sábado, 31 de maio de 2025

A “JANELA DE OVERTONE” APONTA UM CAMINHO PARA LEVAR AS PESSOAS A POUPAR EM BUSCA DE SEGURANÇA FINANCEIRA



De Sāo Paulo, SP.


Você já ouviu falar de Joseph P. Overton (1960-2003)?

Joe Overton – como se tornou conhecido – foi um cientista político americano que viveu entre 1960 e 2003. Ele criou um modelo para explicar de forma mais clara e simples, a maneira que as mudanças ocorrem por meio da política.

Nos anos 90 Overtone tentava levantar fundos para criar um Think-Tank, mas as pessoas não entendiam o papel dessas instituições de pesquisa e influência social.

Então, para explicar aos potenciais doadores seu objetivo e mostrar o trabalho de um Think-Tank, ele criou um conceito que ficou conhecido por Janela de Overton, assim batizado por Joseph Lehman, um colega de profissão, após sua morte trágica em um acidente aéreo.

Overton explicava que políticos são seguidores, não líderes. Como os políticos desejam a reeleição, eles dão atenção apenas às propostas populares entre os eleitores.

Uma idéia impopular? Nem pensar! Sem chance de prosperar. Por ser considerada um suicídio político, está fora da janela de possibilidades.

Por isso, Overtone falava que o trabalho de um Think-Tank nāo é convencer políticos e sim convencer seus eleitores.

Essas instituições fazem uso de pesquisas, artigos, vídeos, produção de conteúdos e até meios jurídicos, para mudar a “janela de possibilidades políticas”, transformando ideias ou propostas completamente impopulares, em algo aceitável.

Você não consegue convencer um político a nāo buscar responder à vontade do povo, mas você sempre pode convencer as pessoas a tomarem lado em uma discussão.

A melhor forma de tornar algo considerado impensável em uma lei popular, nāo é por meio de política publica, mas a partir da cultura, com músicas, filmes e séries.

Primeiro, algo que era impensável é normalizado, depois transformado em lei. Há dez anos os pronomes indefinidos, simplesmente inventados na língua portuguesa - tipo “elu” ao invés de ele e ela - não passavam de um thread da contracultura nas mídias sociais.

Hoje, professores do ensino médio são hostilizados por ensinarem que o pronome neutro não existe, enquanto tribunais derrubam leis que buscam impedir o ensino incorreto da língua portuguesa.

Algumas vertentes políticas entenderam que para mudar uma sociedade ou uma nação, seu trabalho precisa ser feito no âmbito da cultura e da educação, nāo por força de leis.

Como toda ferramenta, a Janela de Overtone é um conceito poderoso, que pode ser usado para o bem ou para o mal. Para disseminar os bons valores, ideias e sentimentos ou para tentar mudar o coração e opinião das pessoas em sentido contrário.



O mundo precisa mais de ...

Em outubro de 2003 a biblioteca do Mackinac Center for Public Policy deu à sua biblioteca o nome de Joseph P. Overton e em uma das paredes, uma placa descreve o trecho de um discurso feito em seu funeral, falando da essência impecável de seu caráter. 

Começa com "O mundo precisa mais de ...":

O mundo precisa de mais homens que não tenham um preço pelo qual possam ser comprados; que não tomem empréstimos com base na integridade para pagar pela conveniência; que tenham suas prioridades bem definidas e em ordem; cujo aperto de mão seja um contrato rígido; que não tenham medo de correr riscos para promover o que é certo; e que sejam honestos tanto em assuntos pequenos como nos grandes

O mundo precisa de mais homens cujas ambições sejam suficientemente grandes para incluir outros; que saibam ganhar com graça e perder com dignidade; que não acreditem que astúcia, dissimulação e crueldade sejam as três chaves do sucesso; que ainda tenham amigos que fizeram há vinte anos; que coloquem o princípio e a consistência acima da política ou do progresso pessoal; e que não tenham medo de ir contra a corrente da opinião popular.

O mundo precisa de mais homens que não abandonem o que é certo apenas para obter consenso porque isso os faz parecer bons; que saibam o quanto é importante dar o exemplo e não gritar ordens; que não te peçam para fazer algo que eles próprios não fariam; que trabalhem para transformar até as circunstâncias mais adversas em oportunidades para aprender e melhorar; e que amem até mesmo aqueles que lhes fizeram alguma injustiça ou lhes cometeram contrariedades.

