sábado, 30 de julho de 2022

TE CONTEI? PARA CHEGAR NO FUTURO, OS FUNDOS DE PENSÃO PRECISAM TER UMA ESTRATÉGIA, SÓ FAZER PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, NÃO VAI LEVA-LOS ATÉ LÁ

 


De São Paulo, SP.


O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

Um plano não é uma estratégia e o que se convencionou chamar “planejamento estratégico” nas organizações, não tem nada a ver com estratégia. Planejamento estratégico é um conjunto de atividades que os fundos de pensão dizem que vão fazer: vamos criar canais digitais de atendimento aos participantes, vamos implantar um plano família, vamos adotar cash-back. Já estratégia é: um conjunto integrado de escolhas que posiciona seu fundo de pensão no campo de atuação que escolher jogar, de tal forma que ele vença”. 


POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Construir uma estratégia é como construir uma teoria: 1) Por que deveríamos atuar nesse campo e não naquele outro? 2) Como vamos ser melhores que todas as outras entidades de previdência complementar no campo que escolhemos atuar? A estratégia precisa ser coerente e factível – você precisa ser capaz de traduzi-la em ações. Planejamento não precisa ter coerência, tende a ser apenas uma lista de coisas, sem nenhuma especificação de como “coletivamente” elas vão alcançar algum objetivo no futuro. Planejar tem a ver com recursos que se vai gastar, com o custo do negócio, com controle, é confortável. Estratégia, por outro lado, especifica um resultado competitivo que se quer alcançar, não há garantia de que os produtos e serviços serão comprados pelos clientes, portanto, não existe o conforto de se controlar as receitas. Você diz: “isso é o que eu acho que vai acontecer”, mas você não pode provar nem garantir que as coisas acontecerão daquela maneira.  


CONCLUSÃO: 

Se você só planejar, garanto que vai perder. Se você construir uma estratégia, terá a melhor chance de vencer. Gostamos de planejar porque isso nos dá o senso de controle, enquanto estratégias nos deixam ansiosos num mundo incerto, nos obrigam a fazer escolhas sobre as quais não temos certeza, a assumir riscos que podem dar errado. No entanto, quem planeja sem uma estratégia caminha lentamente para o desastre. A melhor chance do seu fundo de pensão chegar ao futuro é definido uma estratégia para isso. O resto, ficar buscando o crescimento e a sobrevivência, é apenas jogar o jogo jogado.


Grande abraço,

Eder.


domingo, 24 de julho de 2022

TE CONTEI? “TOLERÂNCIA A RISCO É O RECURSO MAIS ESCASSO NA MAIORIA DOS FUNDOS DE PENSÃO” - TALVEZ VOCÊ TENHA QUE REPETIR ISSO PARA ENTENDER CORRETAMENTE

 




De São Paulo, SP.


O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

Uma das coisas que diferencia uma empresa tocada pelo fundador de uma empresa sem fundador é que empresa gerenciada pelo fundador tende a assumir mais riscos - elas são mais tolerantes aos riscos, ou seja, são menos avessas à risco. Isso também tem a ver com o tamanho da empresa: quanto maior for uma empresa, mais avessa ao risco ela será, mesmo que o fundador esteja presente. Mas a aversão ao risco nesse caso, não é uma função exclusiva do tamanho, que seria a conclusão típica. Não. Tem a ver com “distância”. Quanto mais longe um fundador estiver das decisões potencialmente ariscadas, maior a chance dessas decisões buscarem segurança e certeza, algo até natural.         


POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Quando não existe a figura do fundador, ninguém assume a responsabilidade por assumir riscos. No conselho de um fundo de pensão, ninguém tem o papel de assegurar que haja um amplo suprimento de risco que valha a pena ser corrido. Em geral a organização inteira foca em resultados e ninguém foca em coisas que vale a pena arriscar. Quanto mais uma organização se afasta dos riscos, mais eles se tornam necessários. Tenha em mente que existe uma diferença notável entre assumir riscos e se colocar em situações de risco.


CONCLUSÃO: 

Há hoje uma ameaça iminente para a existência dos fundos de pensão e qualquer um que discorde disso deve estar em um estado muito profundo de negação. Essa ameaça não tem nada a ver com assegurar a estabilidade de seus resultados e operações, mas sim com transformar um modelo de negócios que não pode mais sobreviver conectado às empresas que os criou. Mudar vai requerer que se assumam alguns riscos, mas quem?    


