quarta-feira, 28 de julho de 2010

Homens inteligentes são menos propensos a “pular a cerca”

De São Paulo, SP.

Uma nova análise sobre as tendências no comportamento social indicam que devido à evolução, os homens inteligentes são menos propensos a trair suas esposas.

Segundo o que pesquisadores da British University descobriram os homens com QI mais elevado dão maior valor a monogamia e exclusividade sexual do que seus pares menos inteligentes.

Aparentemente, porém, a conexão entre a moral sexual convencional e inteligência não é espelhada nas mulheres. Os pesquisadores não encontraram evidência de que mulheres mais inteligentes tenham maior inclinação a permanecer fiéis.

Esses padrões foram divulgados pelo Dr. Satoshi Kanazawa da London Business School of Economics and Political Science em um artigo publicado na edição de março do jornal Social Psychology Quarterly.

O estudo analisou o resultado de duas pesquisas feitas nos EUA sobre a atitude e o QI de milhares de adolescentes e adultos.

O Dr. Kanazawa defende que a correlação entre inteligência e monogamia nos homens tem sua origem no desenvolvimento evolucionário. “A exclusividade sexual é uma qualidade do aspecto evolucionário que teria sido pouco benéfica para o homem primitivo, que foi programado para ser promíscuo”, argumenta ele.

O mundo moderno não confere mais aos homens que tem várias parceiras sexuais nenhuma vantagem evolutiva – mas apenas os homens inteligentes são capazes de se livrar da bagagem psicológica de sua espécie e adotar novos modelos de comportamento.

Outras qualidades característica da evolução que são mais comuns entre as pessoas de maior inteligência incluem o liberalismo e o ateísmo, indiciou o estudo.

Abraço,
Eder.


Fonte: Marlo Barge –White House (telegraph.co.uk – Matthew Moore)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Os olhos se voltam para os planos CD enquanto somem as demais opções

De São Paulo, SP.

Os planos de previdência complementar corporativos do tipo contribuição definida (CD), estão sendo chamados a ocupar uma função que nunca foi prevista pelos arquitetos que os criaram, há mais de 30 anos.


Como se fosse um bangalô no qual passamos a morar permanentemente, ao invés de ocupá-lo apenas durante o curto período das férias.

Quando o Congresso dos EUA modificou o código tributário americano em 1978, para tornar viáveis os planos 401(k) - como são chamados por lá os planos CD - a idéia era que esses planos funcionassem apenas como um suplemento para os populares planos corporativos de benefícios definidos (BD).

Os planos CD foram concebidos como a parte individual do tripé: previdência corporativa, previdência individual e previdência social.

Desde então, empresas financeiramente claudicantes ou arredias aos compromissos contábeis, passaram a se afastar dos programas BD transformando os planos CD na única poupança do empregado voltada para a aposentadoria. Um papel para o qual os planos CD não foram concebidos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Tabela Periódica dos Investimentos - Brasil 2010


De São Paulo, SP.

Diversas pesquisas na área de economia comportamental (behavioral economics, em inglês) começam a mostrar que algumas características do ser humano transcendem aspectos culturais e regionais. Ou seja, são iguais ao nível do mar ou no alto do monte Everest

A inércia e a procrastinação são apenas duas dessas características, cujos efeitos sobre o dia a dia das pessoas, quase sempre, são negativos. Quando se foca o longo prazo, então, seus desdobramentos podem ser desatrosos.

Estudos desenvolvidos por Dan Ariely, um pesquisados da Universidade de Chicago e autor do livro "Previsivelmente Irracional" (Editora Campus), mostram que a maioria dos participantes de planos de previdência complementar costuma ser totalmente alheia em relação aos seus investimentos voltados para a aposentadoria.

Dito de outra forma, a grande maioria desses participantes assume uma posição de investidor passivo. É preocupantemente comum, um participante aderir ao plano de previdência de sua empresa e nem ao menos indicar em qual das opções de investimentos deseja alocar suas contribuições. 

As contribuções acabam sendo creditadas na alternativa default (padrão) oferecida pelo plano, por definição, a mais conservadora de todas até para evitar problemas para a própria empresa.

