De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Um ano e meio adentro da pandemia do Covid-19, milhões de pessoas estão pedindo demissão e seguindo em frente, deixando as empresas com dificuldade para preencher as vagas abertas. O termo “great resignation” foi cunhado nesse contexto e significa algo tipo: “a grande renúncia”. Metade dos empregados nos EUA está procurando emprego ativamente ou passivamente, aberta a ofertas e trabalho. Mas por qual razão?
POR QUE ISSO É IMPORTANTE:
Pesquisa da Gallup mostra que: em abril/2020, 50% dos empregados acreditavam que suas empresas se preocupavam com seu bem-estar, em março/2021 apenas 33% ainda acreditavam nisso. Será que a exigência de retorno ao trabalho nos escritórios, no mundo pós-Covid19, está mostrando aos empregados que o importante para as empresas nunca foi propriamente o bem-estar do indivíduo, da pessoa em si, mas sim o bem-estar do empregado (mão-de-obra que produz)? Ou será que as pessoas se deram conta do quão efêmera é a vida e simplesmente fizeram um “downgrade” na prioridade que o emprego tem para elas? Seja lá qual for a razão, a verdade é que pela primeira vez na história o protagonismo sobre o futuro do trabalho parece estar na mão dos empregados e não das empresas.
CONCLUSÃO:
Essa pandemia e a revolução tecnológica que vivemos, diferentemente do contexto das pandemias anteriores, serão um divisor de águas na historia humana e seus desdobramentos, apesar de serem hoje imprevisíveis, afetarão de modo indelével o atual modelo de negócios dos fundos de pensão.
Grande abraço,
Eder.
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