Grande abraço,

Eder,



Fonte: Risk, decisions and scarcity, escrito por Jason Fried



sábado, 23 de julho de 2022

TE CONTEI? DA MESA DO ESCRITÓRIO DE 40 ANOS ATRÁS SÓ SOBROU O LAPTOP, EM 5 ANOS VAI SUMIR O ESCRITORIO, EM 10 O LAPTOP E EM 20 A EMPRESA

 



De São Paulo, SP.


O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

O vídeo acima o ilustra bem o que aconteceu entre 1980 e 2014 com a mesa de um escritório residencial, que pode ser equiparado ao escritório de uma empresa. Se você notar bem, todas as coisas em cima da mesa pularam do mundo analógico para o mundo digital, fazendo com que só sobrasse o laptop em cima da mesa. Com o avanço da tecnologia digital – soluções tipo Zoom, Teams etc - e um empurrãozinho do Covid-19, o que está acontecendo hoje, nesse exato momento, é o lento desaparecimento do próprio escritório, que dentro de uns 5 anos será totalmente substituído pelo “trabalho de qualquer lugar”. Nos próximos 10 anos será a vez do laptop sumir. Sim, a era do laptop também está chegando ao fim e ele vai desaparecer. Steve Jobs já declarava em 2010 – talvez um pouco prematuramente - que a era pós-PC havia chegado. Esse artigo: aqui, fala sobre o que vai acontecer com o laptop: se você pensar bem, com uma tela grande igual a da sua TV em casa, conexão com a Internet um mouse e um teclado sem fios, você pode acessar softwares e arquivos na nuvem - se quiser mobilidade, use um tablet. Parece incrível, mas dentro de 10 anos não sobrará nenhum vestígio do escritório retratado no vídeo.


POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

O avanço da tecnologia digital está desmaterializando o mundo físico e até o dinheiro vai desaparecer muito em breve. Com o sumiço do escritório não há motivos para as empresas seguirem existindo da maneira como as conhecemos. O fim da “organização industrial” se aproxima e com ele, o fim de toda uma era, da qual sentiremos saudade.  


CONCLUSÃO: 

Continuaremos vivendo no mundo real, ninguém vai pular para dentro do Metaverso, mas num mundo cada vez mais digital, no qual até o dinheiro será invisível, não espere “fundos de pensão” iguais aos atuais, aliás, para que os fundos de pensão não desapareçam junto com as empresas, eles precisam se transformar. As mudanças não acontecem de repente, temos tempo para mudar, mas não temos todo o tempo do mundo ...    


Grande abraço,

Eder.


 



quinta-feira, 21 de julho de 2022

TE CONTEI? HÁ DUAS MANEIRAS PELAS QUAIS OS FUNDOS DE PENSÃO PODEM TENTAR EVOLUIR: UMA, É VER GRANDES MUDANÇAS ACONTECENDO E TENTAR EXPLICA-LAS, A OUTRA, É IMAGINAR GRANDES MUDANÇAS E TENTAR REALIZA-LAS

 



De SãoPaulo,SP.

O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

Traçar um mapa das mudanças que podem levar os fundos de pensão a progredir é inestimável em nossa jornada futura em direção a um dos paradoxos mais desconcertantes da previdência corporativa: fundos de pensão desconectados das empresas e conectados nas pessoas. O ecossistema de carteiras digitais está crescendo no mundo todo e já deixou para trás o mercado de cartões de plástico (débito e crédito), mas os bancos continuam emitindo catões de plástico para seus clientes, porque sempre foi assim que eles operaram. As novas gerações não vão boicotar os fundos de pensão como meio de poupar e investir, elas simplesmente vão promover outras soluções de poupança e investimento que reflitam seus valores se os fundos não o fizerem.       

POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Jovens empregados, clientes e potenciais participantes de fundos de pensão se preocupam muito mais com a razão de existir de uma empresa – seus valores, missão e propósitos - do que as gerações anteriores. Uma pesquisa recente da PWC sobre lealdade dos consumidores mostrou que as Gerações X, Y (Millenials) e Z são mais propensas a apoiar marcas que pensem como eles do que a boicotá-las. Já entre os Baby-boomers, apenas 1 em cada 13 apoiariam uma empresa que compartilhasse de suas crenças, enquanto 1 em cada 4 boicotaria uma empresa da qual discordasse. Não é à toa que algumas empresas vêm nomeando “Chief Purpose Officers”, algo como Diretor de Propósitos Corporativos

CONCLUSÃO: 

Uma coisa é fazer mudanças, outra coisa é fazer a diferença. O futuro do seu fundo de pensão não está em acompanhar as mudanças em curso, mas sim em direcionar o curso das mudanças e fazer os participantes acompanhá-lo. Pense nisso.  

Grande abraço,

Eder


Fonte: Baby boomers most likely to boycott activist companies , escrito por Eleanor Hawkins.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

TE CONTEI? VOCÊ É AQUILO EM QUE VOCÊ INVESTE DIGITALMENTE: ISSO QUE SIGNFICA “INVESTIMENTO SOCIAL” PARA AS NOVAS GERAÇÕES

 


De São Paulo, SP.


O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

Já se foi o tempo em que os investidores tinham que se debruçar silenciosamente sobre relatórios anuais e demonstrações financeiras de uma empresa para investir em suas ações. Não mais. Os jovens estão se voltando para plataformas de mídias sociais tipo Twitter e TikTok em busca de dicas sobre as ações das empresas que eles curtem e dizendo para todo mundo (online) onde eles estão investindo. As novas gerações se orgulham de seus investimentos e falam publicamente sobre isso porque é parte de sua identidade.


POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Quase 12% dos adultos no Reino Unido usam ao menos um app de investimento enquanto empresas de gestão automatizada abrem caminho no mundo de administração de patrimônio. Os jovens estão usando uma nova infraestrutura para fazer compras em pequenas e medias empresas na Europa, pagando com ativos digitais através de soluções criadas por startups como Fung, Stripe, MoonPay e Ramp (nunca ouviu falar? Pois é ...). Mas jovens investidores usando as mídias sociais para investir podem não estar totalmente a par dos riscos, portanto, as plataformas precisam falar numa linguagem que eles entendam e explicar as consequências de suas decisões. 


CONCLUSÃO: 

A Gen Z só está entrando no mercado de trabalho agora, os primeiros foram contratados no meio da pandemia. Os fundos de pensão podem ensinar os jovens participantes através de educação financeira, fornecer diferentes tipos de material, mas as pessoas só aprendem fazendo. Já pensou nisso? Ajuste suas soluções, reveja seus conceitos, essa galera é diferente de tudo que você já viu até aqui. 


Grande abraço,

Eder.



Fonte: What happens when young people go to Twitter for stock tips?, escrito por Dalvinder Kular.



terça-feira, 19 de julho de 2022

TE CONTEI? “METER O BEDELHO, MAS NÃO METER A MÃO”: A DIFERENÇA ENTRE O PAPEL DO CONSELHO E O PAPEL DA DIRETORIA EXECUTIVA

 



De São Paulo, SP.

 

O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

A maioria dos profissionais que se senta pela 1ª vez na cadeira de conselheiro em um fundo de pensão, atuou a vida toda em posições de gestão e tem dificuldade em distinguir o papel de um diretor executivo (C-Level) do papel de um diretor não-executivo (Conselheiro). Sendo a instância máxima de decisão de uma organização, o conselho tem tanto um papel de supervisão – supervisionar a gestão em nome de participantes, patrocinadoras e partes interessadas – como um papel de aconselhamento – assessorar e dar conselhos aos administradores da organização, com envolvimento limitado no dia a dia das operações. O termo “nose in, fingers out“ (NIFO) captura bem a distinção entre observar e aconselhar versus agir e operar. A natureza e estrutura em que atua um conselheiro ressaltam seu papel fiduciário ao invés de gestor. Conselheiros não trabalham em tempo integral - e nem deveriam, por questão de independência, não recebem salário nem bônus. Todos os conselheiros recebem o mesmo valor - desempenham a mesma função e não existe variação por performance individual, porque o conselho trabalha como um grupo colegiado, com todos os conselheiros expostos aos mesmos riscos e tendo os mesmos deveres.

