segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Os androides estão chegando. Será que precisarão de planos de previdência complementar?

Deu em Osaka, Japão.

Numa peça de teatro chamada “Sayonara” (adeus em Português), “Geminoid F” representa ela mesma. Ou seja, desempenha o papel de uma androide que lê poesias para uma mulher que está se aproximando da morte.

A estrela-androide, que funciona por controle-remoto, foi desenhada por Hiroshi Ishiguro, da Universidade de Osaka – Japão para quem o potencial das atrizes-robô é ilimitado.

A novidade parece ter agradado ao público.

O Diretor da peça diz que a androide não está substituindo ninguém e que a “atriz” responde bem às suas instruções.

O Sindicato dos Atores deve estar de cabelo em pé, afinal, sempre se pensou que os rôbos fossem dominar apenas as linhas de montagem da indústria.

Pois é, atores assim não apenas dispensam seus colegas de carne e osso, mas pelo que consta, eles também não vão precisar de planos de previdência complementar...

Veja abaixo o video da Reuters, que dura 1:38 minutos e está disponível apenas em inglês.

Forte abraço,
Eder.

http://jp.reuters.com/news/video/popup?videoId=164083897&videoChannel=203&pos=0

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dinamarca trava - dentro dos diferentes grupos geracionais - os subsídios atuariais dos planos de previdência complementar

Deu em Copenhagem, na Dinamarca.

Os legisladores Dinamarqueses estudam novas regras para regulamentar os subsídios intergeracionais embutidos nos planos de aposentadoria do tipo benefício-definido (guaranteed pension contracts), administrados no país por entidades de previdência complementar com fins lucrativos.

De acordo com as regras em estudo, as entidades que comercializam planos de previdência – denominadas de “kontributionsbekendtgørelsen” - terão que oferecer garantias e definir estratégias de investimentos de forma segregada dentre os diferentes grupos geracionais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Herança epigenética – O que você come e o estilo de vida que você leva determinarão a longevidade e a mortalidade dos seus bisnetos.

De São Paulo, SP.

Quando os cientistas começaram a sequenciar o genôma humano, pensaram existir mais de 100 mil gens.

Hoje os cientistas estimam que os seres humanos reunam menos de 30 mil gens, quase tanto quanto as plantas, o que parece um número extremamente pequeno para explicar a complexidade dos seres humanos.

Se somos formados por tão poucos gens como explicar, por exemplo, as inúmeras doenças e características que transmitimos de geração em geração?

O conhecimento corrente, o tipo de biologia que toda a minha geração estudou na escola nos anos 70 e 80, ensina que nossas características genéticas são herdadas através do DNA de nossos pais. Uma vez incutido em nossas células, esse DNA não muda mais.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A indústria de previdência complementar precisa de concerto?


Deu em Londres, Inglaterra.

Há um item nas despesas do governo federal que praticamente não tem sido objeto de revisão ao longo do tempo. Em seu nível corrente, aparentemente nunca analisado e aquém do controle governamental, esse item representa bilhões em subsídio para um único setor, sem que ninguém seja capaz de dizer se o mesmo é ou não eficiente.

Essa é a opinião de Richard Murphy, fundador do Tax Justice Network e que escreve regularmente na Inglaterra acerca de questões tributárias. Ele se refere ao incentivo fiscal dado para empresas e empregados, no Reino Unido, sobre as contribuções que fazem para seus planos de previdência complementar.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

200 Países & 200 Anos em 4 Minutos - Dados estatísticos animados no mundo real

Deu em Londres, Inglaterra.

Ter dados estatísticos não é o bastante, é preciso mostrá-los de uma maneira que as pessoas entendam e gostem. Nesse video imperdível, Hans Rosling – Estatístico especializado em Saúde Global – faz as estatísticas ganharem vida e mostra um gráfico no espaço real.

O gráfico:
No Eixo Y a Expectativa de vida – 25 anos, 50 anos e 75 anos
No Eixo X a Renda per capita – US$ 400, US$ 4.000 e US$ 40.000
No Quadrante inferior esquerdo os pobres e doentes
No Quadrante superior direito os ricos e saudáveis


Os países e continentes:
Verde = Oriente Médio
Marrom = Europa
Vermelho = Ásia
Azul = África sub-Saariana
Amarelo = Américas

Os pontos do gráfico:
O tamanho das bolhas mostra o tamanho da população de cada país

A animação começa pelo mundo 200 anos atrás, no ano de 1810. Passa pela Revolução Industrial, pela Gripe espanhola, pela II Guerra Mundial, pela Grande Depressão de 1929, pelo fenômeno de crescimento dos Países Emergentes e …. chega até 2009.

Uma visão positiva e animadora do mundo, com um futuro igualmente promissor.

Foram plotados 120.000 números para construção dessa análise. 

Espero que vocês gostem. Vejam o video através do link abaixo. Infelizmente, disponível apenas em Inglês (sem legendas).

Forte abraço,
Eder.

Video: The Joy of Stats - BBC Four


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Confiamos mais numa pessoa eloquente do que em alguém honesto. Divulgue o plano de previdência de sua empresa com ambos

De São Paulo, SP.

Os cientistas descobriram que tendemos a confiar e gostar mais de pessoas que se esquivam das perguntas com astúcia e habilidade - os embromadores inatos - do que de quem responde às peguntas com franqueza, mas de maneira menos cordial.

Será que o estilo pode realmente desbancar o conteúdo?

Michael I. Norton, um Professor Associado na Harvard Business School, junto com Todd Rogers, um Pesquisador Sênior da Ideas42 e Diretor Executivo do Analyst Institute, foram atrás de evidências.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Por quê parece que levamos menos tempo para chegar em casa? Categorize sua aposentadoria como se fosse sua casa.


De São Paulo, SP.


Temos um viés cognitivo em nossa percepção de passagem do tempo. O tempo que gastamos entre um destino qualquer e nossa casa parece menor do que no trajeto entre nossa casa e esse mesmo ponto.


Através de várias experiências os cientistas demostraram que esse efeito occorre tanto em viagens curtas como em viagens longas, partindo e chegando em nossa casa.


Curiosamente, esse mesmo efeito também é verificado quando o trajeto envolve outros locais que nos sejam tão familiares quanto nossa casa.


Dentre as causas que explicam esse efeito está a maneira pela qual codificamos espacialmente em nosso cérebro o conceito de “casa” versus “outro destino”.


Como “casa” é um conceito extremamente familiar, ele possui uma rica representação mental e portanto, as pessoas são capazes de codificá-lo como uma área geográfica relativamente maior do que um destino que nos é menos familiar.


Isso leva a uma assimetria direcional no sentimento que temos sobre o progesso de uma viagem, influindo em nossa percepção de passagem do tempo.


Como a aposentadoria é um “lugar” desconhecido e distante, pelo menos para a maioria de nós, a percepção é que levará uma eternidade para chegarmos lá.


Minha recomendação: pense na sua aposentadoria como se fosse sua casa, porque você vai ficar impressionado como chegará lá rápidinho, rapidinho.....


Forte abraço,
Eder.




Fonte: Adaptado do atigo “Spacial categorization and time perception: Why does it take less time to get home”, publicado em ScienceDirecto.com / Journal of Consumer Psychology
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