo no universo é baseado em certas leis gerais, que transcendem história, cultura, geografia, biologia, negócios e fundos de pensão.

Ignorar os efeitos do aumento na escala pode ter consequências desastrosas. Em 1962 um grupo de pesquisadores estudou os efeitos do LSD em elefantes asiáticos

Os elefantes são conhecidos por passar por um período de transição entre seu plácido comportamento normal e um estado agressivo, que dura cerca de duas semanas. Os pesquisadores especularam que o bizarro comportamento se devia a autoprodução de dietilamida do ácido lisérgico (LSD) no cérebro dos animais.

Fizeram, então, um teste para ver se o LSD poderia induzir tal comportamento nos elefantes. Sabia-se que uma dose segura em gatos era de 0,1mg por kg de peso corporal. Assim, os pesquisadores extrapolaram a dose para o peso de Tusko (o elefante da pesquisa), que pesava 3.000kg.

Tusko foi injetado com 0,1mg x 3.000kg = 300mg de LSD (para ser exato, 297mg). Os pesquisadores descreveram, assim a reação:

Cinco minutos depois da injeção ele cambaleou, tropeçou e caiu estrondosamente sobre seu lado direito, defecou e entrou em estado epilético. Tusko morreu uma hora e quarenta e cinco minutos depois.

Mais chocante ainda foi a conclusão dos pesquisadores, vítimas da sedutora armadilha do pensamento linear, concluíram ser os elefantes proporcionalmente sensíveis ao LSD.

As drogas são absorvidas e transportadas por difusão, através da superfície das membranas. Portanto, a dose deveria ter sido determinada com base na escala da área da superfície do animal e não no volume/massa do mesmo.

Organismos maiores possuem uma área de superfície menor em relação ao volume, assim, a concentração da droga no sangue aumenta devido a diminuição da depuração metabólica, quando comparada com animais menores (gatos).

Olha que essa pesquisa foi publicada no prestigioso jornal científico Science. O maior fator de insucesso das pesquisas de medicamentos é que os estudos são feitos com ratos de laboratório, que depois tem dificuldades consideráveis para escalonar para o tamanho do corpo de seres humanos.

O fenômeno do escalonamento em atividades sócio-econômicas

O aumento de escala não se limita a biologia. Ele também perneia o tecido socioeconômico. As empresas, por exemplo, crescem rapidamente nos primeiros anos, mas diminuem a velocidade quando vão amadurecendo, até que param de crescer em relação ao PIB. 

Na medida em que a empresa cresce em tamanho, uma parte significativa dos recursos são direcionados para estabelecer uma solida administração e atender a burocracia. Os desafios de se administrar eficientemente uma organização grande e complexa superam a necessidade de inovação e leva a estagnação e finalmente a morte da empresa.

Metade das empresas de capital aberto de qualquer setor nos EUA desaparece dentro de 10 anos e poucas sobrevivem até 50. A inclinação da reta é de cerca de 0,9 comparada com 0,75 (3/4) dos organismos vivos.

Quando se trata de cidades, no entanto, a escala é tanto sub-linear (inclinação < 1) como supra-linear (inclinação >1).

Quando uma cidade cresce, sua infraestrutura diminui em relação ao tamanho da população. Quanto maior a cidade, menos ruas e fiação elétrica per capita são necessários. A inclinação resulta em 0,85.

No entanto, se olharmos para quantidades sócio-econômicas nessas cidades, como salários, patrimônio, casos de AIDS, crimes, educação e patentes, elas crescem supra-linearmente com uma inclinação de 1,15. 

Ou seja, se a população de uma cidade dobra, então, todos os fatores acima crescem 15% acima da duplicação.


Esse aumento sistemático no ritmo da vida, na medida em que uma cidade cresce, é algo que você (leitor) deve ter experimentado ao longo da sua própria vida. Doenças se espalhando mais rapidamente, empresas nascendo e morrendo mais rápido, as pessoas andando mais depressa, tudo seguindo a métrica dos 15%.

As dinâmicas sociais subjacentes à criação de riqueza e à inovação, levam a um crescimento exponencial dos fatores acima. 

Mas, de acordo com a Teoria da Singularidade do Tempo-Finito, um crescimento ilimitado das cidades não seria possível com os recursos finitos que possuímos. Haveria um potencial colapso da civilização.