 

POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Para seu fundo de pensão ter uma governança top: 1) Desenvolva e mantenha atualizado “job descritions” para conselheiros e diretores executivos, definindo claramente os papeis de cada um; 2) Desenhe um programa de onboarding de conselheiros e eduque os novos membros sobre seu papel fiduciário e a diferença entre supervisão e gestão; 3) Identifique e mitigue áreas de intersecção e lacunas na responsabilidade do presidente do conselho, do diretor presidente e dos presidentes dos comitês; e 4) Comunique aos gestores o papel do conselho, estabeleça expectativas apropriadas sobre o papel que ele desempenhará e quando apropriado, crie protocolos estabelecendo quais decisões são de responsabilidade do conselho e quais podem ser delegados para a gestão.

 

CONCLUSÃO: 

Os escândalos de 2001 com a Enron, WorldCom e outras aconteceram em grande medida porque os conselhos estavam enfronhados e imiscuídos na gestão ... deu no que deu. Quando o responsável pela supervisão passa a fazer a gestão, ninguém toma conta do tomador de contas, ai tem tudo para dar ruim!


Grande abraço,

Eder.


 

Fonte: The Role of the Board vs The Role of Management, NACD Insights


quinta-feira, 14 de julho de 2022

TE CONTEI? SE NÃO TEM NIGUÉM LÁ DENTRO, AINDA É UMA EMPRESA?

 



De São Paulo, SP.


 

O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

O escritório e a empresa são coisas entrelaçadas, uma grande caixa cheia de gente e de coisas lá dentro é a materialização da entidade legal “dona” das pessoas, ferramentas e o que quer que elas produzam. Quando as pessoas são libertadas da caixa, o que acontece com a entidade legal? A discussão hoje é sobre a dificuldade de gerenciar pessoas que não estão no mesmo lugar, mas isso presume que as empresas permanecerão as mesmas e apenas os escritórios físicos vão mudar. Na realidade, a era do trabalho remoto dará lugar a novas estruturas corporativas e maneiras de coordenar múltiplas atividades e pessoas, “sem” ser “dona” delas e do fruto do seu trabalho. Nos últimos 150 anos os negócios foram dominados pelas grandes corporações, organogramas claros, força de trabalho estável, estruturas fixas, foi uma era de produção em massa, cultura de massas, vendas em massa, com um nº relativamente pequeno de produtos, divulgados através de um nº pequeno de canais de radio, TV e mídias impressas e vendidos em milhares de lojas idênticas. No Sec. XXI isso mudou, um grande nº de produtos e serviços são produzidos por uma rede complexa de fornecedores, divulgados e vendidos via múltiplos canais digitais de distribuição, o trabalho requer um mix de capacitações que mudam constantemente, tornando difícil prever o perfil do individuo necessário para produzir sabe-se lá o quê. 

 

POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Se você quer saber o que vem pela frente, olhe para a forma como bens e conceitos criativos são produzidos na indústria do entretenimento: Hollywood. Os créditos no fim dos filmes mencionam dezenas de experts, uma variedade de áreas e profissionais que inclui finanças, desenho, musica, fotografia, figurino, ciência, computação, arquitetura, escritores e as vezes historia, psicologia, criminalistas etc. Essas pessoas trabalham juntas, mas não são colegas de trabalho no sentido tradicional, são um grupo de profissionais criativos e altamente especializados que se juntaram por um período de tempo para produzir algo único e com alto valor. Para lidar com os desafios atuais, as empresas se parecerão mais com redes de relacionamento, ecossistemas e equipes temporárias do que com estruturas claramente definidas.

     

CONCLUSÃO: 

Quando ouvimos a turma de RH falando do futuro do trabalho, é fácil focar nas mudanças mais visíveis – o local físico onde as pessoas trabalham, mas uma transformação muito maior, mais ampla e mais profunda está acontecendo debaixo da superfície, uma mudança que fará emergir novas maneiras de orquestrar, financiar e regular o modo pelo qual as pessoas se juntam para criar valor – com implicações tremendas para os fundos de pensão e tudo o mais que está por aí.

 


Grande abraço,

Eder.



