segunda-feira, 31 de agosto de 2020

TE CONTEI? COMO DESENHAR OS PLANOS DOS FUNDOS DE PENSÃO 3.0 “LIKE A PRO”



De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

Leva tempo para a sociedade assimilar mudanças de paradigma. Uns poucos conseguem enxergar as mudanças antes dos demais, são os que saem na frente e colhem os frutos. A maioria dos fundos de pensão atuais não está preparada para as novas relações de emprego que vieram com a reforma trabalhista de 2017, mas já deveriam estar se antecipando ao mundo pós-Covid-19 e criando novos tipos de plano, prevendo, por exemplo, o contrato intermitente.      

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

O contrato intermitente: alterna períodos de trabalho com inatividade, dá ao trabalhador os mesmos benefícios e direitos previstos em convenção coletiva e durante o tempo de inatividade ele fica livre para prestar serviços para outras empresas. No final de cada período de prestação recebe pagamento imediato da remuneração + valores proporcionais de 13º e férias (com 1/3 constitucional e repouso semanal remunerado). Passados 12 meses, tem direito a ferias. Pode ser convocado por qualquer meio de comunicação que informe a jornada, com 3 dias corridos de antecedênciao empregado pode respondê-la em até um dia útil – passado este prazo, seu silêncio significará recusa.

 

CONCLUSÃO: 

Esse é apenas um exemplo, tá ligado?


Grande abraço,

Eder.



Fonte:  Contrato de trabalho intermitente e conversão da MP 936 na Lei 14.020, escrito por Carlos Américo Freitas Pinho.



sexta-feira, 28 de agosto de 2020

FUNDOS DE PENSÃO MULTIPATROCINADOS: COMO AVANÇAR NO MERCADO DE PREVIDÊNCIA PÓS-PANDEMIA

 



De São Paulo, SP.


A primeira página dos cursos de administração ensina que estratégia não funciona sem estrutura e vice-versa. 

 

Ou seja, não adianta ter uma estratégia muito bem definida se você não tiver a estrutura adequada para implantá-la. Por outro lado, nem a melhor estrutura do mundo, com tecnologia de ponta, pessoas certas e recursos abundantes levará uma organização a atingir seus objetivos na ausência de uma boa estratégia.

 

Lucius Annaeus Seneca, filósofo que viveu na Roma do Século 4 a.c. e foi conselheiro do Imperador Nero, quando este assumiu o poder aos 16 anos de idade, tem uma frase que ilustra bem a necessidade de uma boa estratégia:

 

“Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir”

 

Algumas lições que essa pandemia está nos ensinando são valiosas e afetarão, daqui pra frente, a forma de atuação dos fundos de pensão multipatrocinados. 

 

Devido às grandes transformações no cenário econômico e social trazidas pelo Covid-19, muitas delas antecipando tendências que já estavam no radar, os multipatrocinados terão que apertar o botão de “reset” tanto de suas estratégias como de suas estruturas atuais. 

 

Segue uma lista, não exaustiva, de algumas das mudanças em curso:

 

1.    Transição para um mundo online 

Caíram as fronteiras que delimitavam o campo de atuação das antigas entidades fechadas de previdência complementar. Antigamente, a divulgação de um plano de benefícios era feita em uma sala ou auditório, reunindo os potenciais participantes, todos empregados da empresa patrocinadora. 

 

Agora, os potenciais participantes sejam eles empregados da patrocinadora, familiares dos empregados ou pessoas sem qualquer vínculo de emprego com a patrocinadora, estão dispersos geograficamente. Os empregados em home-office. Os familiares em casa. O resto, espalhado por aí. 

 

O que muda: os fundos de pensão precisarão ser capazes de converter novos participantes online, com estruturas de captação e manutenção de “clientes” totalmente diferentes das atuais. 

 

Dados da Majesco, uma InsureTech do Vale do Silício em São Francisco – EUA, baseados em ocorrências de 2019, mostraram que as interações digitais entre consumidor e prestador de serviços de seguros, ocorreram na proporção 250:1 em relação às interações face-a-face:

  • interações face-a-face ocorreram em média 1-2x / ano;
  • interações via centrais telefônicas ocorreram 5-10x / ano;
  • interações online ocorreram 7-10x / mês;
  • interação por smartphone ocorreram 20-30x / mês.