As únicas soluções possíveis seriam: termos recursos infinitos ou ocorrer uma grande mudança no paradigma, que reiniciasse a contagem do tempo antes que o colapso acontecesse.

As grandes mudanças no paradigma foram, no passado, inovações como a descoberta do aço, carvão, vapor, computadores e tecnologia da informação.

No entanto, tem uma outra pegadinha. A teoria diz que tais descobertas precisam acontecer num ritmo cada vez mais acelerado ou seja, o intervalo de tempo entre descobertas sucessivas precisa ser cada vez menor.

Por exemplo, o tempo decorrido entre a “Era do Computador” e a “Era Digital” foi de cerca de 20 anos, enquanto o intervalo entre a “Idade da Pedra”, “Idade do Bronze” e “Idade do Aço” demorou milhares de anos.

Não apenas o ritmo da vida inevitavelmente aumenta, mas precisamos inovar a um ritmo maior do que no tempo anterior. Essas mudanças de paradigma, caso não aconteçam, farão as cidades caminhar para um colapso iminente.

Isso vale para empresas e fundos de pensāo. O futuro imediato pode se mostrar um pouco diferente, mas a analise quantitativa como um todo, leva a resultados bastante similares.

A matemática, não há duvida, é a linguagem do universo. 

Grande abraço,

Eder.


Opinōes: Todas minhas | Fonte: “The Hidden Order of the Universe”, escrito por TheUnknownDoktor. 


sábado, 12 de outubro de 2024

DICA # 3 PARA FUNDOS DE PENSĀO: O QUE É MARCA? MARCA É SUA HISTÓRIA, É A NARRATIVA DE QUEM VOCÊ É.

 



De Sāo Paulo,SP.


👉 Vamos ser sinceros, não temos “marcas” no segmento de fundos de pensão, o que temos são nomes e logos, não marcas.

👉 Os movimentos de “rebranding” pelo qual vem passando inumeros players do setor, representa uma oportunidade única – eu diria até que uma oportunidade “última” - para esses fundos de pensão criarem suas próprias marcas, desvinculadas das marcas de suas empresas patrocinadoras.

👉 Previdência complementar tem tudo a ver com “pessoas”, com a busca por segurança futura, com proteção numa fase da vida na qual vamos ficando mais vulneráveis, mexe com emoções profundas, com família, com sonhos, com gente...

👉 Fundo de pensão tem a ver com o passado e também com o futuro. É um dos raros negócios que acompanha as pessoas praticamente ao longo da vida toda, certamente até o fim.

👉 No entanto, os fundos de pensão no mundo todo vêm focando quase que exclusivamente na fase de formação da poupança e menos na fase de uso desses ativos.

👉 Em 2025, construa uma marca de verdade para seu fundo de pensão, crie experiências inesquecíveis para seus participantes, faça eles sentirem uma conexão emocional com você, conte sua história, valorize seu passado e estimule um olhar otimista para o futuro!

👉 Como? Basta querer, crie no seu participante um sentimento que dure para sempre: “Freude Forever” = Alegria Sempre. 👆👆👆


Grande abraço,

Eder.


DICA # 2 PARA FUNDOS DE PENSĀO: O QUE É MARCA? MARCA É A EXPERIÊNCIA QUE VOCÊ CRIA. MARCA É UMA EXPERIÊNCIA MEMORÁVEL






De Sāo Paulo, SP.

👉 Quando um fundo de pensão passa por “rebranding” mudando de nome e criando um novo logo, pressupõe-se que esteja querendo criar uma nova marca.

👉 Sem descuidar do seu passado, mas construindo um novo futuro, o fundo de pensāo que passa por “rebranding” tem que continuar falando para dentro, mas precisa de um novo discurso para falar para fora de suas fronteiras.

👉 Aposentar é explorar o amplo futuro que ainda temos pela frente. Quando você cria uma experiência memorável para as pessoas, a passagem do tempo é incapaz de apagá-la.

👉 Em 2025, construa uma marca memorável para seu fundo de pensāo, crie experiências inesquecíveis para seus participantes fazendo as pessoas sentirem uma conexão emocional com sua marca.