Ao agirem assim, esses participantes acabam sendo privados dos maiores retornos entregues por outras alternativas de investimentos normalmente presentes nos planos de previdência complementar. Como fundos com alocação em renda variável, por exemplo.

A Tabela Periódica dos Investimentos acima, mostra o retorno dos investimentos obtidos por diversas classes de ativos, ao longo dos últimos 15 anos.

O objetivo é mostrar que se a diversificação traz benefícios para os investidores, com menores riscos no longo prazo, então melhor seria que os participantes de planos de aposentadoria distribuissem suas contribuições dentre os diversos fundos de investimentos diferentes.

Se possível, deveriam inclusive ter vários planos de previdência complementar diferentes, ao invés de concentrar suas contribuições em apenas um plano.

Claro que há fatores a serem considerados nesse processo. A idade do participante é um deles. Predisposição ao risco é outro. Não obstante, a diversificação é pouco entendida pelos participantes e menos ainda considerada em suas decisões de investimentos.   

Quem se interessar pela análise completa que acompanha a Tabela Periódica dos Investimentos, pode acessar o texto integral através do link a seguir.

Tabela Periódica dos Investimentos - Brasil 2010

Para aqueles que quiserem reproduzir, mencionar ou fazer referência a essa tabela, peço apenas que não deixem de citar a fonte (NKL2) dando-lhe o devido crédito.

Abraço,
Eder.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Você acha que as regras de solvência para os fundos de pensão deveriam ser mais rigorosas?

De São Paulo, SP.

Alguns especialistas internacionais afirmam que tornar as regras de solvência mais rígidas para os fundos de pensão, apenas faria com que as empresas patrocinadoras colocassem capital de lado, sem beneficiar os membros dos planos de previdência.

Num debate público iniciado pela European Commission, na Europa, um regime de solvência “suis generis” está sendo considerado para os fundos de pensão.

Pode ser um desdobramento do conjunto de regras e exigências de capital mínimo às quais as seguradoras européias serão submetidas a partir de 2012, conhecidas por Solvency II. Quando entrar em vigor, a Solvency II obrigará as seguradoras a alertarem as autoridades caso o nível de cobertura de suas reservas (quantidade de dinheiro disponível para cobrir seus compromissos) caia abaixo de determinado nível.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Divórcio: como ficam os direitos do casal sobre o fundo de pensão?

De São Paulo, SP.

Você já parou para pensar a respeito dos direitos que cada cônjuge teria sobre a poupança do casal voltada para a aposentadoria, em caso de divórcio?

Como deveria ser dividido o dinheiro do plano de previdência complementar? A resposta segue o padrão da explicação preferida por 10 entre 10 professores dos cursos de mestrado: depende.

Esse direito pode variar dependendo do tipo de plano. Em certos casos, como nos planos de benefícios definidos (BD) um atuário independente precisará ser envolvido no cálculo dos valores.

Isso porque a acumulação de recursos nos planos BD não é linear como acontece nos planos de contribuição definida (CD), onde a conta se resume a divisão do saldo de conta acumulado.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Termina a participação do Brasil na Copa do Mundo de 2010





Deu em Johannesburg, Africa do Sul.


Como se diz Dunga em Holandês?R: Van Mimbora

Saldo: 1 Dunga, 11 Sonecas e 190 milhões de Zangados


Nada mais a declarar.

domingo, 4 de julho de 2010

Não deveriam deixar os participantes dos planos CD tomarem decisões de investimentos sozinhos?

Deu em Bruxelas, Bélgica.
O crescimento dos planos de contribuição definida (CD) tende a deixar as decisões de investimentos nas mãos de participantes com pouca educação financeira, alerta Paul Verdin da Solvay Business School, enquanto os fundos de pensão relutam em fornecer orientação com medo de serem responsabilizados legalmente.
Verdin, editor do livro intitulado Growth and Value Creation in Asset Management, publicado há alguns dias pela SimCorp StrategyLab, também chama a atenção para a necessidade de aumentar a educação financeira.
O livro menciona que os planos CD freqüentemente deixam as decisões de investimento a cargo dos participantes ao invés dos gestores de recursos do fundo de pensão tomarem tomarem essas decisões.
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