De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Independentemente do motivo pelo qual isso ocorreu, desde que os planos de contribuição definida - centrados no conceito de individualismo extremo - entraram em cena, a previdência complementar começou a se afastar daquilo que nos torna humanos e que foi o ponto de partida de nossa civilização: ajudar alguém a passar por dificuldades, que evoluiu para a vida em sociedade e finalmente o mutualismo de Bismark. Escrevi sobre isso recentemente aqui no Blog. Se não resgatarmos esses valores ao construirmos um novo modelo de previdência complementar, estaremos trilhando um caminho muito triste e perigoso na história humana.
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Em seu livro “Why we fight” (“Porque Guerreamos”), Mike Martins, um oficial do exército Britânico doutor em conflitos, ao discorrer sobre a psicologia evolucionaria das guerras, diz que os indivíduos lutam por dois motivos: deixar descendentes (sexo e status social) ou buscar a proteção de um grupo para sobreviver (pertencimento e proteção). Integrar uma tribo, grupo ou país é o mecanismo de pertencimento que buscamos. Em termos evolucionários, procuramos pertencer a um grupo porque eles são seguros e nos protegem de outros seres (humanos ou não) que tentam nos matar. Os planos de contribuição definida, além de se mostrarem ineficazes em oferecer uma proteção financeira adequada na velhice, contrariam o conceito de civilização de Margaret Mead e ressaltam os motivos pelo qual as guerras acontecem.
CONCLUSÃO:
O que colocar no lugar? Eu não sei. Posso dizer apenas que precisamos de um novo modelo ...
Grande abraço,
Eder.
Fonte: The cause of all war boils down to sex and social status, according to a conflict expert who used to be in the British army, escrito por Charlie Floyd.
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