👉 Como? Basta querer, foi assim que a BMW fez e de quebra, enalteceu sua principal concorrente. Nāo, a propaganda nāo é da Mercedes Benz, ela é da BMW e fala do "Ultimo Dia" de Dieter Zetsche (aposentadoria é o negocio dos fundos de pensāo), CEO da Mercedes 👆👆👆

Grande abraço,
Eder.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

NUNCA MAIS SABEREMOS SE VEMOS E/OU OUVIMOS PESSOAS DE VERDADE OU ALGORTIMOS DE IA - OUÇA MEU PODCAST, UMA CONVERSA ENTRE DUAS IA

 



De Sāo Paulo, SP.


Todo dia surge uma nova ferramenta de Inteligência Artificial – IA, uma mais impressionante do que a outra, numa sucessão infinita, sem limite.

Essa semana me deparei com mais uma delas, chamada NotebookLM, um produto do Google, que deixou boquiabertos os experts em IA, geralmente difíceis de se impressionar. Imagine eu, então ...

A ferramenta permite transformar um texto, qualquer texto ou parte dele, em um podcast, fazendo um pedaço de papel ganhar vida e virar em uma conversa real, interessante e envolvente, entre duas IA.

Por enquanto a conversa das duas IA, no podcast, só pode ser gerada em inglês, mas é apenas uma questão de tempo ser possível gerar em português ou qualquer outra língua.

Eu testei o NotebookLM fazendo o upload de um artigo que escrevi em abril de 2022, intitulado:

“Se você quer atuar no conselho deliberativo de seu fundo de pensão como um “pro”, busque conhecimento, não expertise”


O artigo foi escrito em português e o link para o texto original é esse: aqui 

O bate papo, que impressiona por ser indistinguível de um papo entre duas pessoas de carne e osso conversando, está em inglês. O link para ouvi-lo é esse: aqui.

A IA derreteu quando descobriu que não é humana

Os criadores do NotebookLM enviaram um texto explicando para as duas IA que elas não eram humanas de verdade e ... bem, o resultado foi hilário, para dizer o mínimo, com as duas IA mostrando profunda decepção.

Antes que você pense que a IA desenvolveu sentimentos, deixe-me dizer que ela simplesmente “replicou” a maneira que um ser humano teria descrito uma máquina se dando conta de sua natureza “nāo-humana”. 

As IA são brilhantes ao imitar os humanos em todos os seus aspectos, mas elas não personificam as pessoas. Pelo menos, por enquanto.

Ouça a reação da IA: aqui.

Quem quiser acessar e testar o NotebokLM pode usar esse link: aqui



Grande abraço,

Eder.


segunda-feira, 7 de outubro de 2024

OS PLANOS DE CONTRIBUIÇĀO DEFINIDA DEVERIAM SER OBRIGADOS A DAR ASSISTENCIA AOS PARTICIPANTES NA FASE DE DESACUMULAÇĀO

 



De Sāo Paulo, SP.


Vamos copiar os reguladores de previdência complementar do Reino Unido!

Nas Terras da Sua Majestade, as autoridades indicaram que tornarão obrigatório o oferecimento de produtos e serviços para os participantes que atingirem a idade de aposentadoria de seus planos.

No Reino Unido, diferente do Brasil, é comum que fundos de pensão e patrocinadoras ofereçam aos participantes acesso a planejadores financeiros quando se aposentam.  

No entanto, tanto lá como cá, é incomum ver planos de previdência complementar corporativos oferecendo aos participantes que se aposentam, produtos e serviços para a fase de “desacumulaçāo”. 

Os aposentados dos planos de contribuição definida (CD) ficam, assim, entregues a sua própria sorte, tanto para escolher - dentre uma variedade opções de que dispõem - a forma de receber sua renda como para gerenciar suas poupanças acumuladas e otimizar sua duração ao longo do restante da vida.

A PLSA – Pensions and Lifetime Savings Association, uma associação do setor de previdência complementar, publicou um guia para patrocinadoras de planos CD corporativos e conselhos deliberativos de fundos de pensão orientarem os participantes no momento da aposentadoria.  

O guia intitulado DC Scheme Guidance on Retirment Arrangements and Partnerships, foi publicado no último dia 19 de setembro e alerta para o fato dos participantes dos fundos de pensāo dependerem cada vez mais dos planos CD para receber alguma renda na aposentadoria.


Alerta, também, para a extrema complexidade para os participantes dos planos CD gerenciarem suas poupanças na fase de aposentadoria, quando comparada com a fase de acumulação ou com a renda paga pelos planos de benefício definido (BD).