O mundo, em outras palavras, precisa de mais líderes verdadeiros. Mais especificamente, o mundo precisa de mais Joes Overtons.

Mudança de hábito por meio da cultura

Se você concorda que o caminho apontado pela Janela de Overtone tem poder transformador, esse pode ser um caminho para levar as pessoas a criarem o hábito de poupar.

O programa de entrevistas TECONTEI? (https://www.youtube.com/@TECONTEI_GO_), cuja primeira temporada foi ao ar entre janeiro-maio de 2025, faz parte de um movimento de transformação de hábitos e e convencimento das pessoas comuns a poupar para o futuro.

Quer contribuir para esse propósito nobre? Podemos sonhar pequeno ou sonhar grande. Buscamos patrocínio para novas temporadas do programa de entrevistas TECONTEI?, mas também podemos sonhar grande e criar um instituto de pesquisas, um Think-Tank, voltado para prover segurança financeira futura aos brasileiros comuns.

Entāo, o que me diz? Vamos nessa ...?

Grande abraço,

Eder.


Opiniōes: Todas minhas | Fontes: “A Janela de Overton”, produzido pela Brasil Paralelo.


terça-feira, 27 de maio de 2025

A MARCA CONSTRÓI UMA PROMESSA, MAS O QUE ACONTECE EM PREVIDENCIA COMPLEMENTAR, QUANDO ELA NĀO É CUMPRIDA?



De Sāo Paulo, SP.


Deixe-me fazer um paralelo. Quão feliz você se sente quando compra o hamburger que viu numa foto mostrada na propaganda de uma das inúmeras cadeias de fast food e descobre que o hamburger de verdade, aquele que você recebe no balcão, é totalmente diferente, é muito menor e incrivelmente feio?

Você fica ressentido, se sente enganado, como se tivessem se aproveitado de você de alguma forma?

Isso levanta uma questão fascinante:

Qual o papel da publicidade na experiência do cliente e por que existe uma desconexão tão grande entre os anúncios que vemos e o que realmente recebemos como cliente?

Em outras palavras, por que existe uma desconexão entre o que é anunciado e a experiência real do cliente e o que pode ser feito?

Lacuna na expectativa - quando as promessas não batem com a realidade

Propaganda tem poder! Molda percepções, desperta emoções, cria expectativas e é aí que reside o perigo.

Se a equipe de marketing de uma organização pinta uma imagem idílica de sua marca, mas o produto ou serviço real não corresponde a ela, os clientes podem se sentir decepcionados, o que não é um bom começo para sua experiência como cliente.

Por que isso acontece? O primeiro motivo é a falta de comprometimento real da equipe sênior da organização, com a marca. Geralmente, a marca faz uma promessa ao mercado e a experiência do cliente cumpre a promessa.

Em outras palavras, a marca é o veículo estratégico e o papel do produto/serviço é atender as expectativas com a experiência do cliente, algo que não acontece com uma frequência maior do que supomos.

O segundo problema são os silos. Os profissionais de propaganda & marketing daS empresaS contratam agências de publicidade e criam ótimos conceitos, muitas vezes desconectados da realidade.

A equipe de propaganda & marketing se concentra no engajamento e na persuasão, enquanto a equipe de experiência do cliente (atendimento) lida com as consequências.

O que ambas deveriam fazer é assegurar que a marca apresentada na publicidade se manifeste na experiência dos clientes (CX), exatamente da maneira divulgada.

O papel da publicidade / comunicação na CX

Publicidade não tem a ver só com vender produtos e serviços: tem a ver com moldar perceções e muitas vezes isso significa apresentar versões idealizadas daquilo que deveria ser a experiência do cliente.

Quando a experiência real do cliente não corresponde, surge a decepção.

O perigo é que as empresas sempre acham que podem consertar os problemas de perceção investindo em mais publicidade / comunicação. No entanto, se a experiência do cliente está fundamentalmente corrompida, isso é o mesmo que jogar gasolina no fogo, ao invés de extingui-lo.

Por isso as melhores marcas integram propaganda & marketing com CX numa estratégia única e coesa. Ao invés de fazer promessas vazias, elas estabelecem expectativas realistas e as cumprem.

Fechando a lacuna da expectativa

Como assegurar que publicidade e experiência do cliente andem juntas, ao invés de caminharem em direções opostas?