  

2.    Atração de talentos e competências até no mais alto nível

Em um momento em que o mercado está indo na direção contrária e ao invés de recrutar talentos proativamente há previsão de demissões, os fundos multipatrocinados terão que atrair talentos, mas agora terão que faze-lo de forma igualmente online.

 

No aspecto talentos, acho que vale a pena chamar a atenção para a necessidade dos fundos multipatrocinados criarem Comitês de Nomeação e Governança em seus Conselhos Deliberativos. Somente através de estruturas como essa será possível virar o jogo da governança. 

 

A era em que membros dos conselhos eram escolhidos com foco em pessoas está saindo de cena e dará lugar a escolha de conselheiros baseada nas competências e experiências necessárias para levar o fundo de pensão a enfrentar os desafios à frente. No Reino Unido, onde muitos supõe que os fundos de pensão contem com conselhos profissionalizados, um artigo recente dizia: “não há mais espaço para conselheiros que tragam apenas boa vontade, é preciso conselheiros que agreguem valor com suas experiências e vivencias na indústria de previdência complementar”.   

 

3.    Consolidação 

O movimento de consolidação de fundos de pensão, que já vem ocorrendo ao longo de mais de uma década, vai se acentuar. Não é exclusivo do Brasil onde chegamos a ter, no pico, 365 fundos de pensão e hoje temos 292 alguns dos quais em processo de liquidação. Na Holanda, dados do banco central apontam para uma redução de 75% na quantidade de fundos de pensão nos últimos 20 anos. Chegaram a existir 800 fundos de pensão, hoje há menos de 200. Na Austrália eram 7.000 fundos de pensão em 2006, número que foi reduzido para 2.000 em 2016 (matéria da I&PE: aqui).

 

Em um primeiro momento essa consolidação foi puxada por movimentos de M&A no mundo corporativo. Agora, será uma consequência de uma espécie de teoria da evolução aplicada aos fundos de pensão cujo modelo de negócios está ancorado em escala. Sobreviverão aqueles que entenderem que as coisas estão mudando e olharem para a frente, ao invés de se apegarem ao modo passado de fazer as coisas e continuarem pilotando a organização com o assento do motorista voltado para o vidro de trás. 

 

4.    Necessidade de investimentos significativos

As preferencias dos consumidores mudaram, novas tecnologias chegaram e os potenciais participantes e “patrocinadoras” dos fundos de pensão também não são mais os mesmos. Com estruturas voltadas para um problema que já não é mais o mesmo, os atuais fundos multipatocinados não serão capazes de alavancar sua performance operacional e tão pouco alcançar o potencial futuro de clientes se não fizerem grandes investimentos em pessoas, tecnologias e capacitação. Ganhos de eficiência são sempre possíveis, porém, requerem investimento em novas tecnologias e soluções.

 

5.    Uma outra governança

O sistema de reporte de informações unidirecional e de prestação de contas atual, nem de longe atenderá as necessidades dos participantes que estão chegando. Se antes a preocupação era apenas enviar informação ao participante, esse era o conceito de transparência, agora a relação terá que ser bidirecional. Vai implantar um novo perfil de investimentos? Não presuma que sabe o que é melhor para os participantes, vai ter que perguntar para eles. O fundo de pensão vai abraçar os princípios ESG? Não adianta apenas divulgar por aí, vai ter que criar um perfil de investimentos exclusivamente ESG porque os Millenials querem isso, a GenZ quer isso e até os mais velhos estão querendo isso.

 

Quem define onde, quando e como gerenciar o plano de previdência complementar hoje é o participante, o fundo de pensão que não entender isso vai ficar para trás.

 

Sabe o sistema de votação que seu fundo de pensão adota para eleger representantes de participantes para os conselhos? Pois é, sugiro pensar em novos usos para ele, além das eleições. Um sistema de votação do século XXI já existe, escrevi sobre isso aqui e aqui.

 

6.    Flexibilidade e insights dos dados

A época das soluções pasteurizadas está chegando ao fim. O novo participante quer diferenciação, velocidade e customização. Esquece aqueles planos que mais pareciam sair de uma linha de produção em massa. Os dados estão a um clique de distância, use-os e alavanque o conhecimento sobre os participantes através deles.