O guia chama a atenção dos conselhos deliberativos para os fundos de pensão fornecerem “orientação” e não “aconselhamento”, aos participantes.

Pode parecer uma questão de semântica, mas nāo é. 

Orientar os participantes, mostrar os caminhos possíveis, a consequência de cada escolha, ainda que tal orientação seja customizada, é uma coisa. Aconselhar, dizer para o participante o que ele deve fazer, qual escolha deve adotar, é algo bem diferente e pode ter implicações legais mais adiante, caso a realidade se desgarre da teoria.

Ainda não está claro quais medidas serão introduzidas pela nova regulamentação em estudo pelo governo britânico:

  • Quais opções os fundos de pensão serão obrigados a oferecer aos participantes no momento da aposentadoria?
  • E durante a fase de desacumulaçāo?
  • O que será requerido em termos de comunicação aos participantes?
  • Que alertas sobre o risco associado a cada solução disponível para a fase de desacumulaçāo?
  • Onde começa e onde termina a responsabilidade fiduciária do fundo de pensão? Quando se dá a quitação legal?

No final dos anos 80 as empresas começaram a transferir para seus empregados a responsabilidade pela gestão de sua própria poupança voltada para a aposentadoria. 

Isso aconteceu quando os fundos de pensão se afastaram dos planos BD e passaram a implantar apenas planos CD, uma pratica adotada nos quatro cantos do planeta.

Passados mais de 30 anos é incrível que só agora, governos e fundos de pensão no mundo todo, comecem a buscar maneiras de ajudar os participantes a gerenciar as rendas de seus planos CD na fase de desacumulaçāo.

Nāo seria pedir muito que nossos tecnocratas de Brasília façam um “copy-paste” nos avanços que os tecnocratas de Londres vierem a implantar. 

Grande abraço,

Eder.


Opiniōes: Todas minhas | Fonte: “PLSA publishes guidance for DC schemes to assist with retirement decision making”, escrito por Martin Richmond.


domingo, 6 de outubro de 2024

MARCA É UMA CONEXĀO EMOCIONAL, É O QUE VOCÊ FAZ AS PESSOAS SENTIREM. QUE SENTIMENTO SEU FUNDO DE PENSĀO SUSCITA NELAS?

 


De Sāo Paulo, SP.


  O Natal está chegando.

  Ao invés do velho, desgastado e enfadonho lembrete para incentivar as pessoas a fazerem uma contribuição adicional, visando aproveitar os incentivos fiscais da previdência complementar no exercício de 2024 ...

  ... saia do lugar comum e construa a marca do seu fundo de pensão conectando emocionalmente seus participantes com ela.

  Nesse Natal, ofereça muito mais do que um futuro financeiramente mais seguro. Faça o "rebranding" do seu fundo de pensāo valer a pena!


👉 Anúncio: "Bouygues Christmas 2018"

👉 Diretor: Martin Werner

👉 Agência: BETC Paris

👉 Música: "Come and Get Your Love" by Redbone

👉 Marca: Bouygues Telecom (empresa francesa)

👉 Produto: Smartphone


Grade abraço,

Eder.


“VORFREUDE” E FUNDOS DE PENSĀO



De Sāo Paulo, SP.


Vorfreude é uma deliciosa palavra em alemão que significa o prazer da antecipação. Combina vor, que quer dizer “antes” ou “antecipadamente”, com freude, que significa “felicidade”. É a alegria que você sente, por estar antecipando uma alegria. 

A mágica do vorfreude reside em como se pode esticar o prazer de qualquer evento ou experiencia ainda por vir.


Assim que você clica em “Confirmar” ao reservae uma viagem de férias ou um passeio que pretende fazer alguns meses adiante, tem início uma alegria, uma satisfação, que você sente sempre que pensa na viagem.

O legal disso, se você for organizado, é que a alegria antecipada pode durar muito, muito tempo. Minha esposa e eu decidimos em março que passaremos esse Natal, de 2024, com nossa filha que mora em Strasbourg, na França.  

Desde então, basta eu pensar na viagem que um sentimento positivo me invade, as chateações cotidianas desaparecem e até a vida fica melhor. 

Às vezes, a gente tem a sensação de que o vorfreude supera até mesmo a alegria da viagem real. Quando eu coloco as lentes do vorfreude, não me preocupo com a fila que terei que enfrentar na imigração ao chegar na França, com a casa que ficará sozinha no Brasil durante os temporais de verão - nem com a inevitável espera até chegar o dia da viagem. 