1. Alinhamento da marca com a CX: tudo se alinha quando a estratégia da marca direciona o desenvolvimento do produto, desenho do serviço e marketing. As empresas centradas no cliente veem CX e marketing como dois lados da mesma moeda.

2. Pare de superestimar a experiencia: clientes preferem ser agradavelmente surpreendidos do que amargamente desapontados. Ao invés de superestimar sua solução, estabeleça expectativas honestas e realistas, depois as supere.

3. Faça marketing e CX falarem entre eles: frequentemente as equipes de marketing e de CX operam em mundos diferentes. Traga-os para o mesmo universo. Os profissionais de marketing podem criar mensagens mais autênticas se compreenderem a experiência real do cliente. Da mesma forma, as equipes de CX devem estar cientes do que está sendo prometido para que possam cumpri-lo.

4. Use insights do cliente para direcionar tanto a publicidade quanto a CX: entender porque os clientes compram (ou não) deveria alimentar tanto a estratégia de publicidade como a CX. Se as pesquisas mostram que os clientes valorizam a facilidade de uso, então, a mensagem de marketing e o serviço real devem refletir isso.

5. Mensure as coisas certas: campanhas de publicidade são avaliadas com base em métricas de engajamento – cliques, likes, impressões. Mas e a satisfação do cliente após a compra? As marcas deveriam rastrear se as expectativas criadas pelo marketing estao alinhadas com o sentimento pós-compra.

Marcas e promessas em previdência complementar

A questão é a seguinte: se o seu fundo de pensão gasta milhões fazendo um movimento de rebranding – criando um novo nome, um novo logo e mudando a identidade visual - mas a experiência do participante é de insegurança financeira nas idades mais avançadas, você não está construindo uma marca — está apenas administrando uma cara fábrica de desilusões.

Então, vamos fechar a lacuna?

Garanta que a promessa para os participantes de que eles terão um futuro financeiramente seguro, não seja apenas um conto de fadas — faça uma promessa que você possa cumprir.

A melhor marca de fundo de pensão não é o que os dirigentes dizem sobre ela — é o que os participantes dizem quando eles não estão presente!

Aqui vai de novo um video sobre rebranding de fundos de pensāo, que publiquei um tempo atrás:

Grande abraço,

Eder.


Opiniōes: Todas minhas | Fonte: “The Brand Builds The Promise: Customer Experience DOES NOT Deliver! Why?”, escrito por Colin Shaw.


A GRANDE MUDANÇA




De Sāo Paulo, SP.


O desafio dos fundos de pensão nāo é mais atrair participantes – o desafio é permanecer relevantes. Na era das plataformas, nāo é mais infraestrutura que conta, mas sim, distribuição. 

Como os fundos de pensão poderiam se ajustar? Na transição para a economia de plataformas, o fator de sucesso deixa de ser a propriedade da infraestrutura e se desloca para a relação com o participante.

Por várias décadas os fundos de pensão se estruturaram com foco em sistemas de back-end para gestão e controle dos participantes – hoje, o que importa são as soluções de front-end. 

Back-end: sāo os softwares e a infraestrutura que lidam com o processamento, armazenamento e comunicação com o banco de dados, tudo o que o usuário final não vê. É o "coração" que faz as aplicações funcionarem, desde a autenticação dos usuários, o tratamento dos dados,até a geração de resultados. 

Front-end: é o que os participantes veem, os sistemas com os quais interagem diretamente, como interfaces visuais e demais elementos que compõe a experiência do usuário. São responsáveis por tornar a informação acessível e utilizável, através de design e funcionalidades que facilitam a interação. 

É inevitável que os fundos de pensão tenham que se adaptar a essa nova realidade e para isso, deveriam estar desenvolvendo uma estratégia de plataformas. Porém, tamanho, mercado e regulamentação os impede de copiar e seguir a mesma receita das bigtechs. 

O que fazer?

Como ponto de partida, deveriam mudar a integração vertical focada no produto plano de previdência complementar, para uma configuração aberta que se baseie na integração da oferta de soluções de terceiros, por meio de APIs.

É fundamental criar uma estratégia bem orquestrada interconectando produtos e serviços - não necessariamente seus, mas de um ecossistema externo de soluções. 

Quanto mais os fundos de pensão forem bem-sucedidos nessa estratégia, mais participarão do dia a dia de seus participantes, resultando em novos pools de receita.