 

7.    Complexidade e segmentação

Imagine um banco em que todos os clientes têm as mesmas opções de investimento, tenham eles saldos de R$ 5 mil ou de R$ 5 milhões. É exatamente assim que os fundos de pensão tratam os atuais participantes. Se aplicarmos o principio de Pareto, 80% dos saldos de conta de planos de contribuição definida pertencem a 20% dos participantes. No entanto, os perfis de investimentos oferecidos são os mesmos, independentemente do saldo. Por que não ter a figura do “investidor qualificado”? Ou oferecer opções mais sofisticadas para saldos maiores? 

 

Há alguns anos cheguei a ler um artigo sobre planos de previdência nos EUA avaliando permitir que o participante montasse sua própria carteira de ações, como num home-broker. Não precisamos ir tão longe, mas alguma diferenciação seria bem-vinda.  

 

8.    Remuneração e gestão de terceiros

Nesse novo momento dos fundos de pensão, participantes darão lugar a consumidores, comunicação será parte do marketing e prestadores de serviço comporão um ecossistema de parceiros de negócio.

 

A criação da cultura de vendas para atração de novas “patrocinadoras” e de marketing para conversão de novos participantes terá, necessáriamente, que vir acompanhada de uma sólida estratégia e uma nova estrutura para isso. 

 

A figura abaixo sintetiza os vários componentes focados na relação com terceiros, parceiros de negócio e força de vendas que terão que ser definidos pelos fundos multipatrocinados que quiserem verdadeiramente crescer de modo sustentável.

 

Sem um olhar na direção apontada acima, os fundos de pensão multipatrocinados terão muita dificuldade para ganhar mercado e até mesmo, sobreviver. 

 

Fica a dica!

 

Grande abraço,

Eder. 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

TE CONTEI? O ALVO PREFERENCIAL DOS ATAQUES DE ENGENHARIA SOCIAL NOS FUNDOS DE PENSÃO DA INGLATERRA É DO SEXO MASCULINO NA CASA DOS 50



De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

O “Pensions Regulator”, órgão de fiscalização dos fundos de pensão ingleses, lançou uma campanha de comunicação chamada “ScamSmart” alertando os participantes contra esquemas fraudulentos que tentam convence-los a resgatar a poupança previdenciária nesses tempos de Covid-19. Desde 2017 as fraudes causaram perdas de £$ 30 milhões aos participantes, atacando saldos de menos de £$ 1 mil, mas também de £$ 500 mil. Entre as recomendações: “rejeite ofertas inesperadas para resgate ou portabilidade feitas online, pelas mídias sociais ou por telefone; verifique se a empresa por trás da oferta existe mesmo”. 

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

A campanha conta com ajuda de um astro do futebol inglês, depois que se descobriu que 43% dos torcedores de futebol prestes a se aposentarem, não tem a menor ideia de quanto acumularam em seus planos de previdência e 55% não sabem como checar a autenticidade de uma abordagem fraudulenta.    

 

CONCLUSÃO:

As autoridades de supervisão dos fundos de pensão do Reino Unido estão de parabéns. 


Grande abraço,

Eder.



Fonte: More than 30M lost to scams in three years 


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

TE CONTEI? COMO ANÚNCIOS DE EMPREGO PODEM SER USADOS POR FUNDOS DE PENSÃO PARA DEFINIR EM QUAL EMPRESA INVESTIR

 



De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

Estudo publicado em julho no jornal “Management Science” mostra que o nº de anúncios de emprego que uma empresa publica no seu website pode ser usado como indicador sobre sua performance financeira futura, com a vantagem de ser um indicador muito mais tempestivo: a busca por novos empregados começa em janeiro e as demonstrações financeiras só são publicadas no final do 1º Trimestre.

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

Uma empresa que contrata mais empregados antecipa o aumento de vendas e receitas futuras e o contrário também é verdadeiro, quando reduz o quadro, em geral não é bom sinal. O estudo mostrou que investidores institucionais têm comprado esse tipo de dado de empresas de “data-scraping”, é preciso sofisticação para saber usa-los. Pode-se esperar regulamentação em breve sobre o disclosure dessas informações nos relatórios das empresas, evitando que certos investidores tenham acesso a informações privilegiadas.    

 

CONCLUSÃO: 

O indicador também vale para as atividades no setor de previdência, então aí vai um spoiler: tenho notado muita atividade de contratação em alguns fundos multipatrocinados, fica a dica.