Isso acontece devido a um fenômeno psicológico chamado “fading affect bias”, conhecido em português como “viés de memória”, que faz com que memórias associadas à emoções negativas tendam a ser esquecidas mais rapidamente do que aquelas associadas à emoções positivas

O viés de memória se refere ao sentimento, não ao conteúdo, do evento associado a memória que temos em nossa mente 

Graças ao viés de memória, ficamos com uma visão cor-de-rosa das viagens que fizemos no passado e convenientemente apagamos as partes chatas das quais não gostamos. Isso nos permite focar somente nas partes boas de uma viagem que ainda está por vir. 

Também pode ser o viés do otimismo que é nossa tendencia a acreditar que as coisas terminarão bem a despeito de evidências ou circunstâncias passadas em contrário.

O viés do otimismo nos permite tentar coisas que muitos acham impossível e ajuda os empreendedores quando todos duvidam do sucesso. Mas também pode ser prejudicial nos levando a superestimar nossa possibilidade de sucesso, devido ao que queremos que aconteça e não ao que provavelmente poderá acontecer. 

Tail Sharot – Professora de Neurociência Cognitiva do College London, escreveu um livro muito bacana sobre o assunto mostrando que, frequentemente, nosso otimismo precisa ser muito bem fundamentado para evitar problemas.


Vorfreude nāo se aplica apenas a acontecimentos como viagens de férias e casamentos. Você também pode encontrar satisfação ao pensar em pequenos eventos do dia a dia, como aquele cafezinho que costuma tomar todo dia de manhã, antes de ir para o trabalho ou aquele copo de vinho que pretende beber à noite durante o jantar. 

O vorfreude pode se fazer presente ao nos lembrarmos de ligar para um amigo ou parente que fará aniversario no final do mês, até em nossos planos para curtir a vida com a poupança de previdência complementar que fazemos para usar depois dos 60 anos de idade.

Ao simplesmente refletir sobre esses momentos, em antecipação a uma alegria futura, somos capazes de experimentar alegria e satisfação agora mesmo, não importa onde estejamos.

Deveríamos cultivar e melhorar na fase adulta, o vorfreude que carregamos desde cedo. As crianças são mestres em antecipar eventos no calendário, aumentando a excitação da espera pelo dia de Natal, da Páscoa ou do Dia das Crianças.

Os fundos de pensão deveriam incentivar seus participantes a abrir janelas em suas imaginações, em antecipação ao que farão com suas aposentadorias. 

Poderiam criar o “vorfreude day” e todo ano promover naquele dia um grande evento no qual os participantes compartilharem com amigos, parentes e demais participantes, fotos dos lugares que pretendem visitar, dos passeios e viagens que pretendem fazer, da casa que querem comprar nas montanhas ... quando se aposentarem. 

Planejar atividades, sejam imediatas ou de longo prazo, aumenta o vorfreude, força as pessoas a sonhar. 

Mas não devemos esquecer de aproveitar o momento, o hoje, aqui e agora. Embora seja ótimo saborear a antecipação de uma alegria, lembre-se de curtir o momento quando ele chegar. 

Grande abraço,

Eder. 


Opiniōes” Todas minhas | Fonte: Sketchplanations, Jono Hey.


VOU PARA MINHA PRIMEIRA REUNIĀO NO CONSELHO DELIBERATIVO DE UM FUNDO DE PENSĀO. E AGORA?

 


De Sāo Paulo, SP.


Sem problemas! Vou te dar algumas dicas.

Seja essa sua primeira experiência como conselheiro deliberativo de um fundo de pensāo, seja você um conselheiro experiente, assumindo a cadeira em um novo board, sua primeira reunião de conselho é uma oportunidade importante para estabelecer credibilidade e construir relacionamento com os demais conselheiros.

Como deve ser minha primeira reunião em um conselho? Devo dizer algo na minha primeira reunião? Estou preparado? E se eu tiver algumas preocupações? Como faço para discordar ou levantar questões quando sou novo no colegiado?

Existem desafios em comum, tanto para novos como para antigos conselheiros que se sentam em torno da mesa de um novo board. Ficar apagado ou aparecer demais, pode criar desafios na dinâmica da sua primeira reunião.