Uma arquitetura baseada em microsserviços pode fornecer flexibilidade e velocidade, além daquilo que seria requerido para os fundos de pensão terem uma nova infraestrutura:

  • Pequenos serviços autônomos, cada um focado em um domínio distinto do negócio;
  • Integração plug-and-play com as ofertas dos parceiros de negócios, sem a necessidade de reescrever sistemas básicos;
  • Experimentação acelerada de inovações e menor tempo de lançamento das soluções. 
  • Personalização das experiências permitindo pivotar rapidamente.

As mudanças estão chegando!

Nāo adianta ter estratégia se nāo tiver estrutura, assim como nāo adianta ter estrutura, se nāo tiver estratégia ...


Grande abraço,

Eder.


Opiniōes: Todas minhas | Fonte: “Banking and Fintechs”, escrito por Panagiotis Kriaris.


A ERA DO MULTIPLO TRABALHO CHEGOU – SEU FUNDO DE PENSĀO ESTÁ PREPARADO?



De Såo Paulo, SP.


Seja por necessidade, motivação para viver um estilo de vida mais flexível ou dificuldade de recolocação no mercado, ter múltiplos vínculos de trabalho já é uma realidade no mercado.

As relações de trabalho continuam a evoluir, seja porque as pessoas reavaliaram suas prioridades após o susto da pandemia do Covid-19, seja pelas transformações do local de trabalho (escritórios) ou moldadas por novas dinâmica sociais.

Ter vários fluxos de receita não é mais característica de apenas um subconjunto da população. Isso tem se tornando uma prática cada vez mais comum no mercado de trabalho.

Essa prática vem transformando a maneira que as pessoas desenvolvem suas carreiras, equilibram vida profissional com vida pessoal e .... planejam sua segurança financeira nas idades mais avançadas, i.e., poupam para o futuro.

Fotografia do mercado de trabalho

Apesar do saldo positivo na criação de empregos nos EUA em 2025, mais de 25 mil trabalhadores perderam o emprego em empresas de tecnologia como Meta, HP, TikTok e Block. No Brasil, a despeito do saldo positivo de 654 mil vagas, entre admissões e desligamentos, no 1º trimestre do ano a taxa de desemprego subiu para 7%, acima dos 6,2% registrados no trimestre anterior.


Credito de Imagem: Shutterstock


Como resposta para o crescimento da incerteza no mercado de trabalho, nota-se a tendencia das pessoas manterem múltiplos empregos.

Quase ¾ dos americanos tem procurado uma fonte secundária de renda para se proteger do aumento do custo de vida e de uma eventual demissão. Trinta e nove porcento fazem trabalho como freelance ou mantém paralelamente outra atividade remunerada, enquanto 32% têm um segundo emprego formal com outro empregador.

No Brasil, uma pesquisa de agosto de 2024 feita pela Hostinger mostrou que 60% dos brasileiros possuem dois ou mais empregos | atividades remuneradas.

As pessoas veem os múltiplos empregos como uma oportunidade para o desenvolvimento de novas capacitações e para adquirir novos conhecimentos. A versatilidade é considerada importante em uma época de incertezas na economia e no mercado de trabalho.

Quase 18% dos americanos que mantem um trabalho paralelo, buscam desenvolver adaptabilidade, de olho em suas carreiras futuras. Esse percentual pula para 44% quando se trata da Geração Z, apontando para onde essa prática deverá caminhar.

Necessidade de adaptar os fundos de pensão

Os planos de previdência complementar corporativos foram desenvolvidos na era do emprego único, formal, de vida toda. Não estão preparados para essa nova realidade, na qual os empregados mantem simultaneamente múltiplas fontes de renda, com diferentes empregadores.

Se os empregadores quiserem fazer parte dessa transformação do mercado de trabalho, precisarão redesenhar seus produtos de previdência complementar e adaptar seus fundos de pensão à essa nova dinâmica do mercado de trabalho.

Reconhecer, aceitar e apoiar essa mudança é essencial para construir fundos de pensāo resilientes e preparados para o futuro.

Seu fundo de pensão, tá ligado?

Grande abraço,

Eder.


Opiniōes: Todas minhas | Fonte: “The side hustle revolution: More workers than ever juggle multiple jobs”, escrito por Sandra Moran.


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