O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
A “InfluenceMap”, “think-tank” especializado em mudanças climáticas, analisou mais de 730 fundos de investimentos “temáticos” com patrimônio total de US$ 330 bilhões, equivalentes a £$ 240 bilhões. Separou os fundos em duas categorias: 593 fundos foram classificados como ESG e os outros 130 com temas relacionados às mudanças climáticas. O estudo mostrou que mais da metade deles está totalmente desalinhada com as metas definidas na COP21, sendo que os maiores scores negativos ficaram com os fundos da State Street, UBS e BlackRock.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Eu tenho a mesma preocupação colocada pelo Daan Van Acker, analista da InfluenceMap, que disse: “… o lançamento de fundos ESG e relacionados ao clima explodiu nos últimos anos e o mesmo aconteceu com as preocupações dos investidores e reguladores com transparência e greenwashing”. Disse mais: “... a falta de consistência e clareza torna difícil para os investidores determinar o que significa na prática, a descrição desses fundos”. Há uma tendência nos países desenvolvidos, de planos de benefícios definidos substituírem suas carteiras de ações por títulos de renda fixa corporativos (privados). O foco se voltará, então, para o posicionamento das empresas sobre as questões ambientais, sociais e de governança.
CONCLUSÃO:
De um lado, fundos de pensão e gestores de investimentos serão pressionados a avaliar cuidadosamente a atitude das companhias em relação aos riscos de transição para uma economia de baixo carbono. Do outro, os reguladores serão levados a aprovar regras obrigando bancos e gestores a serem mais transparentes na divulgação dos investimentos focados em ESG e mudanças climáticas.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: Majority of climate-themed funds are misaligned with Paris goals, escrito por Maria Espadinha.
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