Quem não quer causar uma boa primeira impressão? Aqui vai uma lista de coisas que você deve e não deve fazer, independente de onde você se encontre em sua jornada de governança nem conselhos.

1.    Preparação para reunião

Pesquise sobre o fundo de pensão

  • Devore todo e qualquer material disponibilizado como parte de seu processo de recrutamento. Considere fazer as perguntas que lhe vierem à mente.
  • Solicite e leia o planejamento estratégico vigente. Faça um cruzamento das prioridades listadas no planejamento com as agendas e atas das reuniões. recentes, para ter ideia de onde o conselho está investindo o tempo dele.
  • Reveja o relatório anual mais recente para entender os desafios atuais.
  • Se algum membro atual do conselho quiser se conectar com você, aproveite a oportunidade para perguntar qualquer coisa que queira.
  • Descubra como acessar as ferramentas de tecnologia usadas pelo conselho. Por exemplo: como entrar no portal de governança, se você deve levar seu laptop ou tablet pessoal para a reunião – o secretario do conselho ou a pessoa da administração que dá apoio, são uma boa fonte para esse tipo de informação.

Nāo chegue na reunião despreparado

  • Evite aparecer na reunião sem ter se inteirado sobre a agenda da reunião nem lido o material preparatório distribuído antecipadamente.
  • Significa falta de comprometimento logo na partida.
  • Isso diz tudo.

2.    Conduta Profissional

Tenha comportamento profissional

  • Chegue cedo, quinze a vinte minutos antes da reunião te darão tempo para se acomodar, revisar anotações, obter a senha de Wi-Fi, acessar o portal de governança, assegurar que nāo haja problemas técnicos e se engajar em conversas amenas com outros conselheiros.
  • Vista-se apropriadamente, se tiver dúvida sobre o dressing code (código de vestimenta), opte por traje social.

Nāo pareça antiprofissional

  • Nāo se atrase, isso interrompe a reunião e passa a impressão de que você não valoriza o tempo das outras pessoas.
  • Evite parecer informal demais. Usar jeans e camiseta não é uma boa ideia, a menos que você tenha certeza de que o conselho é menos rígido com as aparências.

3.    Comunicação Eficaz

Se engaje nas discussões do conselho

  • Ouça ativamente. Balance a cabeça para demonstrar que está participando, mantenha contato visual, faça anotações durante as discussões.
  • Faça perguntas ponderadas. Perguntar demonstra que você entende o assunto, especialmente na sua área de expertise: “Você pode elaborar no impacto desse projeto sobre nossas estratégias de longo prazo”?

Nāo desperdice o tempo do conselho

  • Nāo interrompa nem monopolize as discussões. Espere as pessoas terminarem de falar antes de contribuir com sua opinião.
  • Nāo faça perguntas redundantes nem irrelevantes. Evite fazer perguntas que tenham sido endereçadas no material distribuído antecipadamente ou que não sejam tópico da reunião. Se precisar esclarecer algum assunto que tomará tempo da reunião, fale com o presidente do conselho antes da reunião.

4.    Construindo Relacionamentos

Procure conhecer seus colegas conselheiros

  • Apresente-se. Compartilhe brevemente sua experiencia e o que espera poder acrescentar ao colegiado.
  • Faça networking. Aproveite os intervalos para papear com os conselheiros e aprender sobre as experiencias deles e suas perspectivas.

Nāo ignore a dinâmica interpessoal

  • Nāo faça promoção pessoal excessiva. Foque em como você pode contribuir para o conselho ao invés de listar todas as suas conquistas anteriores.
  • Nāo se isole. Evite ficar grudado na cadeira ou apenas conversar com as pessoas que você já conhece.

5.    Após a Reunião

Faça follow-up

  • Diga obrigado. Envie um e-mail de agradecimento para o presidente do conselho expressando seu apreço pela acolhida e seu animo em contribuir com o colegiado.
  • Reflita. Dedique um tempo para pensar no que você foi em e o que você pode melhorar nas próximas reuniões

Nāo esqueça dos compromissos que assumir

  • Nāo deixe de fazer follow-up. Se você se comprometeu com alguma tarefa durante a reunião, assegure-se de realizá-la. Isso constrói confiança.
  • Nāo ignore os feedbacks. Se outros conselheiros te derem algum feedback, aceite construtivamente e use-o para melhorar sua participação no conselho.

Rebranding ou "Re-logo-ing" de Fundos de Pensāo?

 


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