De São Paulo, SP.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO:
Diante do movimento de consolidação de planos de previdência complementar ao redor do mundo envolvendo diversos processos de seleção de fundos multipatrocinados, é fundamental ter cuidado com conflitos de interesse nas decisões dos conselhos. A pergunta do poeta romano Juvenal reflete esse receio: “Quem há de vigiar os próprios vigilantes?”. A resposta: códigos de conduta e normas de governança, a quem cabe assegurar isenção nas escolhas de provedores e transferência de centenas de milhões | bilhões de reais.
POR QUÊ ISSO É IMPORTANTE:
No início de toda reunião o presidente do colegiado deveria perguntar: existe algum conflito de interesse nas decisões que tomaremos, que deva ser declarado? Quando um conselheiro, principalmente os profissionais e independentes, atuam ou tem relacionamento com o fundo originário e o destinatário do plano, é importante que isso seja declarado e entendido logo no início das discussões. O mesmo vale para firmas de consultoria atuando nas duas pontas da transação.
CONCLUSÃO:
Apesar de parecer fácil, na pratica isso é muito mais difícil e declarar possíveis conflitos não significa excluir o conselheiro da reunião, mas sim dar mais transparência às decisões.
Grande abraço,
Eder.
Fonte: "Professional Trustees: Quis custodies ipsos custodies?", escrito por Stephanie Hawthorn.
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