 

Estudo completo: aqui

 

Grande abraço,


Fonte: Savvy Investors Look to Job Postings to Predict a Company's Performance, escrito por Daisy Maxey



terça-feira, 25 de agosto de 2020

TE CONTEI? A 数字货币 VAI SUBSTITUIR O 人民币 CONHECIDO POPULARMENTE POR 元



De São Palo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO:  

A China esta correndo com sua versão de moeda digital, ampliou os testes para múltiplas cidades e pode estende-la para Hong Kong e Macau, então o banco central americano (FED) colocou urgência no desenvolvimento da sua CBDC temendo perder a supremacia do dólar como moeda global.

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

Moedas digitais fornecerão aos governos novas ferramentas para estimular a economia, permitindo aos bancos centrais: (i) envio mais rápido e eficiente de estímulo econômico diretamente para a população; (ii) credito de juros para consumidores que tenham moeda digital para aumentar o consumo, forma mais eficiente que juros negativos. Menos de 0,5% do pacote americano de US$ 600 bilhões alcançou cidadãos e pequenos negócios, mas não é só lá. Aqui em casa descobrimos que nossa faxineira não tem conta em banco, estamos ajudando com envio de dinheiro para conta do filho dela, menor aprendiz em uma indústria.   

 

CONCLUSÃO: 

Moedas digitais dos bancos centrais (CBDC) se juntarão às criptomoedas e revolucionarão os meios de pagamento, aumentando a inclusão financeira, investimentos, poupança e consumo. 


Grande abraço,

Eder.

 


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

TE CONTEI? A GESTÃO DE RISCOS DE TERCEIROS PRECISA ESTAR NO RADAR DOS CONSELHOS DOS FUNDOS DE PENSÃO



 

De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

No cenário atual, em que praticamente tudo esta sendo feito a distância, o processo de contratação de terceiros em muitas organizações passou a ser agilizado, sem a condução de uma “due diligence” (avaliação) apropriada. Semana passada recebi esse relatório: aqui, da Navex Global, uma empresa americana que trabalha com softwares para gestão integrada de compliance e riscos de negócios. Eles chamam a atenção para o risco de terceiros e o devastador efeito que pode ter na reputação e sustentabilidade financeira de uma organização.  

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE:  

Das cinco maiores multas aplicadas recentemente em organizações por casos de corrupção, duas ocorreram em empresas com sede no Brasil: US$ 3,5 bilhões em 2016 e US$ 1,78 bilhões em 2018. Além disso, o Brasil é um dos países com maior nº de investigações pela FCPA – Foreign Corrupt Practices Act, uma lei federal americana que combate suborno e corrupção no exterior. 

 

CONCLUSÃO: 

A gestão de todo o espectro de riscos - seja de pessoas, regulatórios ou de negócios - faz parte do dever fiduciário dos conselhos. Crie uma forte cultura ética em seu fundo de pensão.   


Grande abraço,

Eder. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

TE CONTEI? A GOVERNANÇA “ON-OFF” VAI FICAR PRA TRÁS NOS FUNDOS DE PENSÃO, CHEGOU A “GOVERNANÇA CONTÍNUA”



De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

Até mar-2020 a governança dos fundos de pensão acontecia em reuniões presenciais do conselho, mensais ou trimestrais, uma extraordinária aqui outra ali, duração de 4 ou 5 horas, conversas sobre amenidades nos curtos intervalos para café. Ocasionalmente, uma conferência telefônica para assuntos urgentes. As agendas acomodando a disponibilidade de conselheiros ocupados com suas outras atividades prioritárias, seus empregos permanentes, sem ligação com previdência. Esse modelo de “governança intermitente” está com os dias contados.


PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

O Covid-19 mostrou que o mundo virtual leva a interações mais eficientes. As reuniões agora duram 2 ou 3 horas. Follow-ups constantes de ½ hora dão conta do recado nas urgências. O mais importante: os conselheiros perceberam que uma boa tomada de decisão não pode prescindir do conhecimento especializado de profissionais que atuam 24x7 no mundo da previdência. 

CONCLUSÃO: 

Passada a pandemia, conselheiros independentes ajudarão a revolucionar os fundos de pensão e a elevar a régua da governança. A mobilização passará a ser permanente. É a era da “governança contínua” :)


Grande abraço,

Eder.



