sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Planos de Aposentadoria devem ser verdes ou azuis, rápidos, ter boa estética e virem com a palavra “garantido”



De São Paulo, SP

Vender é a arte da persuasão. Entretanto, existem muitos fatores que influenciam “o quê” e “como” as pessoas compram alguma coisa.

Dados divulgados pela KISSMETRICS (uma plataforma que analisa métricas de acesso a sites de negócios) mostram quais os principais fatores que influenciam o comportamento de compra dos consumidores.

Inegavelmente, a aparência visual é o fator que mais afeta a decisão de compra de um produto.

Nada menos que 93% dos consumidores decidem uma compra pelo aspecto visual, enquanto 6% decidem pelo tato (textura) e 1% restante pelo olfato (odor) e audição (som). 

Não para por aí. O mais forte e persuasivo aspecto visual, aquilo que realmente captura nossa atenção, é a “cor”.

Cerca de 85% das pessoas apontam para a cor como a razão principal pela qual compram um produto em particular.

A cor é importante também porque aumenta em 80% o reconhecimento de uma marca e a marca está diretamente relacionada a confiança dos consumidores em determinado produto.

Por tudo isso, as empresas colocam a cor no topo das atenções transformando-a no mais poderoso aspecto do desenho dos produtos.

Mas a cor que atrai um consumidor na Índia não é a mesma que atrai outro nos EUA. Veja como os consumidores norte-americanos reagem as cores:



Em tempos de compras online, é preciso atentar também para outros fatores que influenciam o comportamento de compra das pessoas.

Estética, palavras-chave e velocidade afetam a necessidade de compra de consumidores online, que desistem de uma compra quando a navegabilidade do site é ruim ou quando acham a aparência geral do site não-atrativa.

Os dados mostram que 52% dos compradores online simplesmente não retornam a um site por causa da estética e que 42% das pessoas baseiam sua opinião e julgam um site apenas pela aparência.

Porque afinal os consumidores estão se voltando cada vez mais para compras online? Os maiores motivos são: rapidez, comodidade e conveniência.

Ter um site que rode 5 segundos mais devagar do que o de seus concorrentes pode significar uma grande perda financeira.

São 62% os consumidores que deixaram de comprar determinado item porque consideraram o site lento demais.

A “Amazon.com” descobriu que para cada 100ms (cem milissegundos) de tempo que o site leva para carregar, as vendas caem 1%. Uau!!!

 Já as palavras, essas têm um enorme poder e podem levar um consumidor a simplesmente comprar um produto igualzinho ao seu, em outro lugar.

Pois é, 52% dos consumidores se sentem mais inclinados a entrar numa loja que tenha um aviso de “Liquidação” na vitrine e 60% se sentem mais confortáveis e inclinados a comprar um produto que tenha a palavra “Garantido” associada ao mesmo.

Então, entendeu agora porque um plano de aposentadoria, cujas informações frequentemente são disponibilizadas no site de um fundo de pensão ou de uma seguradora, precisa ser verde ou azul, rápido, com boa aparência e vir associado a palavra "garantido"?


Grande abraço,
Eder.



Fonte: Adaptado do Infográfico “How do colors affect purchases?”, publicado pelo Kissmetrics.

Crédito de Imagem: KISSMETRICS



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Quer aumentar sua poupança para a aposentadoria? Então esqueça seu plano de previdência!




De São Paulo,
O que sua caixa de entrada de e-mail e seu plano de previdência tem em comum? É que provavelmente, você deveria checar ambos com menos freqüência...
Da mesma forma que a produtividade pode ser afetada pela constante verificação dos e-mails, o crescimento de um portfólio de investimentos pode ser prejudicado pelo excesso de monitoramento.
Uma recente pesquisa conduzida pela Professora Assistente de Economia e Finanças da Columbia Business School, Michaela Pagel,  sugere que a maioria das pessoas tem reações emocionais ao invés de racionais, quando se trata da expectativa de consumo.
As pessoas, conforme mostrou a pesquisa, reportaram sentir muito mais a dor de perder R$ 25 do que a alegria de ganhar os mesmos R$ 25.
Por infligir tanto pânico nas pessoas, a possibilidade de perder dinheiro afeta demasiadamente a forma dos investidores perceberem o risco e portanto, de tomarem decisões.
Foi o que mostrou a pesquisa.
“Quando analisado no longo prazo o mercado de ações parece relativamente seguro, porque historicamente as bolsas de valores sempre tem subido”, explica a Professora Michaela.
“Há uma chance muito boa do mercado vir a cair em qualquer dia ou semana que se analise, mas a probabilidade de perda é muito menor quando sua análise considera um período mais longo, digamos 20 anos”, comenta ela.
Aplicado a um plano de previdência complementar, isso sugere que durante os momentos de queda dos investimentos, a felicidade do poupador que monitora seu portfólio dia-a-dia será rapidamente tomada pela tristeza. 
Ao se encolher na cadeira a cada mergulho do mercado - pequeno ou grande, será mais provável que o poupador reaja de modo a prejudicar seu portfólio de aposentadoria do que o contrario.
Por exemplo, alocando pouquíssimo dinheiro em ativos de maior risco, o que causará impacto negativo no crescimento potencial de seus investimentos no longo prazo.
“Se quando você recebe más notícias você sempre fica mais triste do que quando você recebe boas notícias, isso implica que na média, olhar para seu plano de previdência é doloroso”, diz a Professora Michaela.
“A maioria das pessoas, quando forçadas a olhar seu plano de previdência todo santo dia, tomará decisões de investimentos muito ruins – com o tempo, elas acharão isso tão doloroso que simplesmente não investirão nada”.
A solução? Verifique menos freqüentemente.
Um estudo recente do setor descobriu que os portfólios com melhores desempenhos eram aqueles que simplesmente haviam sido esquecidos.
Em resumo, quando as pessoas checam seus planos de previdência com muita freqüência e tentam realocar os investimentos por conta própria, elas tomam decisões que, acreditam, diminuirá sua dor e aumentará sua alegria – mas que não raro as deixam pior no longo prazo.
Isso tudo não significa que o participante deva dar de ombros para sua responsabilidade de poupar para a aposentadoria.
Mas mostra que enviar extratos mensais ou disponibilizar extratos diários a participantes de planos de previdência, ou mesmo enviar relatórios e alertas a cada soluço dos mercados, é na verdade um desserviço.
Os fundos de pensão e seguradoras que comercializam planos de previdência complementar ajudariam os participantes se disponibilizassem profissionais para aconselhamento financeiro individual.
Por manterem maior distancia emocional do sobe e desce na rentabilidade de qualquer plano de previdência individual, esses profissionais estão melhor capacitados a orientar seus clientes na realocação dos investimentos de modo a melhor atender aos interesses do próprio participante.    
Viu Navarro, não adianta ficar mudando de perfil de investimentos a cada campanha semestral de troca de perfil.
Olhe em volta e vai perceber que até os ditos “especialistas” só tem perdido ao longo dos últimos anos tentando fazer “marketing timing”.
Abraço forte,
Eder.
Fonte: Adaptado do artigo “Want to grow your retirement savings? Then forget about it”, escrito por Michaela Pagel.
Crédito der Imagem: Mario - www.keepcalm-o-matic.co.uk
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