Fonte: If nobody's there, is it a company?, escrito por Drog Poleg

 


quarta-feira, 13 de julho de 2022

TE CONTEI? NUM DOS PIORES 1º SEMESTRES DA HISTÓRIA RECENTE PARA OS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS NOS EUA, GANHOU QUEM PERDEU MENOS

 


De São Paulo, SP.



O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

A maioria dos portfolios dos planos de previdência complementar nos EUA investe num mix de renda fixa e renda variável em busca de diversificação, sendo o portfolio clássico que a maioria dos gestores de investimentos adota na administração de fundos dos clientes, composto por 60% de ações e 40% de títulos de renda fixa. Em teoria, um portfolio balanceado dessa forma – ainda que com alguma variação entre esses percentuais – fornece proteção contra anos de performance miserável tanto nas bolsas quanto no mercado de títulos de renda fixa. 


POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Um portfolio balanceado é bom porque quando as ações vão mal, a renda fixa vai bem e vice-versa. Não em 2022. O S&P500, uma espécie de IBOVESPA americano, teve o pior começo de ano desde 1970, caindo 21%. O Barclays US Aggregate Index, considerado uma referencia para o comportamento do mercado de renda fixa americano, caiu 11%. De acordo com a Goldman Sachs, um portfolio tipo 60-40 perdeu 17% nos primeiros seis meses de 2022, o pior resultado desde 1932! Se saiu melhor apenas quem socou o portfolio com títulos de renda fixa de curto prazo, conhecidos por T-bills (Treasury Bills ou Títulos do Tesouro). O Bloomberg US Treasury Bills Index, composto de títulos com maturity de 9 a 12 meses perdeu apenas 0,9% (gráfico acima)


CONCLUSÃO: 

A vida de gestor de investimentos anda difícil nos EUA. E por aqui, como anda?


Grande abraço,

Eder.


Fonte: Axios Market, escrito por Matt Phillips and Emily Peck



terça-feira, 12 de julho de 2022

TE CONTEI? COM ATRASO DE UM ANO, A ONU PUBLICOU HOJE A PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL: NOS DADOS GRANULARES, ALI É QUE MORA O DIABO (PROBLEMA)

 



O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

As projeções populacionais, que são publicadas a cada dois anos, deveriam ter sido divulgadas em 2021, mas o Covid-19 atrasou e só saiu agora. Quantas pessoas há no mundo? Quantas morrem por ano? Quantos babies nascem? Se você quer entender o mundo a sua volta, os impactos na economia, na saúde, nos fundos de pensão, você precisa entender o que está acontecendo com a população do globo e de cada país do mundo. O gráfico acima é apenas uma foto estática, resultado dos dados que eu escolhi para ver, você pode definir o tipo de projeção que você quer ver (o gráfico é dinâmico), brincando com os números: aqui


POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Desde 1975, a cada período de 12 anos o mundo vem ganhando 1 bilhão de novas pessoas. Éramos 7 bilhões de bípedes pensantes em 2011, seremos 8 bilhões no final de 2022 e atingiremos o pico em 2086, com 10,4 bilhões de pessoas. As projeções anteriores indicavam que seriamos 10,88 bilhões em 2100 e esse ainda não seria o pico, mas o que aconteceu? O que mudou? Desde 2019 o ritmo de crescimento da população global vem caindo abaixo de 1% (chegou a ser de 2,3% em 1960) isso se deve à queda contínua da taxa de fertilidade - que é o nº de filhos por mulher. A média global em 2021 estava em 2,3 nascimentos/mulher. Na Índia era de 5,7 nascimentos/mulher em 1950, hoje é de 2 por mulher, mas essa queda é mais lenta na Índia do que na China, por isso, em 2023 a Índia se tornará o país mais populoso do mundo, não mais a China. Conforme escrevi recentemente (link: aqui) e as projeções confirmam, a China chegará ao final desse século com 1/3 da população atual e os impactos devastadores para sua economia, decorrentes dessa contração populacional, se farão sentir bem antes, em menos de 20 anos


CONCLUSÃO: 

Se você quer saber qual será o futuro dos fundos de pensão, estude essas projeções e tire suas conclusões.


Grande abraço,

Eder.



Fonte: Our World in Data


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