Fonte: “The dawn of a continuous governance approach”, Roger Mattingly


quinta-feira, 20 de agosto de 2020

TE CONTEI? NÃO É O CONHECIMENTO EM SI QUE FAZ A DIFERENÇA, LEMBRE-SE DISSO AO BUSCA-LO

 


De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

Todos os demais fatores mantidos constantes, pessoas com mais conhecimento são melhores em resolver problemas e tomar decisões do que aquelas com menos conhecimento. Porem, isso não se deve ao conhecimento em si, mas sim aos padrões que eles vão construindo ao longo dos anos sobre nossa forma de raciocinar. Mais frequentemente do que imaginamos, não é aquilo que desconhecemos que nos leva a tomar decisões ruins, mas sim o que fazemos com aquilo que sabemos.

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

Melhorar nossa forma de raciocinar pode nos ajudar a fazer escolhas melhores, porque a maioria de nossas decisões ocorre de forma automática e inconsciente. Isso é que causa mal-entendidos e nos leva a erros. Os verdadeiros pensadores buscam continuamente aprofundar o domínio do básico – adquirem novo conhecimento, modificam o existente e descartam o antigo que se torna irrelevante.  

 

CONCLUSÃO: 

Mais importante que o conhecimento é como você faz uso dele, lembre-se disso no seu proximo webinar.


Grande abraço,

Eder.



Fonte: 

https://medium.com/personal-growth/the-golden-rules-of-effective-thinking-lessons-from-descartes-and-darwin-6db6da5b8409



quarta-feira, 19 de agosto de 2020

TE CONTEI? O QUE SIGNIFICA O S&P 500 TER FECHADO ONTEM ACIMA DO PATAMAR DE 19-FEV E A NASDAQ ESTAR EM ALTA RECORDE

 



 


De São Paulo, SP.


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO: 

Um dos mais importantes índices de bolsa americana, o S&P 500, ultrapassou ontem o recorde de 3.386 pontos que havia sido atingido antes da pandemia. A Nasdaq, que havia sido a 1ª a se recuperar e batido um novo recorde há poucas semanas, continua em alta graças as ações das cias de tecnologia. Tudo isso com desemprego recorde nos EUA e uma economia devastada.

 

PORQUE ISSO É IMPORTANTE: 

Antes que você comemore, deixe-me dizer que essa é a 3ª vez que acontece esse desacoplamento entre o mercado financeiro e a economia real (gráfico abaixo): ano 2000 levou o mundo à crise financeira com o estouro da Nasdaq, foi a bolha das empresas “.com”; em 2008 levou a economia global à recessão com o estouro da bolha dos empréstimos imobiliários (subprime); a bolha do Covid-19 agora ...? 

 

CONCLUSÃO: 

empregos, crescimento econômico, aumento do PIB e prosperidade acontecem no mundo real, não no mercado financeiro. Apertem os cintos!


Grande abraço,

Eder.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

TE CONTEI? O FUTURO DO RH SERA BEM DIFERENTE DO QUE VOCÊ IMAGINA, SUA EMPRESA DE CONSULTORIA ESTÁ PREPARADA?

 


De São Paulo, SP.

 

O QUE ESTÁ ACONTECENDO: 

O “Centro para o Futuro do Trabalho e do Ambiente de Trabalho” da Cognizant reuniu 100 CHROs, CLOs e VP da área de talentos. O que eles vislumbram para a evolução do papel do RH nos próximos 10 anos foi resumido em 21 novas posições (gráfico acima). Coisas tipo: Diretor de Bem-Estar; Gerente de Viés-Humano e outras posições fazem parte do cardápio. 

 

POR QUE ISSO É IMPORTANTE: 

Essas novas funções parecem ser uma resposta do RH para os desafios atuais. A saúde mental, emocional, espiritual e física do empregado estão desgastadas nesse mundo com reuniões virtuais? O Diretor de Bem-Estar cuida do assunto. A desigualdade, discriminação sistêmica e necessidade de pertencimento do empregado no ambiente de trabalho são um problema? Chama o Diretor de Viés-Humano para cuidar da diversidade & inclusão. Futurologia? Nem tanto, o “JFK Medical Center” e a “The New School” estão anunciando vaga para Diretor de Bem-Estar ... você se habilita?

 

CONCLUSÃO: 

Prever o futuro é muito difícil, porque o futuro sempre vem embrulhado no passado. Falarei sobre isso no dia 25/agosto no curso “EFPC 3.0 na Economia da Longevidade, compre seu ticket lá na estação ABRAPP. 


Grande abraço,

Eder.

 

 

Fonte: https://bit.ly/2Q3fF23

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